«E no dia seguinte, Festo, assentando-se no tribunal mandou que trouxessem Paulo. E, chegando ele, rodearam-no os judeus que haviam descido a Jerusalém, trazendo contra Paulo muitas e graves acusações, que não podiam provar.
Mas ele, em sua defesa, disse: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César.
Todavia Festo, querendo comprazer aos judeus, respondeu a Paulo e disse: Queres tu subir a Jerusalém, e ser lá perante mim julgado acerca destas coisas? Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convem que seja julgado; não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes. Se fiz algum agravo, ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles; e apelo para Cesar.
Então Festo, tendo falado com o conselho, respondeu: Apelaste para Cesar? para César irás.
... E Agripa disse a Festo: Bem podia soltar-se este homem, se não houvera apelado para César.
E, como se determinou que havíamos de navegar para Itália , entregaram Paulo, e alguns presos a um centurião por nome Júlio, da corte augusta. E, embarcando nós num navio adramitino, partimos navegando pelos lugares da costa da Ásia. Mas não muito depois deu no navio um pé de vento, chamado Euro-aquilão. E, sendo o navio arrebatado, e não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, nos deixámos ir à toa....E ao terceiro nós mesmos, com as nossas próprias mãos, lançámos ao mar a armação do navio. E, não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol, nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos.
...E havendo já muitos dias que não se comia, então Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse:
...Admoesto-vos a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio. Porque esta mesma noite, o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo.
...Dando porém num lugar de dois mares, encalharam ali o navio; e fixa a proa, ficou imóvel, mas a popa abria-se com a força das ondas. Então a ideia dos soldados foi que matassem os presos para que nenhum fugisse, escapando a nado. Mas o centurião querendo salvar Paulo, lhes estorvou o intento; e mandou que os que pudessem nadar se lançassem primeiro ao mar, e se salvassem em terra. E os demais, uns em tábuas e outros em coisas do navio. E assim aconteceu que todos chegaram à terra salvos.
E logo que chegaram a Roma, o centurião entregou os presos ao capitão da guarda; mas a Paulo se lhe permitiu morar por sua conta à parte, com o soldado que o guardava.
...E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o reino de Deus, e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum.
(Livro dos Act. dos Apóstolos versículos vários dos cap, 25,26,27e 28)
2 comentários:
Apesar de todas as contrariedades Paulo soube ser fiel, soube aceitar e acreditar...por amor ao seu Senhor.
E nós? Não será que vacilávamos logo na primeira contrariedade ?
Boa semana, boas férias (se for caso disso)
Querida Rosa
Acabei de ler o livro dos Actos dos Apóstolos.
Não tenho palavras para "explicar" como fui enriquecida...
Ah! quanto a Palavra me tocou!
E então, sobre o que "descobri" sobre o grande apóstolo Paulo...
Estou a ler agora o Livro do Profeta Ezequiel.
Leio um livro do novo testamento e depois um livro do velho testamento; e, assim por diante.
Um grande abraço, boa amiga
Viviana
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