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“Pois todos ficaram aterrados à vista dele. Mas logo lhes falou e disse: Tende bom ânimo! Sou eu, não temais. E subiu para o barco para estar com eles, e o vento cessou. Ficaram entre si atónitos”. Ev. Marcos 6:50,51
“Sou eu, não temais”.
"Nunca tais palavras foram tão bem recebidas como estas. O que os discípulos mais precisavam era perder o temor, em face da angústia provocada pelo vendaval em pleno mar.
O medo sempre faz parte de nossas limitações humanas, e leva-nos a perder o controle da situação. Quando criança, medo do quarto escuro, e na idade adulta há uma lista interminável de situações amedrontadoras.
Os discípulos perderam todo o equilíbrio necessário diante daquela situação. Não bastasse o cansaço dos braços remando contra a fúria do vento, a visão de um fantasma andando pelo mar no meio da madrugada
Não deveríamos nos descontrolar, tampouco perder o controle da situação, mas via de regra nos descontrolamos porque não temos uma clara percepção daquele que conhece nossos medos, nossas fobias. Há um hino no cancioneiro evangélico que tem a seguinte letra:
Só de ouvir Tua voz
De sentir Teu amor
Só de pronunciar o Teu Nome
Os meus medos se vão
Minha dor meu sofrer
Pois de paz Tu inundas meu ser.
Em plena madrugada Jesus se encontrava no monte orando ao seu Pai, em plena comunhão. Ao descer foi à procura dos discípulos, pois como Deus conhecia bem a situação desesperadora de todos eles,
Se pudéssemos ter os nossos olhos abertos em cada situação de medo, e vir Jesus dirigir-se ao nosso lado, sem dúvida não entraríamos em desespero com tanta facilidade.
Sua voz ecoou no meio do vendaval e chegou de forma nítida ao coração dos discípulos: “Sou eu, não temais”. Essa expressão fala-nos do “Eu sou”, o Deus presente, aquele que é maior do que o nosso medo, maior do que o mar ou da ventania.
Lembremos que o mar fala de agitação, de terror, de fúria, mas Jesus anda por cima do mar. Ele é mais poderoso do que qualquer fenômeno da natureza ou de qualquer outro poder.
Descansemos naquele que está no controle da situação, que está por cima da fúria do mar, que se apresenta ao nosso coração com estas abençoadas palavras: “Tende bom ânimo, sou eu, não temas”.
Quantas vezes na noite escura, alta madrugada, nos sentimos sós, fraquinhos, sendo levados de um lado para outro num mar de agitações e medos. Jesus sempre está por perto desejoso de que confiemos em suas palavras e nos atiremos em seus braços. “Tende bom ânimo, sou eu, não temais”.
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz
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Nota:
Obrigada, meu caro irmão Orlando Arraz Maz, pela partilha.
O meu abraço fraterno
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