«É confortador o facto de o Senhor Jesus, nosso Salvador, aquele que se
ofereceu como expiação pelos nossos pecados, ser, igualmente, o nosso
amado Mestre.
A verdade é que todos aqueles cujas vidas foram redimidas pelo sangue do
Cordeiro, e cuja transformação moral e espiritual tem sido,
eficazmente, realizada pelo espírito santo, encontram em Cristo, isto é,
por meio da sua Palavra, orientações sólidas e confiáveis para os
desafios diários.
Sem reservas, o Senhor Jesus apresentou-se perante os seus discípulos
como o “bom” pastor, assim como o “único” caminho que leva a Deus.
Aqui, no texto da nossa reflexão, assume-se como aquele que garante o
verdadeiro alívio, que proporciona descanso a todos os que, em
consciência e com humildade, reconhecem que carregam sobre si um fardo
insuportável.
O desafio (ou convite) feito pelo Senhor Jesus apoia-se no seu caráter e nas suas qualidades pessoais.
Ele identifica-se como “manso” e “humilde” de coração, o que significa
ser possuidor de uma tranquilidade interior, que não se deixa perturbar,
qualquer que seja a situação. Por outras palavras, ele reconhecia-se
(com toda a razão) como alguém possuidor de um “brando génio”, simples e
pacífico.
Uma pessoa humilde é aquela que tem “os pés bem assentes na terra”;
alguém que não necessita criar uma dupla personalidade fingindo ser o
que não é.
O que se destaca neste discurso, empolgante e desafiador, é a afirmação
de que todos aqueles que estiverem dispostos a aliviar o fardo da sua
vida, devem “matricular-se na escola” do incomparável Mestre.
Aprender, neste contexto, quer dizer “assumir o compromisso de fazer-se
discípulo” ou “tornar-se discípulo” de alguém, o que implica,
necessariamente, aceitar a orientação do instrutor, do Mestre.
Não admira, pois, que na fé cristã todos os crentes sejam considerados
“discípulos” do único Mestre qualificado para os ensinar, alguém
totalmente confiável, que é o Senhor Jesus.
O desafio, portanto, é imitar o Mestre na sua atitude mansa de
liderança, e na proximidade com que abordava os seus alunos, com um
elevado grau de humildade.
Todos os crentes (cristãos) estão obrigados, ou melhor, condicionados, a
seguir o exemplo do seu Senhor e Mestre, cuja vida foi vivida em prol e
ao serviço dos outros, partindo da premissa de que o amor aos outros é a
inegável evidência do amor a Deus.
A lição para todos nós é que, em todas as áreas da nossas vida, devemos
agir como aquele que é o nosso exemplo maior, fazendo tudo sem
arrogância, sem nenhuma inclinação para a violência, seja ela
psicológica, emocional, verbal ou física.
Que a nossa confiança nos ensinos do bom Mestre, registados nas Sagradas
Escrituras, aumente cada vez mais, treinando o nosso caráter, de modo a
tornar-se mais parecido com o daquele que tudo faz com mansidão e com
humildade.
Soli Deo Gloria! »
(Pastor Samuel Quimputo)
Igreja Ev. Baptista de Sete - Rios - Lisboa
2 comentários:
Olá Viviana.
"Que a nossa confiança nos ensinos do bom Mestre, registados nas Sagradas Escrituras, aumente cada vez mais em nós".
Digo: Amen! querida Rosa.
Como somos abençoadas por conhecermos a Palavra Sagrada!
Façamos dela o nosso manual de conduta.
Um abraço
Viviana
Enviar um comentário