A Chanceler alemã Angela Merkel |
Hoje, casualmente, encontrei um texto que publiquei neste espaço há cerca de cinco anos, o qual, dada a sua actualidade relembro aqui.
Alemanha não tem Islão a mais mas Cristianismo a menos
Cristãos Democratas preparam-se para passar
resolução que consagra as raízes judaico-cristãs da Alemanha.
A
Chanceler da Alemanha, Angela Merkel, recebeu um estrondoso aplauso do
Congresso do seu partido, a União Democrata Cristã, ao anunciar que o
problema da Alemanha não passa por um excesso de Islão, mas sim de uma
escassez de Cristianismo.O comentário de Merkel surge no contexto de um debate alargado sobre a identidade alemã, o lugar dos cerca de 4 milhões de muçulmanos na sociedade e o multiculturalismo, um projecto que a Chanceler considera ter falhado.
“Não temos demasiado Islão, temos pouco Cristianismo. Temos poucas discussões sobre a visão cristã da humanidade”, afirmou a política, que em diversas ocasiões já manifestou publicamente a sua fé cristã.
A Alemanha precisa de mais debate sobre “os valores que nos guiam e a nossa tradição judaico-cristã. Temos que realçar isto com confiança, então conseguiremos chegar à coesão na nossa sociedade”.
As palavras de Merkel surgem numa altura em que foi tornado público que o seu partido quer passar uma resolução a consagrar a identidade judaico-cristã da Alemanha. Uma medida que não significa a exclusão dos muçulmanos, insiste a chanceler. “Esperamos que aqueles que venham para cá a respeitem [a tradição judaico-cristã], mantendo todavia a sua identidade pessoal”.
A liberdade religiosa não está em causa, adianta Merkel, que aproveitou para deixar uma mensagem sobre as minorias cristãs em países de maioria islâmica, ao dizer: “Claro que somos pela liberdade de cada um praticar a sua fé. Mas a liberdade cristã não pode parar nas nossas fronteiras. Isto aplica-se também a cristãos noutros países do mundo”.
(Renascença)
Publicado no dia 10 de Novembro de 2010
Sem comentários:
Enviar um comentário