A casa está há muito abandonada. Mas a rosinha voltou na Primavera (aqui pertinho) |
Vim encantada, cheia de gratidão para com o Criador, por tanta, mas tanta, beleza que vi.
Sobretudo rosas!
A maioria rosas silvestres.
Mas, também várias de jardim.
Então, como homenagem a todas elas, publico este lindo poema de José Duro.
Ó rosas desmaiadas,
Rosas de Maio, rosas de toucar,
Ó rosas do rei - negro, aveludadas
As corolas em germen - corações a arfar...
No tremular de cores da aza vaporosa,
Borboleta que passa, vem beijar a rosa.
E aos murmurios da brisa que corre, anhelante
A subtil feiticeira deixa a sua amante
A chorar a chorar, suavíssimos perfumes
- Pensamentos d`amor a traduzir ciumes...
Borboleta que passa diz adeua à rosa,
No tremular de cores da aza vaporosa,,,
E aos murmurios da brisa, que deslisa meiga,
Lá vae adormecer nas frescuras da veiga...
Deixando a rosa a soluçar, a soluçar,
Com pena de não ter azas para voar...voar!...
Diversas flores, de diversas cores:
Qual de vós, dizei, os meus amores?
(José Duro - no livro - FLORES)
2 comentários:
Olá Viviana.
Que belo poema, sinto-me lisonjeada :))
Agora a sério, as rosas são flores maravilhosas, pelas suas inúmeras cores e aromas...
Ainda hoje fotografei uma roseira aqui perto, está encostada a uma parede, num mesmo pé tem rosas laranjas, amarelas e em tons de vermelho, linda mesmo.
Viviana, espero que tudo esteja a correr bem com o João.
Para vós abraços de amizade.
Quierida Rosa
Posso imaginar aí à sua volta...quanta beleza por aí vai!
Ah, é uma boa terapia para o nosso espírito e, até para o nosso corpo.
Obrigada, por o comentário e, por tudo! Que é tanto!
O meu abraço
Graças a Deus o João já foi ontem trabalhar.
viviana
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