O MEU BERÇO
- Ó minha «terra mater» - Arrifana,
Meu berço pequenino onde nasci!
Não vejo ainda outra igual a ti
Nos longes desta terra luzitana.
Se a própria natureza se ufana
De encantos dar, a outras que já vi,
Na minha linda terra ela sorri,
Tão franca e tão leal que não engana.
- Bemdita sejas tu, Fiel cidade!
É teu o meu amor e o meu enleio,
Ó catedral humilde da Saudade!
Se para os filhos teus tu és madrasta
E deixas que abandonem o teu seio,
Que importa? Sou teu filho. Isso me basta...
( António Ferreira de Sousa - ou - António Madalena-
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