O semeador semeando. Fonte da imagem:https://insightscristaos.com/ |
«Ninguém espere, um dia, anular a sua colheita ou modificar os seus frutos, porque «a seu tempo», cada um colherá o bem ou o mal que houver semeado.
Colhe-se proporcionalmente ao que se semeia
Resta-nos acrescentar que, o que acontece no aspecto qualitativo, colhendo-se aquilo que se semeia, dá-se também no aspecto quantitativo, isto é, «quem semeis pouco, pouco ceifará, e quem semeia em abundância, em abundância também ceifará*. Há uma relação matemática de proporcionalidade entre o que se semeia e o que se colhe. Conforme a quantidade de semente, assim será a dos frutos recolhidos; conforme a extensão da lavoura, assim será a grandeza da colheita; quanto maiores os investimentos, mais vastos os resultados; quanto mais sacrifícios se fizerem na sementeira, maiores alegrias se terão na colheita. Há quem faça searas pequenas e depois fique triste pela colheita insignificante. O ano correu de feição, anunciando bons resultados. O tempo chega: ceifa-se, debulha-se, mede-se o trigo e o rosto do agricultor espelha tristeza. Ele comenta: «Tão pouco! Que pena! O ano foi tão bom que poderia ter colhido muito mais! ». Poderia, é verdade, se tivesse semeado muito mais; mas não semeou. Semeou pouco, pouco também pôde colher, a despeito de todas as condições favoráveis.»
(Pastor Dr. João António Marques - no livro - Olhai para os Lírios da Campo)
Nota pessoal:
Este amado pastor, com quem lidei de perto, já "descansa dos seus trabalhos e, as suas obras seguiram-no". Deixou-nos bons livros, os quais gosto muito de ler e partilhar.
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