Não lhe deram defensor
nem tempo de descansar.
De Herodes para Pilatos
O fizeram cminhar.
Viu-se até abandonado
por amigos e irmãos,
quando na sua varanda,
Pilatos lavou as mãos.
Com a coroa de espinhos
e um falso manto real,
cuspido, esbofeteado,
a ninguém quis fazer mal!
A Pedro, que se esqueceu
na cozinha de Caifás,
havia Jesus predito:
«Três vezes me negarás.»
Realmente, por três vezes,
alguém disse: «És galileu !»
e ele, negando a pés juntos,
aquele aviso esqueceu.
Logo assim que por três vezes
acabava de jurar;
cantou o galo...então Pedro
seu pecado foi chorar.
Entretanto Jesus Cristo,
o Divino Salvador,
era condenado à morte
qual perigoso malfeitor!
Aquele povo inconstante
que o havia festejado
gritava agora a Pilatos:
«Que seja crucificado!»
Muitidão desordenada
grande injustiça lhe faz,
pedido a morte do Justo
e lhe soltem Barrabás.
Cai jesus com o madeiro
no doloroso caminho.
Só o ajuda o Cireneu,
que a isso o força o povinho.
Leva Cristo a sua cruz
por entre imprecações
da gentalha, que o pregou
no meio de dois ladrões
Um ladrão impenitente
contra Cristo blasfemou,
mas o outro arrependido,
a Sua Graça implorou.
Eis um pobre pecador
por fé salvo do Juízo:
«Hoje, diz Jesus, serás
comigo no Paraíso
Pendurado no madeiro
o seu amor não descai.
«Eles não sabem que fazem,
diz Jesus, perdoa, Pai"»
(No livro - A Bíblia em Verso - Uma obra do pastor Eduardo Henriques Moreira)
Querendo-o Deus, continua na próxima semana.
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