Chuva, vista da minha janela. |
Chuva
Chove uma grossa chuva inesperada,
Que a tarde não pediu mas agradece.
Chove na rua, já de si molhada
Duma vida que é chuva e não parece.
Chove, grossa e constante,
Uma paz que há-de ser
Uma gota invisível e distante
Na janela a escorrer.
(Miguel Torga - no livro - Poesia Completa I)
2 comentários:
Olá Viviana.
Lindo o poema.
A chuvinha, sem fazer estragos, é sempre preciosa.
Se bem que por estes dias, não a desejamos muito, senão, lá se vão as uvas e a vindima do sr. Hélder.
Viviana, tenha uma tranquila noite.
Abraços
Querida Rosa
Nunca é demais publicar Miguel Torga!
É, desde a minha adolescência, o meu poeta preferido.
Infelizmente, parece estar a ficar um pouco esquecido.
Quanto à preciosa chuvinha...que Deus a mande quando for precisa.
O meu abraço
Viviana
Enviar um comentário