quinta-feira, 30 de abril de 2015

"Já não sofro em sofrer "

A cruz, para o cristão, é um instrumento tão original, a ponto de,  em certa época, quando o cristianismo foi vivido com sinceridade de fogo, ter sido ela  chamada de escândalo, e até de loucura.
Na verdade, o cristão que sofre como cristão não diz que sofre, diz que se rejubila, e por isso chamaram-no  de louco.
É a loucura da cruz, delicia dos santos. Contudo, de todos os loucos, o  santo é o mais glorioso. Porque  o mais coerente. Descobriu algo transcendental e tornou-se incompreensível.
Na  Terra, só um homem pode ser pássaro na dor, só um homem pode cantar quando sofre. Esse homem é o cristão que conseguiu penetrar na essência  do seu cristianismo. Esse  não só não sofre, mas alegra-se  até.

(João Mohana - no livro - Sofrer e Amar)

quarta-feira, 29 de abril de 2015

AMAR - segundo a minha amiga Alice

/
Uma obra da pequenita neta Clara A foto é minha.

Amar não é impor
não é colorir a vida do outro com a dor
Amar não é só sorrir
é permitir ao outro também partir
Amar não é cobrar
porque quem cobra não sabe amar
Amar é saber
que mesmo sem ver
poderei ser e ter
Amar é compartilhar
doar,
respeitar,
e muitas vezes também chorar
Amar é ir e vir
é andar e correr
a liberdade que se pode ter
Amar não conhece preconceito
até porque quem ama faz direito
Amar é bom
para quem sabe e pra quem deseja
mas ainda que não se alcance o que almeja
amar sempre traz razão a nossa peleja
Amar é profunda paz
porque a paz
é o que quem ama faz...
Escrito por  Alice  - do blogue - http://alicenopaisdopensamento.blogspot.pt/

terça-feira, 28 de abril de 2015

De uma mãe para uma filha - Florence Wenderoth Saunders

Fonte da imagem:superconectado.org 

«Minha querida Mary,
A casa parece tão abandonada - nunca
me apercebi de como a preenchias
tão completamente.
Estou ansiosa por ouvir as tuas primeiras
impressões da cidade e da
tua nova casa. Desde que te foste embora
tenho-me perguntado se terá sido tão difícil
para ti partires como foi para mim deixar-te ir.
Não me escrevas cartas curtas e apressadas,
narrando simplesmente os factos  na sua
 forma mais concisa, mas conta-me antes
todos os teus pensamentos, sonhos,
planos, as tuas preocupações e experiências
e falaremos delas como duas amigas...
Se há algo na minha vida que tenha valor
para ti eu gostava que a guardasses;
Se te posso salvar de um tropeção
ou de um simples passo em falso,
eu quero fazê-lo, mas a única maneira 
de o fazer é conhecendo o teu coração.
A tua querida mãe.»

(Florence Wenderoth Saunders - in «LETTERS TO A. BUSINESS GIRL»  - 1908

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Dez jovens músicos portugueses seleccionados para a Orquestra Juvenil da União Europeia

O trompetista cabeceirense  Carlos leite
Carlos Eugénio Aguiar Leite de 19 anos de idade teve as suas primeiras ligações na música, com as aulas de órgão do professor Paulo Carvalho. Alguns anos depois, incentivado pelo pai e avô, Eugénio e Ângelo Leite, antigos músicos da banda cabeceirense, iniciou os seus estudos de trompete e ingressou também na Banda Cabeceirense. O gosto pela música começou a crescer e aconselhado pelo atual maestro da Banda Cabeceirense, Armindo Nunes, ingressou na Escola Profissional Artística do Vale do Ave (ARTAVE) dos 11 aos 17 anos. Após a ARTAVE, entrou na Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo (ESMAE) iniciando a licenciatura em Música.
   (http://www.jornalobasto.com/)


O trompetista Carlos Leite, o clarinetista Sérgio Pires, a violetista Sofia Sousa, o violinista Francisco Lima Santos e o contrabaixista Rui Pedro Rodrigues são os cinco jovens portugueses escolhidos para fazerem parte do corpo da Orquestra de Jovens da União Europeia (OJUE).
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A violinista Francisca Portugal foi ainda selecionada para a Escola de Verão.
Os contrabaixistas Luzia Vieira e José Moreira, o oboísta João Miguel Moreira da Silva, o fagotista Daniel Casal Mota e o trompetista Flávio Barbosa também foram selecionados para a orquestra como músicos substitutos.
Este ano foram selecionados mais três jovens músicos portugueses em relação a 2014, ano em que tinham sido selecionados sete músicos.
As audições foram organizadas pela Direção-Geral das Artes e tiveram como júri o professor Rieu de Deede, representantes da OUJE, a musicóloga Dulce Brito, presidente do júri e responsável da DGArtes pela coordenação das audições em Portugal, o masetro Vasco Pearce de Azevedo, e ainda os antigos membros da orquestra Paulo Barros e António Figueiredo.
A Orquestra de Jovens da União Europeia foi fundada há 31 anos e tem como objetivo juntar os talentos instrumentistas dos diferentes Estados-Membros.
Portugal faz parte da Orquestra desde 1986, ano em que se tornou membro da União Europeia.
 ( www.noticiasaominuto.com/)

Nota:
Muito me regozijo com este acontecimento.
Cada vez  há mais jovens músicos com muito talento, em Portugal.
Cada vez há mais possibilidade de se prepararem e treinarem.
No meu grupo de amigos  tenho  muitos.
Parabéns! Muitos Parabéns, "gente bonita"!
Para mim, a música é quase como o pão para a boca.

Dou aqui, um pouco mais de realce, ao jovem trompetista Carlos Leite,
por ele ser um "cabeceirense"(de Cabeceiras de Basto - terra  do meu saudoso pai). 
Que os outros não me levem a mal. 

domingo, 26 de abril de 2015

Porque hoje é Domingo (336)


 O NOVO NASCIMENTO

Ora, havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus.   
Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és Mestre, vindo de Deus; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele.   
Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.   
Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?   
Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.   
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.   
Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo.
  (Ev. de S. João cap.3:1 a 7)


sábado, 25 de abril de 2015

REGRESSO - Um poema de Miguel Torga

 Fragas do Gerês - Fonte da imagem:cabradogeres.blogspot.com
 
 REGRESSO 

Regresso às fragas de onde me roubaram.
Ah! minha  serra, minha dura infância! 
Como os rijos carvalhos me acenaram,
Mal eu surgi, cansado, na distância!

Cantava cada fonte à sua porta:
O poeta voltou!
Atrás ia ficando a terra morta
Dos versos que o desterro esfarelou.

Depois o céu abriu-se num sorriso,
E eu deitei.me no colo dos penedos
A contar aventuras e segredos
Aos deuses do meu velho paraíso.

Miguel Torga
S. Martinho de Anta, Natal de 1951  

Nota:

Natural de S. Martinho de Anta - Trás os Montes, aos 12 anos Miguel Torga emigrou para o Brasil para trabalhar com o tio que tinha uma fazenda de café. Voltou jovem, para Portugal, porém os anos vividos fora do país marcaram-no para sempre.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Uma curiosa e misteriosa placa na parede de uma casa (arredores de Leiria)

Fonte da imagem: http://dispersamente.blogspot.pt/
Ao visitar o blogue  -http://dispersamente.blogspot.pt/ - do meu amigo António, de Leiria, encontrei esta curiosa e misteriosa placa, afixada  na parede de uma casa, nos arredores de Leiria, a minha cidade da infância, onde vivi dos sete aos vinte anos.
À data, 28 - 4 - 57, eu tinha dezassete anos e vivia lá.
Já nessa altura, eu interessava-me por tudo à minha volta, e estava , de certa forma, atenta ao que ia acontecendo. Daí, eu pensar, que  com um pouco de esforço me poderia lembrar do nome da personagem registada no azulejo. Mas não, não vislumbro quem tenha sido.

Já agora, lanço daqui um pedido:
Se acaso algum amigo que por aqui passar  me saiba  dar alguma informação sobre a personagem em questão, muito grata ficaria.
Se acaso não conseguir saber, também não vem daí mal ao mundo.
Fica a curiosidade.
Mas lá que a placa é sui-géneris...é.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Muitos Parabéns meu filho Pedro pelos teus 48 anos!

O Pedro  e a sua linda família na Casa de Oração da Igreja das Boas-Novas - Amadora
O Pedro, meu primeiro filho, nasceu faz hoje 48 anos.
É um homem bom, um crente fiel, um cidadão exemplar, bom marido, bom pai, bom filho, bom irmão, bom tio, e bom genro.
Uma vida preciosa.

É sem medida, a minha gratidão para com  Deus - o -Pai.

A Ele, o entreguei, desde quando o seu corpo era apenas um grupo de células.
E entreguei-o para todo o sempre, por toda a vida, e por toda a eternidade.
Daí, eu estar tranquila e segura,  porquanto sei  que o Deus de amor dele irá continuar a cuidar.

Parabéns! Muitos Parabéns! meu querido filho.
Obrigada, por tanto cuidado, tanto carinho e tanto amor para comigo.
Um beijo da mãe

quarta-feira, 22 de abril de 2015

DEUS É A NOSSA FORÇA E CONSOLAÇÃO QUANDO ATRAVESSAMOS O VALE DAS LÁGRIMAS



“Felizes aqueles cuja força vem de Ti,
e que desejam, do coração, seguir nos Teus caminhos.
Quando atravessarem o vale de lágrimas,
farão dele um lugar de fontes,
um lugar de poços cheios das chuvas das Tuas bênçãos!”
(Salmo 84:5-6 OL)


Naquele tempo, a peregrinação ao Templo, em Jerusalém, podia incluir a  passagem pelo seco, triste, desértico, estéril 'vale de Baca', que, em hebraico, quer dizer “vale das lágrimas”. Nesse espaço árido e inóspito, não havia nenhum lugar especificamente identificado, ou seja: todo aquele vale era conhecido como “o vale das lágrimas”.
Este “vale das lágrimas” pode ser uma referência simbólica aos nossos momentos de sofrimento e lágrimas, tempos de provas e lutas pelos quais nesta vida todos temos de passar. De um modo geral, o fortalecimento da nossa fé em Deus é precedido por uma dessas difíceis jornadas através do  “vale das lágrimas”.
Em circunstâncias tão adversas, a pessoa que ama Deus e se esforça por continuar vivendo em comunhão com Ele verá na sua adversidade mais um caminho para experimentar o consolo e a fidelidade do Altíssimo. O Senhor Jesus disse: “No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33).

Se hoje estivermos caminhando no nosso ‘vale de lágrimas', porfiemos em não desistir de continuar confiando no nosso amoroso Deus. Na hora própria, veremos que essa nossa difícil peregrinação nos levará a uma mais íntima comunhão com Ele e ao consolo que, nesses momentos difíceis, só no Eterno podemos encontrar. 

Quaisquer que sejam as circunstâncias das nossas vidas, Deus nunca abandonará  os Seus filhos muito amados, porque Ele mesmo declarou: "por motivo algum te abandonarei, nunca jamais te desampararei” (Hebreus 13:5). 

(beap)

   (Pastor João Serafim Regueiras - no blogue - http://jsr-igreja.blogspot.pt/)

terça-feira, 21 de abril de 2015

Lâmpada votiva - um poema de Vasco Graça Moura

Vasco  Graça Moura

lâmpada votiva

1. teve longa agonia a minha mãe

teve longa agonia a minha mãe:
seu ser tornou-se um puro sofrimento
e a sua voz apenas um lamento
sombrio e lancinante, mas ninguém

podia fazer nada, era novembro,
levou-a o sol da tarde quando a face
lhe serenou, foi como se acordasse
outra espessura dela em mim. relembro

sombras e risos, coisas pequenas, nadas,
e horas graves da infância e idade adulta
que este silêncio oculta e desoculta
nessas pobres feições desfiguradas.

quanta canção perdida se procura,
quanta encontrada em lágrimas murmura.


2. e não queria ser vista e foi envolta

e não queria ser vista e foi envolta
num lençol branco em suas dobras leves,
pus junto dela algumas rosas breves
e a lembrança represa ficou solta

e foi à desfilada. De repente,
a minha mãe já não estava morta:
era o vulto que à noite se recorta
na luz do corredor, se está doente

algum de nós, a mão que pousa e traz
algum sossego à fronte, a voz que chama
para o almoço, ou nos tira da cama,
quem nos trata das roupas, ou nos faz,

bolos de anos e as malas, na partida,
e a quem a voz tremia à despedida


3. agora deu-se à terra o que é da terra

agora deu-se à terra o que é da terra
e as flores amontoam-se em sinal
de ser fugaz a vida, sobre a cal.
e enquanto cada dia desaferra,

com seu sopro bravio virão ventos
e as gaivotas, levando-lhe outras vozes,
uivos do mar, pios, metamorfoses,
nada ela escutará nesses momentos.

haverá fumo e fogo, deslembranças,
ecos, recordações, nuvens, ruídos,
outros cortejos tristes, recolhidos,
ali por perto hão-de brincar crianças

num jogo descuidado, um grupo vence-o.
mas fica a minha mãe posta em silêncio.

4. agora dorme e vai ficar assim



agora dorme e vai ficar assim,
imóvel e coberta. Já regressa
o carro que avançava tão depressa
na estrada por que vou e por que vim

às tantas da manhã, e tresnoitados
meus irmãos aguardavam-me à chegada,
sem esperança ou alegria, sem mais nada,
senão minutos tensos e contados.

depois os rituais, o respirar
tão a custo, os membros que se arqueiam
e distendem, e os vultos que rodeiam
a muda sombra vindo devagar.

beijei-lhe a fronte e fiz-lhe um leve afago:
do pouco que levei, tudo o que trago.

5. poderá ter morrido, ressuscita


poderá ter morrido, ressuscita
neste lugar humano, pobre fio
de água verbal que vai a medo, hesita,
e teme desmedir-se como um rio.

e muita coisa nele se derrama,
dita e não dita, pressentida, densas
aluviões, emaranhada trama
de obscuras raízes e presenças.

virão dias, semanas, meses, anos,
e os ciclos dos astros indiferentes,
mover-se-ão na mesma os oceanos
e as placas que sustentam continentes.

mola do mundo, o coração aviva
a chama desta lâmpada votiva.

Vasco Graça Moura, in 'Antologia Poética'

Portugal
3 Jan 1942 // 27 Abr 2014
Escritor/Poeta/Ensaísta/
Tradutor/Político

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Conhecem a planta Asphodelus Bento-Raínhae?

Fonte da imagem: http:/ /viabologta.blogs
Fonte da imagem: http://viagensdaminhaobjectiva.blogspot.pt
 A Planta Asphodelus Bento-Raínhae  Fonte da imagem. http://viagensdaminhaobjectiva.blogspot.pt
Não me lembro de a ver  na zona da cidade de Leiria, onde cresci. Foi na "minha aldeia" - Maceira - Pero-Pinheiro - que a descobri, há muitos, muitos anos, quando em 1954 os meus pais para ali foram morar.
"Apaixonei-me" por ela,  foi mesmo "amor à primeira vista". Nessa altura, e durante bastante tempo, havia-as com abundância, agora nem por isso. Vi algumas há dias, num pinhal à beira da estrada Maceira - Pero Pinheiro.
Vim a descobrir "algumas", poucas, aqui na zona de Mira-Sintra onde vivo.
Há muito tempo, o sr. Valentim de Maceira, informou-me que o suco  das suas raízes, ou rizoma, eram usados no tratamento das doenças da pele como o Eczema..  Nunca experimentei usá-la na minha "querida Psoríase", mas desejo-fazê-lo um dia destes. Acredito na sabedoria popular do saudoso sr. Valentim.

Nunca soube o seu nome, só hoje, casualmente, ao procurar na internet "Plantas dos bosques". fui surpreendida por ela. Pesquisei então em vários sites e descobri sobre ela pormenores interessantes, tais como:

No blogue -  http://bologta.blogspot.pt:

" A espécie Asphodelus bento-rainhae é uma planta que existe apenas na Serra da Gardunha (Fundão).
Não nos estamos a referir à sua distribuição em Portugal, mas antes à sua distribuição mundial. Não existe mais nenhum local do mundo onde esta planta possa ser encontrada.

Fonte da imagem: http://bologta.blogspot.pt:
A abrótea (abrótega, gamão ou bengala de S.José) distribui-se dos 530 aos 810 metros de altitude nas encostas com exposição a Norte e Noroeste desta serra.
Tem como habitat natural o sub-bosque de carvalhais (de carvalho-negral e/ou de carvalho-alvarinho) ou castinçais (de castanheiros), preferencialmente de cobertura pouco densa, atingindo frequentemente a orla herbácea destes bosques.

 A época de floração desta planta da família das Liliáceas decorre de Abril a Maio.
Devido à diminuição do seu habitat e à reduzidíssima área de distribuição, o seu estatuto de conservação é considerado Em Perigo Crítico de Extinção.

 Existem outras espécies de Asphodelus no nosso país (ex: A. albus; A. ramosus; A. serotinus) que são muito semelhantes a A. bento-rainhae. No entanto, esta espécie distingue-se das anteriores por apresentar tubérculos sésseis e cápsulas mitriformes. Individuos com estas caracterísiticas encontarm-se exclusivamente na Serra da Gardunha.
Na Serra da Malcata (e imediações), que conheço muitissimo bem, encontram-se algumas manchas de carvalhais autóctones bem conservadas que seria importante expandir, nem que seja para contarbalançar a enorme implantação de floresta de produção que aí se encontra.(. ( http://bologta.blogspot.pt:)


no blogue . http://viagensdaminhaobjectiva.blogspot.pt :

O tempo começa a aquecer, a Primavera chegou. Estamos em Abril e os cerejais começam a florir e cobrem, uma vez mais, a Serra da Gardunha de branco.
Abril floresce também uma espécie endémica da Gardunha, Asphodelus Bento-Rainha, ela também senhora desta bela Serra.
Infelizmente esta planta encontra-se em vias de extinção. O Homem cada vez mais ocupa o seu espaço e o seu habitat vai reduzindo. Outrora embelezava toda a encosta Norte desta nossa Serra, hoje em dia encontra-se confinada a uma pequena parcela onde o Homem ainda não conseguiu chegar.
Asphodelus Bento-Rainha, uma planta só nossa, Beirã, Serrana, selvagem e bela em todo o seu esplendor.

    ( http://viagensdaminhaobjectiva.blogspot.pt/)

 Depois de ler sobre esta interessante planta portuguesa, creio que vou ter que tomar algumas medidas, no sentido de fazer o que estiver ao meu alcance  para  que seja preservada. Começarei aqui por a minha Junta de Freguesia e depois pela Câmara Municipal de Sintra e Junta de Freguesia de Maceira-Pero Pinheiro.

Então não é que descobri aqui em  Mira-Sintra uma espécie semelhante mas mais pequena, muito mais pequena!? Tenho que, quanto antes ir fotografá-la e falar com o meu amigo Francisco Clamote do blogue -

domingo, 19 de abril de 2015

Porque hoje é Domingo (335)

Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espéctaculo do mundo, aos anjos e aos homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes, vós ilustres e nós vis. Até esta presente hora sofremos fome, e sede, estamos nus e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa. E nos afadigamos, trabalhando  com as nossas próprias mãos Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos:  Somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos.
Não escrevo estas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados.Porque ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo. Admoesto-vos, portanto  a que sejauis meus imitadores...

...Porque o reino de Deus não consiste  em palavras, mas em poder.

(I Epístola de S. Paulo aos Coríntios cap. 4:9 a 16 e 20)

sexta-feira, 17 de abril de 2015

ÂNIMO, CONSOLO E PAZ DE CRISTO NO MEIO DAS NOSSAS HUMANAS TRIBULAÇÕES


DISSE JESUS: “Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16:33) 

Na qualidade de crentes em Jesus, importa que esperemos uma contínua oposição vinda do mundo incrédulo em que vivemos e que está nitidamente fora de sintonia com Cristo. Mas, simultaneamente, devemos igualmente esperar que o nosso relacionamento com o SENHOR produza em nós não só capacidade de resistência, mas também o consolo e a paz que Jesus oferece.
E dizemos ‘a paz que Jesus oferece’ porque, a verdadeira paz, a paz de Cristo, não se encontra no hoje tão apregoado ‘pensamento positivo’, na ausência de conflitos, ou em bons sentimentos. A paz de Cristo nasce no coração do crente genuíno porque este sabe que Deus está no perfeito controlo da sua vida e que, haja o que houver, a cidadania no Reino de Deus já lhe está assegurada.
A paz que Cristo oferece é, basicamente, resultado da obra do Espírito Santo na vida do crente. Essa paz é diferente da paz mundana, vulgarmente reconhecida como simples ausência de conflitos. A paz de Cristo resulta, antes, da certeza que o crente tem de que, aconteça o que acontecer, ele é um filho de Deus, pertence ao SENHOR e, n’Ele, está para sempre seguro.
Quando nos sentirmos rodeados ou ‘mergulhados’ em grandes tribulações, procuremos, com a ajuda divina, transformar a nossa inquietação em oração e permitamos que o Espírito Santo nos agracie com a paz de Cristo. Aquela paz que, no dizer do apóstolo Paulo, que também enfrentou grandes sofrimentos aflições e angústia, chega a ultrapassar o nosso humano entendimento. (cf. Filipenses 4:6-7).

 Pastor João Serafim Regueiras - no blogue -  http://jsr-igreja.blogspot.pt/ 

Nota: 
Encontrei este texto no blogue do meu maninho, e não resisti a trazê-lo a fim de o partilhar aqui, com os amigos.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

As Maravilhas Naturais de Plitvice - Croácia

Lagos de Plitvice - Croácia - Fonte da imagem:girandoomundo.wordpress.com 

Conhecida como "a terra dos lagos aluídos" Plitvice situa-se na zona cársica, embora esta paisagem, em particular, seja diferente, porque a água corre à superfície e não no subsolo. Ao longo de milhões de anos, os rios percorreram o calcário e o cré e depositaram diques naturais de travertino, que  criaram uma série de  16 grandes lagos e uma mão cheia de outros mais pequenos. As quedas de água ligam os lagos, sendo o mais alto o Veliki Slap. A água vem do regato de Ljeskovac e dos rios Preto e Branco, que entram no lago Proscansko antes de se precipitarem nos lagos verdes e turqueza do rio Korana, cujas superfícies  reflectem as montanhas circundantes, revestidas de floresta.
O nome local da região é "Jardim do Diabo". Diz a lenda que, outrora, os lagos secaram e, embora o povo pedisse chuva, a Raínha Negra preferiu provocar trovoadas para encher os lagos. Considerado  parque nacional desde 1949 e Património Mundial da UNESCO desde 1979, Plitvice é um refúgio para os ursos-pardos, lobos, javalis e veados. A área situa-se na costa meridional. Existem vários caminhos pedestres e Hotéis no parque.(MB)

   (Michael Bright - no livro - 1001 Maravilhas Naturais 
 que deveria ver antes de morrer)
Uma preciosa oferta que recebi do meu filho João.


quarta-feira, 15 de abril de 2015

Circunstância - um poema de Pedro Homem de Melo

O poeta português - Pedro Homem de Melo.  
 CIRCUNSTÂNCIA

Somos o fato escuro que vestimos .
Somos a casa imóvel que habitamos.
Os montes onde vimos nívios cimos.
E os jardins onde vemos verdes ramos.
Somos o nome que nos dão, herdado
Ou falso, igual  à tela que vendemos,
Somos o barco, a proa,  o mastro,  os remos,
As luzes da ribalta e do mercado.
Escravos de hoje, pálidos, vencidos!
A sorte grande, ai Deus! como a ganhar?
Temos a côr mutável dos vestidos,
O olhar do vento e o hálito do mar...
Ó beira rio estreita das arcadas
Que nos promete o que depois recusa!
Somos a rua proibida, escusa
E o contacto das, mãos, quando ignoradas...
Ao ler no espelho o manto que era seu
Mas cujo arminho lhe assentva mal
(Retrato mudo, diz-me: - Quem sou eu?)
Foi que o príncipe, então reconheceu
A sua antiga condição real...
Somos baptismo, enterro, casamento
E o que pudermos amanhã roubar!
E antes de força, amor ou pensamento
Somos o vento
E o hálito do mar...

 Pedro  Homem de Melo - no livro - Bodas Vermelhas

terça-feira, 14 de abril de 2015

A "incrível" Mensagem de Páscoa do Primeiro Ministro Inglês

Recebi via-email, e não posso deixar de partilhar com os amigos aqui.

A "incrível"  Mensagem de Páscoa do Primeiro Ministro Inglês


segunda-feira, 13 de abril de 2015

Porque ontem foi Domingo (334)


Amor e gratidão a Deus pela sua salvação

Amo ao Senhor, porque ele ouviu a minha voz e a minha súplica.
Porque inclinou para mim os seus ouvidos; portanto, o  invocarei enquanto viver.
Os cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim, encontrei aperto e tristeza.
Então invoquei o nome do Senhor, dizendo: Ó Senhor, livra a minha alma.
Piedoso  é o Senhor e justo;  o nosso Deus tem misericórdia.
O Senhor guarda os símplices; fui abatido mas ele me livrou.
Volta, ó minha alma, ao teu repouso,  pois o Senhor te fez bem.
Porque tu livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas, e os meus pés da queda.
Andarei  perante a face do Senhor na terra dos viventes.

 ( Livro dos Salmos cap.116:1 a 9)

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Deixa o dia de ontem - um poema de Adília Lopes

Deixa
o dia de ontem
com Deus

E vive
em paz
a espera

A cada dia
basta
a sua pena

E
o amanhã
é
como o arco-íris

Um anjo
está contigo
quando desanimas

Um anjo
está contigo
quando te alegras

Sempre
um anjo
está contigo

E
o arco-íris
brilha
como a água
que corre

Adília Lopes
http://abrigodossabios-paulo.blogspot.pt/

Nota:

Encontrei este interessante poema, no blogue do meu samigo Paulo - http://abrigodossabios-paulo.blogspot.pt/
Trouxe-o  comigo a fim de partilhá-lo aqui com os amigos.

Obrigada, Paulo.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

A ausência - um e dois

A ausência - Um

Eu sabia.
Eu sabia que ia ser difícil entrar naquele pátio e não o ver nem o ouvir mais por ali.

Eu pensei nisso na hora em que vi de muito pertinho os homens da "agência," com o auxílio de duas cordas, baixarem o seu corpo dentro daquela caixa de madeira castanha, para uma cova, onde aos poucos, com o correr do tempo o seu corpo se confundirá com a própria terra.

Hoje entrei no pátio e os meus olhos não o viram nem os meus ouvidos o ouviram.

Era tudo silêncio. Nem sequer os meninos romenos com quem ele costumava brincar e jogar, estavam por ali.

E porque haveriam eles de estar ali? O seu bom e paciente amigo Zé foi-se embora e não volta mais.

Até os dois cães com os quais ia á caça, que estavam sempre presos junto ás casotas debaixo da figueira, que davam sempre sinal da presença de alguem que ali entrasse, e que levavam a noite inteira a ladrar e a uivar, desapareceram dali.

Como diria a minha mãe, não sei que fim levaram.

A figueira que ele plantou há dezenas de anos e na qual ele tinha tanto orgulho, lá está carregadinha de figos maduros que ele tanto apreciava mas que este ano não chegou a provar.

Homem simples, antigo pescador da zona de Cascais, vestia roupa simples.

Nunca ma lembro de o ver de fato(terno) mas no dia em que nos fomos despedir dele, acompanhando - o á última morada, estava tão belamente vestido e arranjado que mais parecia um noivo do que alguem que vai baixar á terra. A Maria dele, disse-me que o neto, já homem, com quem sempre viveu e para quem foi sempre um avô e um pai, lhe oferecera o seu mais belo e rico fato para para vestir naquele dia.

E é assim. Aos poucos, os habitantes do pátio estão todos a ir-se embora .

Dos muitos dos quais me lembro, restam apenas três: A Maria, o António e o Chico.

Oxalá Deus permita que se mantenham por muito tempo ainda, por ali.
 
A ausência -2

Hoje, 08/04/015, dou continuidade ao texto acima escrito, e publicado neste espaço há sete anos e meio
 
Só para acrescentar que o páteo, está cada vez mais triste e mais solitário.
 
Eu explico:

Dos três vizinhos que restavam há sete anos e meio atrás, nenhum deles lá está.
A Maria, mulher do falecido Zé, foi para um lar de idosos, nunca mais a vi.

O António, morreu há cerca de 3/4 meses.

E o Chico, por causa do glaucoma ficou cego, sem poder cuidar de si, pois era solteiro e vivia só;
a irmã veio buscá-lo para viver em casa dela  numa aldeia aqui próximo.

O jovem Tiago, neto do Zé, que lhe ofereceu o fato para levar no caixão, emigrou para a Inglaterra, e sei que por lá anda, com muita dificuldade a tentar dar conta da vida.
Antes de partir falei-lhe de Deus, da importância de procurá-lo, de nEle crer, e com Ele contar para todas as lutas e revezes que iria encontrar. Quando lhe perguntei se cria em Deus, respondeu-me: 
"Sim, em Deus eu creio, á igreja é que eu não tenho  vontade de ir". 
 
 Respondi-lhe:

Meu filho,  não  é o mais  importante ir á igreja,  o importante, é a tua relação com Deus e a tua fé nEle. Olha, meu filho: Caminha sempre com Deus ao teu lado, fala com Ele em oração, nunca te esqueças  que Ele é a coisa mais importante da tua vida.

Há muitos anos que oro, que  intercedo junto do Pai, pelo Tiago, acabei de fazê-lo no meu encontro matinal com Deus. Tenho a certeza que ele cuidará do Tiago por onde quer que andar.
Oro também pela Maria, sua avó, mulher do Zé. Com ela, aconteceu uma situação gravíssima, terrível, da qual eu peço a Deus perdão para ela. Foi tão terrível, que não consigo nem quero contar-vos aqui. Toda a aldeia o sabe. Desejo muito, muito, que a Maria já se tenha arrependido e o seu coração esteja preparado para um possível breve, encontro com Deus.
 
Só  mais um pormenor:
 
A minha casa, (que era dos meus pais) o meu jardim com as suas flores, as minhas árvores  carregadas com os seus frutos, e os muitos e diversos passarinhos que por ali andam a gorgear e a cantar as suas belas melodias, e os muitos e bonitos gatos que eu e a minha irmã Teresinha alimentamos e cuidamos, tudo isso, constitui uma benção e  faz do nosso páteo um lugar lindo e muito agradável, apesar das ausências e silêncios.
Dou infinitas graças a Deus por isso.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Finalmente... estão a valorizar as belas Pervincas

 Pervinca - Fonte da imagem: universodasflores.wordpress.com
Fonte da imagem:pt.depositphotos.com

Um tapete de belas pervincas em Maceira - Pero Pinheiro - Foto da Viviana


Ah! mas quanto eu gosto das Pervincas!
É uma paixão que me acompanha desde criança, quando em Leiria, eu as conheci  de bem perto, pois abundavam lá, para os lados  da "Estação", onde eu morava.

Já aqui falei delas, há alguns anos atrás, porém hoje trago-as de novo até aqui, para manifestar a minha alegria, pois, parece que finalmente,  os  serviços de jardins e parques das Câmaras Municipais, estão a descobri-las e a valorizá-las, pois começo a ver com uma certa frequência, rotundas e jardins públicos,  com elas!
Que bom! Que alegria me dá!
Como diz o nosso povo: "Já não era sem tempo"!
Podemos ver aí por toda a parte,  plantas  e flores importadas, e as NOSSAS, nativas daqui, a ficarem completamente esquecidas.
E, não são só as pervincas! Há muitas outras mais.

De qualquer forma, já é um bom sinal, um bom começo.
Quero confiar no bom senso e bom gosto dos responsáveis pelos nossoa jardina e os nossos parques.
E porque não, os particulares? Vamos a isso, vamos  valorizar o quanto de bom nós temos. Sabem que as pervincas nascem espontâneas por aí?

E, já agora, para os interessados, aqui ficam algumas dicas sobre esta linda  florinha  côr- do céu,  do céu-azul de Portugal.
É certo, o céu e elas têm a mesma cor!

Segundo o meu importante e apreciado livro - Árvores e arbustos-
-Península Ibérica e Mediterrãneo
Texto de Helge Vedel
Ilustrações de Roald Als e Anette Rasmussem
Editado pelo Círculo de Leitores

 Reza o sequinte, sobre as Pervincas:

Pervinca ou  congossa maior
Vinca major

É um arbusto pequeno e rasteiro com folhas opostas, largas e persistentes e flores azuis, grandes, isoladas e duradoiras. Cresce em locais sombrios, em florestas, em penhascos e nas margens de cursos de água, sendo muitas vezes, cultivado como planta de revestimento  do solo.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Ainda... A Ressurreição na Bíblia


Eu sei, eu sei que a celebração da Páscoa "terminou"? ontem.
Agora, só para o ano.
Mas, acreditem que para mim não terminou; digamos que eu a celebro todos os dias; dado que ela é a fundação e a segurança  da minha fé.
Assim sendo, compreenderão facilmente  o facto de, aqui, ainda hoje, dela falar.
O Culto da Páscoa na "minha Igreja", foi indiscritível e inesquecível.

Entre as muitas participações, coube ao amado irmão Fernando Gaspar, apresentar uma leitura  denominada - Ressurreição na Bíblia.

É essa leitura, que eu quero aqui ofertar aos amigos que por aqui passam habitualmente.
Quero que a "provem, que a saboreiem, que lhe sintam o gosto".
Aqui está:

   Ressurreição na Bíblia

Como a mulher grávida
prestes a dara luz
se contorce e grita de dor,
assim estamos nós na tua presença,
ó Senhor.
 Livro de Isaías  26:17

Naquele mesmo dia, os saduceus, que dizem não haver ressurreição, aproximaram-se dele com a seguinte questao: "Mestre, Moisés disse que, se um homem morrer sem deixar filhos, seu irmão deverá casar-se com a viúva e dar-lhe descendência. Entre nós havia sete irmãos. O primeiro  casou-se e morreu. Como não teve filhos, deixou a mulher para seu irmão.
A mesma coisa aconteceu com o segundo,  com o terceiro, até ao sétimo.
Finalmente, depois de todos, morreu a mulher. Pois bem, na ressurreição, de qual será a esposa, visto que todos foram casados com ela""
Jesus respondeu: "Vocês estão enganados porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus! Na ressurreição, as pessoas não se casam nem são dadas em casamento; mas são como os anjos no céu.
Ev. de S. Mateus 22:23 a 30

Ele não está aqui; ressuscitou, como havia dito. Venham ver o lugar onde ele jazia. Vão depressa e digam aos discípulos dele: Ele ressuscitou dentre os mortos  e está indo adiante de vocês para a Galileia. Lá vocês o verão.
Notem que eu já os avisei".
Ev. de S. Mateus 28:6 a 7.

"Não fiquem admirados com isto, pois está chegando a hora em que todos os que estiverem nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e os que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados.
Ev. de S. João 5: 28 e 29

Felizes e santos os que participam da primeira ressurreição! A segunda morte não tem poder sobre eles; serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos.
Livro do Apocalipse 20: 6

domingo, 5 de abril de 2015

Jesus Ressuscitou, Aleluia! Verdadeiramente, Ele Ressuscitou!

 O sepulcro vazio.
Jesus Ressuscitou, Aleluia! Verdadeiramente, Ele Ressuscitou!

E, no fim do sábado, quando já  despontava  o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria, foram ver o sepulcro.
E eis que houvera um grande terremoto; pois um anjo do Senhor descera do céu e, chegando-se, removera a pedra e estava sentado sobre ela.   
E o seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como a neve. 
E de medo dele tremeram os guardas, e ficaram como mortos.   
Mas o anjo disse às mulheres: Não temais vós; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado.   
Não está aqui, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia; 
e ide depressa, e dizei aos seus discípulos que ressurgiu dos mortos; e eis que vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. Eis que vo-lo tenho dito.   
E, partindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos discípulos.   
E eis que Jesus lhes veio ao encontro, dizendo: Salve. E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés, e o adoraram.  
Então lhes disse Jesus:
Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão para a Galiléia; ali me verão.  Ora, enquanto elas iam, eis que alguns da guarda foram à cidade, e contaram aos principais sacerdotes tudo quanto havia acontecido.  E congregados eles com os anciãos e tendo consultado entre si, deram muito dinheiro aos soldados, e ordenaram-lhes que dissessem: Vieram de noite os seus discípulos e, estando nós dormindo, furtaram-no.   E, se isto chegar aos ouvidos do governador, nós o persuadiremos, e vos livraremos de cuidado.   
Então eles, tendo recebido o dinheiro, fizeram como foram instruídos. E essa história tem-se divulgado entre os judeus até o dia de hoje. Partiram, pois, os onze discípulos para a Galiléia, para o monte onde Jesus lhes designara. Quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. 
(Ev. de S. Mateus cap.28)