Um lugar aprazível da bela Sintra. |
MANHÃ DE OUTONO NUM PALÁCIO DE SINTRA
Um brilho de azulejo e de folhagem
povoa o palácio que um jovem rei trocou
Pela morte frontal no descampado.
Ele não quis ouvir o alaúde dos dias
Seu ombro sacudiu a frescura das salas
Sua mão rejeitou o sussurro das águas
Mas o pequeno palácio é nítido - sem nenhum fantasma -
Sua sombra é clara como a sombra de um palmar
No seu pátio canta um alvoroço de início
Em suas águas brilha a juventude do tempo.
(Sophia de Mello Breyner Andresen - no livro - OBRA POÉTICA II)
2 comentários:
Olá Viviana.
O poema é lindinho (como diz a Viviana) mas a foto é o ainda mais.
A natureza gosta de nos brindar com a sua beleza...
Viviana, tenham uma boa noite
Abraços.
Querida Rosa:
Sim, minha boa amiga, a Natureza revela quem a criou e, porquê a criou!
É "todinha" para nós!
Os seres por Ele mais amados!
E é só uma pequenina amostra do quanto Ele tem reservado para nós, mais à frente.
Daí...eu amá-lo tanto...
Deus, é a minha melhor porção na vida!
Para Ele, toda a adoração e louvor.
O meu abraço, amiga
Viviana
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