domingo, 30 de dezembro de 2018

Porque hoje é Domingo (518)


De resto, sejam fortes no Senhor e confiantes no seu imenso poder. Revistam-se da armadura de Deus. Só assim poderão resistir aos enganos do  Diabo. Pois não é contra seres humanos  que temos de combater, mas contra poderes e autoridades, que dominam o mundo de escuridão, e contra os espíritos do mal que não se  vêem. Sirvam-se, por  isso, das armas que Deus vos oferece para poderem resistir naquele dia difícil e para poderem ficar de pé, depois de terem vencido todos os inimigos. Estejam preparados. Usem a verdade como um cinto bem apertado e a justiça como armadura. Que a prontidão em anunciar o evangelho da paz seja como calçado para os vossos pés. Andem sempre armados com o escudo da fé, para poderem defender-se das setas incendiárias do inimigo. Que a salvação vos sirva de capacete e combatam com a espada  do Espírito, que é a palavra de Deus. Façam tudo isto com espírito de oração e orem continuamente, em união com o Espírito Santo.. Lembrem-se também de mim na oração, para que Deus me inspire, quando eu tiver de falar, e para que eu tenha liberdade de dar a conhecer a mensagem da boa nova, da qual, mesmo  preso, continuo a ser  embaixador. Peçam a Deus que eu tenha coragem para a anunciar como convém.
     (Ep.de S.Pauilo aos Efésios cap.6:10 a 20)
              Na Bíblia para Todos

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

O SALMO QUE NÃO FOI ESCRITO - Um poema de Cremilda Simões

A flor que nasceu na pedra.  (Foto pessoal)

O SALMO QUE NÃO FOI ESCRITO

A Tua Palavra ó Senhor é um cântico eterno.
Suave música confortante são os seus preceitos.
É mais bela do que a suprema formosura.
É mais rica do que todos os  tesouros contidos no Universo.

É agradável e perfeita.
Cada manhã, nova mensagem transmite.
Grato ao meu coração é medità-la.
Nela se deleita, vidas que santifica.
Pelo seu convívio, tudo se purifica.
Quisera ter  a voz das harmonias, todos os dons celestes
Para a cantar,engrandecer e exaltar.
As maravilhas celestes do conhecimento para a proclamar.
Ó cumes  de altos montes que vos debruçais por encostas alcatifadas  de beleza
E olhais os limites infindáveis para lá dos vales em míriades de coloras a desabrochar.
Ó  gota de orvalho, prisma diamantino
Lagos parados, espelhos celestes.
Reflexos do Oceano.
Arrulhar de pombos.
Louvai e adorai quem vos deu o ser.
Palavra poderosa que tudo assim criaste
Que tudo assim sustentas pela vida inerente multiplicada e transbordante.
Resplendor erguido acima  de promontórios de incertezas.
Luz pela qual caminham os povos.
Voz mansa, delicada, carinhosa!
Arrebatadora na grandeza da sua simplicdade!
Magestosa pela sua autoridade.
Sábiamente manifestada.
Princípio de todas as coisas.
Voz de amor que nos atrai perpètuamente.
Prostrados e anelantes estejam  perante ti,  todos os que amam a verdade.
Libertadora, invencível.

Tua é a vitória. -Quem te deterá?
Tu serás a última sobre a  Terra.
O céu é o Teu trono.
Louvada  para sempre sejas porque  existes.
Ó gloriosa e divina Palavra...eu te amo eternamente.

(Cremilda Simões - no livro - Poemas Repartidos)

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Celebremos com alegria e gratidão, o NATAL DE CRISTO!



"...eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho
           e lhe chamará Emanuel".  (Isaías 7:14)

«Vamos hoje até belém e, na companhia de pastores viajantes e reis magos adoradores, vejamos aquele que nasceu Rei dos judeus, pois nós, por fé,  podemos reivindicar a nossa participação e cantar: "Um menino nos nasceu, um filho se nos deu."  Jesus é Jeová encarnado, nosso Senhor e nosso Deus e,  contudo,  nosso irmão e amigo; adoremos e admiremos. Notemos já no primeiro olhar a Sua concepção miraculosa. Foi algo  de que não se ouvira antes, incomparável até então: uma virgem conceber e gestar um filho. A primeira promessa prosseguiu da seguinte maneira: "A semente  da mulher",  não descendência de homem. Considerando que a mulher temerária  abriu o caminho para o pecado e desencadeou a perda do Paraíso, ela,  anuncia  o Recuperador do Paraíso. Nosso Salvador, ainda que verdadeiramente homem, era,  em Sua natureza humana, o Santo de Deus. Curvemo-nos com reverência diante do santo Filho cuja inocência restaura à humanidade sua glória antiga, e oremos para que Ele seja formado em nós, a esperança da glória. Perceba sua ancestralidade humilde. Sua mãe descrita  simplesmente como "uma virgem", não uma princesa ou profetiza, nem uma matrona de condição abastada. É verdade que o sangue de reis corria nas suas veias e a sua mente não era fraca ou inculta, pois cantou a mais doce canção de louvor, mas, ainda assim, que posição humilde, quão pobre o homem com quem noivou e quão miserável a acomodação proporcionada ao Rei recém-nascido!
   Emanuel, Deus connosco na nossa natureza, na nossa tristeza, na nossa obra de vida, na nossa punição, na nossa sepultura e agora connosco ou, antes, nós com Ele, na ressurreição, ascenção. triunfo e esplendor da Sua segunda vinda.

       (Spurgeon - no livro - Manhã e Noite)

domingo, 23 de dezembro de 2018

Porque hoje é Domingo (517)


“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, ela se achou ter concebido do Espírito Santo. E como José, seu esposo, era justo, e não a queria infamar, intentou deixá-la secretamente.  E, projectando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de David, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo; ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” (Mateus 1:18-21)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

OH! MEU BOM JESUS

O senhor  "Manuel da Música" (Manuel Dias Pereira)

OH! MEU BOM JESUS

              I
Estava perdido,
No mundo sem norte,
Nem arrependido
Duma triste sorte;
Era ser errante,
Grande pecador
Vivia distante
Do meu Salvador!

      REFRÃO
OH! Meu bom Jesus,
OH! Meu Salvador,
Morreste na cruz,
Morreste na cruz,
Pelo pecador;
Desceste dos céus
Para nos salvar
OH! Filho de Deus,
OH! Filho de Deus
Eu te quero amar! (bis)

           II
Mas Jesus um dia,
Quis morar comigo
E ser o meu guia
E o melhor amigo;
Fez-me arrepender
De todo o passado,
Perdão conceder
Pelo meu pecado!

          III
Agora bendigo
Por ter encontrado
Esse grande  Amigo
Que vive a meu lado;
Que a todos nos ama,
Que morreu por mim:
Jesus todos chama
P´ra junto de  Si!

       REFRÃO

         CODA
Ó Filho de Deus
Eu te quero amar!
Ó Filho de Deus
Eu te quero amar!

Manuel Dias Pereira - no livro -  VIVER A CANTAR
 (Canções do grupo Coral de Maceira - Sintra) 

Nota pessoal

Tive a bênção, de conhecer de  perto o Sr. Manuel Dias Pereira, grande amigo da "minha aldeia"..Maceira - Sintra. Fez por ela, na área da música e da dança, coisas muito, muito lindas!
Com mais de 90 anos, ainda trabalhava ...e cantava a solo...
Partiu para o seu Senhor, a quem tanto amava, há cerca de um ano. Repousa no cemitério de Montelavar, numa  campa linda de granito negro, oferta e obra...da "gente de Maceira" que tanto lhe deve.


terça-feira, 18 de dezembro de 2018

DIA DE NATAL - Um poema de António Gedeão

O Poeta, Professor, Pedagogo e Investigador - António Gedeão

POEMA DE NATAL

Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.
É dia de pensar nos outros – coitadinhos – nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.

Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.

De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?)
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente acotovela, se multiplica em gestos esfuziante,
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.

Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.

Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
E como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.

A oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra – louvado seja o Senhor! – o que nunca tinha pensado comprar.

Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.
Cada menino abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora já está desperta.
De manhãzinha
salta da cama,
corre à cozinha em pijama.

Ah!!!!!!!

Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.

Jesus,
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.

Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.
Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.

Dia de Confraternização Universal,
dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.

  (António Gedeão)





 

domingo, 16 de dezembro de 2018

Porque hoje é Domingo (516)

A Palavra Sagrada exposta na Casa de  Oração da Igreja  Baptista de Morelena - Sintra
«Quem acreditou naquilo que ouvimos?
A quem se revelou a intervenção do SENHOR?
O servo cresceu  diante do Senhor.
Como um simples rebento,
ou raiz em terra árida sem aparências nem beleza
para poder dar nas vistas.
O seu aspecto não tinha qualquer atractivo.
Era desprezado e abandonado pelos homens,
como alguém cheio de dores e habituado ao sofrimento,
e para o qual  se evita olhar.
Era desprezado e tratado sem  nenhuma consideração.

Na verdade ele suportava os nossos sofrimentos
e carregava as dores que nos eram devidas.
E nós pensávamos que Deus
é que assim o castigava e humilhava duramente.
Mas ele foi trespassado por causa das nossas faltas,
aniquilado por causa das nossas culpas.
O castigo que nos devia redimir caiu sobre ele;
ele recebeu os golpes e nós fomos poupados.
Todos nós vagueávamos como rebanho perdido,
cada qual seguindo o seu caminho;
mas o Senhor carregou sobre ele
as consequências de todas as nossas faltas.

Foi vexado e humilhado,
mas a sua boca  não se abriu para protestar;
como um cordeiro que é levado ao matadouro
ou como uma ovelha emudecida nas mãos do tosquiador,
a sua boca não se abriu para protestar.
Levaram-no à força e sem nenhuma defesa;
quem é que se preocupou com a sua sorte?»

 (Isaías  53:1 a 7)
Na Bíblia para Todos

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Uma boa notícia - Uma trégua no Iemen

 Menina no Iemem -(Getty images)
Ontem, nas notícias da noite, na TV, o Secretário Geral das Nações Unidas - António Guterres - com um sorriso nos lábios...informou que que se havia chegado a um acordo com os beligerantes da guerra do Iemen.
Vai ter  lugar  uma  trégua, a fim de fazer chegar alimentos, àquele povo, principalmente ás crianças, entre as quais a fome já dizimou vários milhões.

 Dou muitas graças a Deus por este momento e esta deliberação.
 Infelizmente, não é o fim da guerra... esse fim não está ainda à vista.
Há muito, que orava ao Senhor meu Deus por este momento e, esta resposta faz o meu Natal bem mais feliz!
Louvado seja o Senhor!

Peço aos amigos que habitualmente por aqui passam e que crêm no poder da Oração,  que se juntem a nós numa súplica  fervorosa, a fim de que logo, logo, esta guerra brutal, das mais brutais que me lembro...possa ter fim.
Oremos com fé, com confiança, com profunda compaixão por estas crianças e este povo,  suplicando ao Deus de amor que delas tenha misericórdia.

Lembremo-nos do que diz a Palavra Sagrada:

 «A oração actua poderosamente quando é feita por uma pessoa justa.»
            (Ep. Tiago 5:16)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

As belas Sardinheiras ou Malvas de cheiro


Eis as belas sardinheiras que  plantei no jardim da casa da aldeia. Qual delas a mais  linda?

Sobre Sardinheiras ou, malvas de-cheiro

«As sardinheiras são quase todas do cabo da Boa Esperança, em  África, e, embora  tivessem sido introduzidas na Grã- Bretanha em 1632, foi preciso esperar até 1847 para a indústria francesa de perfumaria reconhecer o seu potencial aromático. Da folha do Pelargonium graveolens, que cheira a rosa, os franceses destilaram um óleo muito usado na cosmética e de grande importância na aromaterapia.

No inverno, as vitorianas punham os vasos de sardinheiras  dentro de casa de maneira  a que as suas saias compridas roçassem pelas plantas, para que estas perfumassem o aposento onde se encontravam. No Verão, transportavam-nas para fora de casa  e colocavam-nos ao longo dos caminhos, com o mesmo fim.»
   (No livro - Guia  Prático - Plantas Aromáticas)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O Céu ficou mais lindo com o sorriso doce do pastor Adolfo Pinto


O amado  Pastor Adolfo Pinto, com o seu doce sorriso,  anunciando a Palavra Sagrada na Casa de Oração  da Igreja Baptista de Leomil - Beira  Alta.



Ontem, Domingo, de madrugada, o Senhor Deus da vida, chamou para junto de si o amado Pastor Adolfo Pinto, que brevemente, completaria 95 anos!
  Filho da terra, foi há já há longos anos, que conheceu a Boa Nova do Evangelho e, desde aí, procurou com santo zelo e alegria, partilhar  aos seus conterrâneos o precioso tesouro que encontrara em Cristo Jesus.
  Conheci-o, há já algumas décadas. Era,  na verdade, um santo homem de Deus. Caracterizava-o, um doce e lindo sorriso e uma voz tranquila e serena. Era um enorme prazer conversar com o pastor Adolfo Pinto.
Visitei várias vezes a Igreja de Leomil, onde foi pastor por muitos anos;  recebia-me tão alegremente, com tanto carinho, que chegava a comover-me.
Dada a longa distância  que nos separava, e dada a minha dificuldade em caminhar, passaram-se muitos anos sem que eu pudesse estar com ele. A esposa faleceu,  e o Pastor Adolfo foi viver com a sua filha e seus familiares, na sua zona de residência. Entretanto, a sua filha foi chamada à presença de Deus, ainda bastante nova, e o querido pastor Adolfo foi viver num Centro de Idosos, pertinho da sua casa e da sua Igreja,  local com excelentes condições de habitabilidade.
      Eu, intimamente, desejava muito, muito vê-lo, mas era complicado. Até que, no fim deste verão, pela bondade do Senhor e, simpatia e carinho do meu filho mais novo - o Zé - rumámos até Leomil. "Fizemos algumas centenas de quilómetros"... e então, concretizei o meu sonho,   de ver e abraçar...o querido pastor Adolfo Pinto. Foi um dia memorável para mim!  Ao abraçá-lo, segredei-lhe ao ouvido: querido pastor, deixe-me dar o abraço que há tempo...quero  lhe dar! Ficámos longo tempo abraçados, muito emocionados, ele e eu.

Regressámos, já noite fora, muito felizes, muito, muito contentes!
Isto foi há cerca de três meses e, desde aí, todos, todos os dias, no meu momento devocional com o Senhor meu Deus, não cesso, não me canso, de lhe agradecer, agradecer, de coração...o abraço que lhe dei e o sorriso  doce e muito belo que recebi.

  Não pude ir hoje ao funeral - que teve lugar ás 13 horas -   a mais  de 400 quilómetros de distância;   mas, "estive presente"  com  os familiares e os irmãos em Cristo,  no culto na casa de Oração... sentadinha num banquinho... seguindo tudo...e, depois "fui com  eles acompanhar o corpo do amado pastor, até ao cemitério", que conheço e que fica ali juntinho à porta da Igreja Baptista de  Leomil.  Cantei os hinos  504, 509 e 519, do Hinário Cantor Cristão, os quais habitualmente cantamos nestes momentos.
Partiu em Paz.
Estava há muito, preparado para partir e, desejava-o.
Imagino, o encontro com o seu Senhor... sorrindo, certamente, ele ouviu as benditas palavras:

 "VEM! SERVO BOM E FIEL, ENTRA NO GOZO DO TEU SENHOR".

Vou ter muitas saudades!
Mas, um dia, quando o Senhor Deus assim o entender, ver-nos-emos... e ficaremos juntos para sempre, por toda a eternidade!
OBRIGADA, SENHOR!
Pela preciosa vida do teu Servo pastor Adolfo Pinto.

Ao seu filho,  o amado pastor Joaquim Emanuel Pinto,  meu  bom amigo e irmão em Cristo, que pastoreia a Igreja Ev. Baptista da Guarda,   bem como à sua  esposa e filhos, apresento as minhas sentidas condolências e, oro, para que o Senhor Deus de toda a consolação e amor, os ajude e os encoraje nesta hora de luto e dor.
 .

domingo, 9 de dezembro de 2018

Porque hoje é Domingo (515)

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Mais uma vez é Natal. O NATAL DE CRISTO.
E é com Ele no pensamento, no coração e na vida, que o devemos celebrar.
É incompreensível que se celebre o NATAL sem a presença do celebrado. Poderão chamar a isso natal, no entanto, todos sabemos que o não é. Poderá ser outra coisa qualquer mas natal, não!

O verdadeiro natal é o NATAL DE CRISTO.

 Ditosos, bem-aventurados, muito felizes...são aqueles que celebram com gratidão e com Louvor, o nascimento do Menino - Deus - o Emanuel (Deus connosco) o filho de Deus, a segunda pessoa da Trindade Santíssima - o Senhor Jesus Cristo, feito homem, que nasceu por AMOR a nós e por nós sofreu e morreu pregado na cruz do Calvário, onde ao ser imolado qual cordeiro manso, resolveu de uma vez por todas, a nossa situação de pecadores indignos e perdidos, sem hipotese de uma outra solução, concedendo-nos o perdão e a VIDA ETERNA..

 Quem me dera, que neste Natal de Cristo, todos os meus amigos que me acompanham aqui, celebrem o Natal de Cristo, com Cristo e em Cristo.
Se ainda não convidaram e aceitaram o Menino a fazer morada nos seus corações e a ser o seu Senhor, o seu guia, companheiro de jornada, e...o seu SALVADOR, que o possam fazer neste Natal.
Garanto-vos que será a melhor decisão da vida. Para mim...foi.
Um feliz e Santo Natal de CRISTO!

            

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Ainda...as Mães





 
A foto acima, mostra um grupo de crentes que  se reuniram, em Oberá - Argentina - há cerca de 76 anos, para cultuarem a Deus.
  Na segunda fila, à direita, pode ver-se o meu saudoso pai, José Regueiras, com a mãos na cintura. Por trás do homem que está ao seu lado, pode ver-se uma senhora com um lenço na cabeça e, uma criança ao colo. Essa criança sou sou e a senhora é a minha saudosa mãe - "Nena".

  A propósito:

«É com justiça que os poetas, ao tecer os seus hinos de louvor ás mães, têm unido bem de perto as palavras de Deus e Mãe;  pois sempre existiu aos olhos do homem semelhança e analogia mística entre o amor divino do Criador Eterno e o amor sacrificial da mãe.
  A mulher ao cumprir o seu destino de mãe, tem sentido sempre a sua união com Deus na obra da criação. Desde o dia em que Eva, ainda gemendo sob a dor torturante do advento do seu  primeiro filhinho, exclamou - Deus me deu um filho! - até ao dia  de hoje, a mulher, ao sair do grande suplício que a fez mãe, exclama, com um sorriso nos lábios - Deus me deu um filho!
   Momento trágico - sublime esse em que a mulher cumpre o seu destino, tornando-se mãe. Trágico, porque estivera ás portas de um inferno de agonia; sublime, porque entreolha os portais do céu quando ouve o primeiro grito do filho. Começando com este momento, a mulher é outra criatura - já não é o  que  ela precisa e deseja, mas sim o que precisa e deseja aquele entezinho adorado que lhe governa os pensamentos e as acções. Hoje, ele é todo seu; ela olha com admiração, extasiada de alegria;  com inexprimível amor, aconchega-o ao seio, cobrindo-o de beijos e carinhos.
   Passam-se os anos e outros interesses  o tiram do lar -a escola, os brinquedos com companheiros da sua própria idade, o ganhar  do pão diário. Já não é  todo da mãe... Mais anos, ainda se passam - e a paixão por outro ser enche-lhe o coração e os pensamentos - é, então, menos, ainda, da sua mãe.
   Ela, porém, durante todo este tempo - enquanto os cabelos  prateiam e o andar se torna hesitante, cambaleante - vive só para o filho;  o seu coração ainda é todo dele.
  Ó Deus, que poder de consagração, de sacrifício por amor a outrem; que força sublime, insuperável ´essa que puzeste no coração de mãe! Bem fazem os poetas que cantam louvores às mães do mundo!

   «Nem das estrelas, lá no céu formosas,
    é a luz mais clara, mais divina e pura...
    nada no mundo tem maior grandeza,
    nem tanto brilho, tanta luz, pureza,
    como um só nome neste mundo tem...
    como este nome imaculado - Mãe!»
  
  (Eula Kennedy Long - no livro - Mães de Homens Célebres)

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Tanta terra - um Poema de Manuel António Pina

O Jornalista e Escritor - Manuel António Pina.


Tanta terra

Tanta terra,
tantas palavras sob tantas palavras.
Regressa  como um corpo o coração
à apenas exstência.

lembrança de
alguma coisa lida:
o rosto da mãe, a trepadeira do jardim.
Mãe, afastei-me de mais , perdi-me

no meio de palavras minhas e palavras alheias,
quem, se eu gritar, me ouvirá entre as legiões dos anjos?
E nem isso me pertence,

a tua ausência e o meu medo;
nem estou na minha ausência,
fui como  um vaso e quebrei-me ou  qualquer coisa assim.

(Manuel António Pina)   No livro - TODAS AS PALAVRAS

domingo, 2 de dezembro de 2018

Porque hoje é Domingo (514)


O Senhor é o meu pastor: nada me falta.
Em verdes pastos me faz descansar
e conduz-me a lugares de águas tranquilas.
Conforta anminha alma
e leva-me por caminhos rectos, honrando o seu bom nome
Ainda que eu atravesse o vale da sombra da morte
não terei receio de nada,
porque tu, estás comigo.
O teu bordão e o teu cajado dão-me segurança.
   
Preparaste-me um banquete à frente dos meus inimigos.
Recebeste-me com  todas as honras
e a minha taça transborda.
A tua bondade e o teu amor
acompanham-me todos os dias da minha vida.
E habitarei na casa do Senhor,
ao longo dos meus dias.
   (Salmo 23:1 a 6)
 Na Bíblia para Todos
 
          Nota pessoal:
Pela misericórdia e  pela graça de Deus, hoje, dia 2 de Dezembro,
completo 78 anos de vida!
Apraz-me dizer:
"PORQUE ESTE DEUS É O NOSSO DEUS PARA SEMPRE;
 ELE SERÁ NOSSO GUIA ATÉ  À MORTE.
            (Salmo 48:14)

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Do belíssimo Diário de Edith Holden

O tordo comum

"Não pares de cantar, melodioso tordo, sobre o ramo nu.
Não pares de cantar, melodiosa ave, pois escuto a tua voz,
   e o velho Inverno, já a meio do seu reinado,
   descontrai a fronte, ouvindo as tuas suaves notas.

(Robert Burns)
No livro - A Alegria de vver com a Natureza - De Edith Holden)

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Lembrando a autora da letra da Canção ALGARVE

A Dona Susete partiu,  mas as suas  rosas como que esperam por ela.
A Dona Susete era uma linda senhora da minha aldeia.
Encontrava-a muitas vezes pelos caminhos; sempre conversávamos um pouco e sorríamos uma para  a outra,  num sorriso sincero.
Partiu  há alguns anos e deixou muitas saudades.
Fez coisas bonitas que ainda perduram, como a letra desta canção sobre o Algarve, que o saudoso maestro Sr. Manuel da Música   "musicou".
 
    ALGARVE

            I
Algarve assim tão branquinho
Vejo em ti tanta beleza,
És um lindo torrãozinho
Desta nação  portuguesa;

Tuas praias, coisa linda,
Teu clima é bem de sonho,
Tens graça que nunca finda,
Tens graça que nunca finda:
Ó meu Algarve risonho

       Refrão
Algarve
Tu tens figueiras,
Tens amendoeiras,
Tu tens muito mais
Que as alfarrobeiras;
Algarve
Tens um sol tão quente
Que nos dá calor
E que aquece a gente
E nos dá mais cor!...

          II
 Tens aldeias tão branquinhas,
Que são mesmo de encantar,
Lembram as alvas pombinhas
No espaço a esvoaçar;

Tuas frondosas figueiras
Com seus frutos tão docinhos
E as lindas amendoeiras,
A enfeitar os teus caminhos!

          III
Ao turista que aí passa
Tens o condão de encantar,
Fica preso à tua graça
Por isso tem de voltar;

Lembra-te com amizade
Quando chega à sua terra,
Volta  p ´ra matar saudade,
Volta p ´ra matar saudade
Que o seu coração encerra!...

No livro - VIVER A CANTAR
(Canções do Grupo Coral de Maceira)
         4 de Dezembro de 2005

  Nota Pessoal

Se algum leitor tiver interessado na música eu posso enviar.             

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Um poema muito belo de Júlio Dinis

 Monumento a Júlio Dinis, no Porto. - Fonte: https://pt.wikipedia.org/.

Ontem, a chuva  caiu abundantemente em Mira - Sintra. Sendo Domingo, Dia do Senhor- conforme aprendi com os meus saudosos pais -  não é dia de "fazer muitas coisas"...apenas as estritamente necessárias. Sendo assim procurei descansar e repousar um pouco, no cadeirão, oferecido pelo filho Zé, para esse fim. Antes, procurei três livros, -livros  não faltam cá em cssa - então foi fácil encontrar assuntos do meu interesse:  De Almeida Garrett -  Oitavo livro da Obras Completas De Júlio Dinis - Serões da Província -  uma edição de 1948 e, ainda. com um tema bem diferente...Spurgeon - THE EARLY YEARS -  Por sinal, um livro encantador..
       Foi um tempo precioso e  muito proveitoso!
       Soube-me muito bem!
Dos três, o último que me passou por as mãos, foi Serões da Província de Júlio Dinis.

Ali, na página 320, encontrei um poema tocantemente belo e singelo!
   
       Hoje, relembrando o momento, decidi partilhá-lo com os bons amigos que têm a gentileza de por aqui passar.

 Ei-lo:

Fugi andorinhas; em mais longas plagas
Buscai outras praias, florestas e céu.
Que é triste o bramido que soltam as vagas.
E, um vento presago nos bosques gemeu.

Fugi, namoradas das flores e estrelas,
Olhai: estes campos sem flores estão,
E cedo os espaços, à voz voz das procelas,
Sinistros, cerrados, sem luz ficarão.

Fugi, apressai-vos,  alados viajantes,
Em bandos ligeiros os mares  cruzai.
Por outros países, por selvas distantes,
Mais flores e aromas,  mais luz procurai.

Deixai estes montes de neves c´roados,
As selvas despidas, e as follhas sem cor,
As grossas torrentes e os troncos quebrados
E os vales cobertos de denso vapor.

E quando mais tarde, na verde campina
As rosas voltarem com viço a  florir.
E as serras despidas  da intensa neblina,
Virentes, formosas se virem surgir;

E quando deslizem na praia arenosa
Mais lentas, mais brandas, as vagas do mar,
e das larangeiras de copa frondosa
Caírem as flores no chão do pomar;

E quando fugirem, informes, pesadas,
As nuvens sombrias que se erguem do sul,
Correndo dispersas e em flocos rasgadas
Nos plainos imensos  de um límpido azul:

Voltai, que de novo serão florescentes
As selvas, os prados, os montes, os vergéis;
Quietas as brisas, as águas dormentes
Nos lagos tranquilos de novo vereis.

Se eu, que vos sigo com vistas saudosas
Ao vosso desterro, dos mares além,
Já quando no prado brotarem as rosas,
Talvez não reviva co´as rosas também.

Ai, não, não revivo, que o vento do outono,
Gemendo angustiado,  nas brenhas do val,
Convida-me ao leito do plácido sono
E as nénias ento do meu funeral.

Eu morro! Nas chamas do sol que declina
Bem sinto o preságio de um próximo fim.
Se um dia voltardes à nossa colina,
Ó doces amigas! Lembrai-vos de mim;

Daquela que triste, vagando no olmedo
O adeus da partida vos veio dizer.
Quem sabe das campas o oculto segredo?
Talvez vossos cantos eu possa entender.

Talvez que, ao ouvir-vos  a queixa sentida
Quebrando das noites a triste mudez;
A sombra dos cedros da escura avenida
Acorde, a escutar-vos  ainda uma vez.

(Júlio Dinis - no livro - Serões da Província)

domingo, 25 de novembro de 2018

Porque hoje é Domingo (513)

A Palavra Sagrada exposta na Casa de Oração da Igr.baptista de Morelena -  Sintra.

Agora vou para Jerusalém, obedecendo ao Espírito Santo, sem saber o que lá me vai acontecer. Sei apenas que o Espírito Santo me tem avisado, em todas as cidades onde vou, que me esperam prisões e dificuldades. Mas para mim a minha vida não tem valor. O que interessa é que eu chegue ao fim da carreira e cumpra o ministério que o Senhor Jesus me  deu, de dar testemunho da graça de Deus.
E agora sei que nenhum de vós,  entre os quais andei a pregar o reino de Deus, me voltará a ver...

... E agora entrego-vos à protecção de Deus e à  palavra da sua graça, palavra que tem poder para vos edificar e para vos dar a herança entre todos os santificados. Nunca cobicei de ninguém nem a prata nem o ouro nem o vestuário. Pelo contrário, sabem muito bem que trabalhei com as minhas próprias mãos para conseguir tudo aquilo que e eu e os meus companheiros precisávamos. Mostrei-vos em tudo que é trabalhando assim que podemos ajudar os necessitados e recordar estas palavras do Senhor Jesus: "É mais feliz quem dá do que quem recebe,"
   Quando Paulo acabou  de dizer isto, ajoelhou-se com todos os irmãos  e orou. Todos se puseram a chorar, abraçando e beijando Paulo. Eles estavam muito tristes por lhes ter dito que nunca mais o veriam. E acompanharam-no até ao navio.
     Livro dos Actos dos Apóstolos cap-20:22 a 25; 32 a 38)
               Na Bíblia para Todos
    

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Novembro, Mês das Castanhas



As castanhas no ouriço - Fonte da imagem: http://www.tudosobreplantas.net/332-castanheiro-castanhas/Adicionar legenda

Novembro,  Mês das Castanhas

«Mas o fruto dos frutos, o único que ao mesmo tempo alimenta e simboliza, cai de umas árvores altas, imensas, centenárias, que puras como vestais parecem encarnar a virgindade da própria paisagem. Só em Novembro as agita uma inquietação funda, dolorosa,  que as faz lançar ao chão lágrimas que são ouriços. Abrindo-as, essas lágrimas eriçadas de espinhos deixam ver numa cama fofa a maravilha singular de que falo, tão desafectada que até no próprio nome é doce e modesta - a castanha.»
     (Miguel Torga -  poeta e escritor português)
No almanaque da terra - Circulo de Leitores

Nota pessoal:

Todos os anos, nesta altura, ao olhar as castanhas, recordo o souto de castanheiros que o meu avô Serafim tinha em Vilela - Cabeceiras de Basto. E recordo o carinho com que ele retirava as castanhas dos ouriços para me dar, a mim, pequenina, com 4 ou cinco anos.

Ainda,  há umas duas semanas, quando a minha vizinha  do lado, uma excelente pessoa que muito estimo,  e que. é natural do Gerês, terra da boa castanha, teve a amabilidade de repartir comigo, castanhas  do Gerês, que tinha acabado de receber de oferta da sobrinha que a visitara,  não pude  deixar de me emocionar...pois trouxeram-me à memória, mais uma vez, as castanhas do "souto" do meu avô Serafim.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

DEIXA - Um poema de João Apolinário

O poeta português João Apolinário. Fonte da imagem: http://revistamododeusar.blogspot.com/

 DEIXA

Meus filhos olhem  quando eu morrer
que leve seja a vossa mágoa de pensar
naquilo que de mim sobrou para lhes dar
que o dar-me inteiro foi todo o meu viver

Nada que eu fiz além de vos merecer
(se  vos mereci de tanto vos amar)
vale a palavra última de chorar
a saudade sem - fim de vos perder

Perdido estou  eu  sei  neste vazio
que deixo preenchido em vós os dois
 - a memória do meu sangue dilatado

Que a minha pobre vida seja o fio
da voz longínqua que virá depois
cantar o vosso pai imaginado

  (João Apolinário - no livro - O POETA DESCALÇO)

Nota:
João Apolinário nasceu em Sintra no dia 18 de Janeiro de 1924 e faleceu em 1988.

domingo, 18 de novembro de 2018

Porque hoje é Domingo (512)


Disse porém, Rute:  não me instes para que te deixe, e me afaste de ao pé de ti;  porque aonde quer que tu fores, irei  eu, e onde quer que pousares, à noite, alí pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus;
   Onde quer que morreres, morrerei eu, e ali serei sepultada;  me faça assim o Senhor, e outro tanto, se outra coisa, que não seja a morte, me separar de ti.
   Vendo  ela, pois, que de todo estava resolvida para ir com ela, deixou de lhe falar nisso.
   Assim, pois, foram  ambas, até que chegaram a Belém; e sucedeu que, entrando elas em Belém, toda a cidade se comoveu por causa delas, e diziam: Não é esta Noémi?
   Porém ela lhes dizia: Não me chameis Noémi; chamai-me Mara; porque grande amargura me tem dado o Todo.- Poderoso.
  Cheia parti, porém vazia  o Senhor me fez  tornar; por que,  pois,  me chamareis  Noémi? pois o Senhor testifica contra mim, e o Todo - Poderoso me tem afligido tanto.
   Assim Noémi voltou, e com ela Rute a moabita, sua nora, que voltava dos campos de Moab;  e chegaram a Belém no princípio da sega  das cevadas.
          
        (Rute cap.5:16 a 22)

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Voz de Comando - Um poema de Miguel Torga

O poeta e escritor português Miguel Torga. 
Voz de Comando

Amanhece.
Erguei-vos, corpo e alma, combatei!
Juntos, como num rio
Águas da planície e da montanha , 
Aliados, correi
À batalha do mundo, que se ganha
No mundo.

Mundo cruel e duro, mas que eu amo,
Apaixonado pelos seus encantos.
Visito-lhes os recantos,
Sonho um abraço que o abarque todo.
De vez em quando há lodo
Nos baixios.
Mas olho os montes, limpos, preservados
Na sua altura,
E renasce-me a esperança ao vê-los debruados
De rebanhos e neve - a máxima brancura.

 (Miguel Torga - no livro -  Poesia Completa II)

domingo, 11 de novembro de 2018

Porque hoje é Domingo (511)


Jesus anda sobre o mar

E quando veio a tarde, os seus discípulos desceram para o mar.
E entrando no barco, passaram o mar, em direcção a Cafarnaum; e era já escuro, e ainda Jesus não tinha chegado ao pé deles.
E o mar se levantou, porque um grande vento  assoprava.
E, tendo eles navegado uns vinte e cinco ou trinta estádios, viram a Jesus, andando sobre o mar e aproximando-se do barco; e temeram.
Porém ele lhes disse: Sou eu, não temais.
Então eles de boamente o receberam no barco, e logo o barco chegou à  terra para onde iam.

         (Ev.de S.João cap.6:16 a 21)

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

De Sara Lourenço: AO MEU AMIGO JOAQUIM pela morte de seu pai

A minha linda e doce amiga Sara Lourenço.
AO MEU AMIGO JOAQUIM pela morte de seu pai

Perder, seja o que for,
Traz tristeza e sofrimento!
A perda de um grande amor
É dor, é mágoa, é lamento...
Essa dor que a gente sente
Bem forte, dentro do peito ,
Não está na mão da gente
Tirá-la, mesmo com jeito!

Como se pode ajudar
Um bom amigo a sofrer?
Estar presente e abraçar,
Chorar sem nada dizer!

Mas com o passar do tempo,
Diz o povo e é verdade:
Em lugar do sofrimento
Fica uma grande saudade!

Podemos, então recordar,
Sem mágoa, nem sofrimento,
Quem tanto nos soube amar
Sem proferir um lamento!

  (Sara Lourenço - no livro - Pinceladas)

Nota pessoal:

A Sara é invisual.
Com mais de oitenta anos...preside á Associação de Invisuais de Viseu.
E...fá-lo, com uma alegria e dedicação admiráveis.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

O Sabugueiro - (Sambucus Nigra)

Este jovem sabugueiro  florido, como "casa bem"... com o azul e branco das nuvens!  
(Fotografei-o aqui pertinho de casa)

Por falar-mos em Sabugueiro:

Ao longo dos séculos, o sabugueiro tem sido considerado um remédio pipular por excelência.
Possui acção expectorante e é por isso  usado em inflamações das vias respiratórias.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

De - Mário de Sá Carneiro

Flores lindas de Mira-Sintra - Para a minha doce mãe.

...Ser mãe - é  cumprir a missão pela terra exigida,
É dar-lhe mais alguém que a aperfeiçoe e a amanhe.
É ter quem nos estime e quem nos acompanhe,.
É morrer e deixar no mundo a sua vida.

Lá vai por isso a mãe,  e sempre imperturbável
Nem ouve os embecis. Caminha vagarosa.
No rosto uma expressão enternecda, afável:
Pesa-lhe a carga mas transporta-a jubilosa.

E se ouve os risos pensa: "É para me acostumar
A padecer por ele..."Os risos, os gracejos,
As dores e tudo mais, ele há-de lhe pagar,
Ele há-de lhe pagar e com milhões...de beijos...

Ventre de mãe, fruto maduro,
Ventre de mãe, ventre orgulhoso,
Tu és um cofre precioso,
Tu és o cofre do Futuro!  
                                     "A Mulher Grávida"
( Mário Sá Sá Carneiro -no livro - Mãe - Uma Antologia Literária)

domingo, 4 de novembro de 2018

Porque hoje é Domingo (510)


«SENHOR, invoco-te com todo o coração;
responde-me, pois quero cumprir as tuas leis.
Por favor, ajuda-me
a cumprir os teus preceitos.
De manhã cedo, volto-me para ti e oro,
ponho nas tuas promessas a minha esperança.
Durante a noite, volto-me para ti,
para meditar nas tuas promessas.
Ouve, SENHOR, a minha voz, com todo o teu amor;
dá-me vida, conforme prometeste.
Aproximam-se os que vão atrás de coisas infames
e se afastam da tua lei.
Mas também tu, SENHOR, estás perto.
Desde muito novo que conheço os teus preceitos;
tu os estabeleceste para sempre.»

  (Salmo 119:145 - 152)
  Na Bíblia  para Todos  

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Éramos quatro num quarto - Um poema de Gióia Júnior

"Glórias da Manhã^" - foto pessoal
Éramos quatro num quarto

Éramos quatro num quarto:
Guta, Paulo, Erasmo e eu;
quarteto de alegres sonhos,
Até que Erasmo morreu.

Paulo era forte e bonito,
Mais forte que Guta e eu;
Sobre ele também  a morte,
Como um raio, se abateu

Ficamos dois: eu e Guta -
outros vivem  mar além -
mas o certo é que conosco
veio morar mais alguém.

Veio morar a Saudade,
que só nos falou depois:
que éramos quatro num quarto,
mas agora somos dois!

   (Gióia Júnior - no livro - Orações do Cotidiano)

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

É português o melhor jovem agricultor da União Europeia

Este prémio foi atribuído no âmbito do Congresso Europeu de Jovens Agricultores, do Parlamento Europeu, numa organização dos eurodeputados Nuno Melo e Esther Herranz, com o apoio do PPE e de 23 eurodeputados embaixadores, um de cada Estado Membro, com a co-organização da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e da ASAJA, organização de agricultores espanhola.

Manuel Maria Grave é um exemplo de uma nova geração de empresários agrícolas. Tem mestrado em Engenharia Agronómica e fez o seu percurso profissional em empresas de referência ligadas à produção. Mais recentemente apoiou a instalação de produções de frutos secos.

O investimento envolve a instalação de um amendoal com uma densidade de 2.469 árvores por hectare, com as variedades Soleta e Lauranne, ajustadas ao modelo superintensivo. Este projeto tem na sua génese uma grande preocupação ao nível ambiental e na gestão dos recursos hídricos. Este investimento deverá originar diversos postos de trabalho na região e criação de valor para o setor.

O Congresso Europeu de Jovens Agricultores é patrocinado pelo Grupo do PPE no Parlamento Europeu e tem como objetivo promover o desenvolvimento rural, a agricultura europeia e testemunhar o papel fundamental dos jovens neste setor.
O jovem Português recebendo  o Diploma. Fonte da imagem: https://www.cap.pt/
O prémio “Melhor Jovem Agricultor Europeu” de 2018 foi hoje atribuído, no Parlamento Europeu, ao projeto do português Manuel Maria Costa Grave, com um investimento para instalação de amendoal superintensivo numa exploração com cerca de 70 hectares, na zona de Portel.

Este prémio foi atribuído no âmbito do Congresso Europeu de Jovens Agricultores, do Parlamento Europeu, numa organização dos eurodeputados Nuno Melo e Esther Herranz, com o apoio do PPE e de 23 eurodeputados embaixadores, um de cada Estado Membro, com a co-organização da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e da ASAJA, organização de agricultores espanhola.
Manuel Maria Grave é um exemplo de uma nova geração de empresários agrícolas. Tem mestrado em Engenharia Agronómica e fez o seu percurso profissional em empresas de referência ligadas à produção. Mais recentemente apoiou a instalação de produções de frutos secos.
O investimento envolve a instalação de um amendoal com uma densidade de 2.469 árvores por hectare, com as variedades Soleta e Lauranne, ajustadas ao modelo superintensivo. Este projeto tem na sua génese uma grande preocupação ao nível ambiental e na gestão dos recursos hídricos. Este investimento deverá originar diversos postos de trabalho na região e criação de valor para o setor.

 O Congresso Europeu de Jovens Agricultores é patrocinado pelo Grupo do PPE no Parlamento Europeu e tem como objetivo promover o desenvolvimento rural, a agricultura europeia e testemunhar o papel fundamental dos jovens neste setor.
 ( Fonte : https://www.cap.pt/)
     NOTA PESSOAL:
Foi com muita alegria que ouvi esta notícia na Televisão.  
Que bom!
Eu sei, eu sei que os nossos jovens agricultores portugueses, são tão bons  quanto  os melhores.
Precisam de oportunidades para o provar; foi o que fez o Manuel Maria Grave.
Projectou e plantou...um amendoal imenso. Lindo, lindo de ver!
Não posso deixar de, desde aqui deste espaço, o felicitar.
PARABÉNS! MUITOS PARABÉNS,  Manuel.
Avance amigo, vá em frente e, Muito OBRIGADA, por o seu exemplo.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

As quatro lindas flores que no seu jardim nasceram

"Desta rosa e deste cravo"
Nasceram... e ainda  alegram o seu jardim...
 estas flores lindas:
Rosa Esperança - 80 anos.

Rosa Viviana - 77 anos


 Cravo Serafim- 74 anos (Fonte da imagem: https://br.freepik.com)

Rosa Teresinha - 71 anos - feitos hoje,

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

DESPEDIDA -Um poema de João de Deus

A  "nossa casa da aldeia".

DESPEDIDA

Adeus, aldeia amiga.
Toda um jardim de flores!
Aqui o ar mitiga
E acalma as nossas dores!
Chama-me o mundo quando
Te amava com paixão;
Irei; Porém deixando...
Deixando o coração!

Adeus, adeus colinas
E vastos horizontes!
Adeus, canções divinas
Das aves e das fontes!
O mundo me convida
A ir-me embora! Ai não...
Irei, deixando a vida,
Deixando o coração!

   (João de Deus - no livro - Campo de flores)

terça-feira, 23 de outubro de 2018

OLHARES DE PEDRA (2) Monumento a Manuel Pinheiro Chagas - Lisboa


 Monumento   a Manuel Pinheiro Chagas em  Lisboa- Fonte da imagem https://olhares.sapo.pt/

Busto de  bronze
e pilar de pedra
da autoria de António Augusto
da Costa Mota (tio) .
O monumento foi erigido após  
subscrição pública 
em Portugal e no Brasil.

Localização
Avenida da Liberdade
Inauguração
1908

Manuel Pinheiro Chagas, personagem multifacetada da cultura portuguesa do ´século  XIX,  foi escritor, poeta,  novelista, jornalista, político, historiador, dramaturgo e brilhante orador.
   Nasceu em Lisboa a 13 de Novembro de 1842 e veio a morrer,  na mesma cidade a 8 de Abril de 1895. 
(No livro- Olhares de Pedra)

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Este blogue completou 11 anos!

Imagem da internet.

No já, um tanto distante, dia 8 de Outubro de 2007, iniciei este blogue. Assim sendo,  já "ando por aqui" há 11 anos... o que já não é  assim tão pouco.

Estou grata, ao Senhor meu Deus, de quem dependo e para quem vivo...por  esta experiência.
Aconteceram coisas muito bonitas, neste espaço, ao longo deste tempo.
Agradeço, de coração, aos bons amigos que me têm acompanhado  neste espaço e me têm encorajado a continuar.
O meu MUITO OBRIGADA a todos eles. Aos que vêm de França, Estados Unidos, Brasil, Portugal,  Japão, Ucrânia Suécia, Angola, Moçambique, Canadá e de tantos outros lugares.
Por todos estes, sou encorajada a continuar e, faço-o com muita alegria.

Andarei por aqui, enquanto o Senhor me mostrar que devo andar.
Dele dependo  e nele confio e espero.
Toda a Glória, Louvor e Adoração, a Ele e para Ele.

domingo, 21 de outubro de 2018

Porque hoje é Domingo (509)


 Quando David voltou,  depois de matar Golias, trazendo ainda a cabeça  dele na mão, Abner pegou-lhe pelo braço e levou-o a Saúl que lhe perguntou: «Ó rapaz, quem é o teu pai?»  E David respondeu-lhe: «Meu pai é Jessé, de Belém,  vosso servo.»

   Depois da conversa de Saúl com David, Jónatas que era filho de Saúl, tornou-se muito amigo de David. Gostava tanto dele como de si próprio. E Saúl,  naquele mesmo dia, tomou David para o seu serviço e não permitiu que voltasse para casa do seu pai. Jónatas estabeleceu com David uma firme amizade, porque gostava tanto dele  como de si mesmo. Jonatas tirou a própria capa  e a roupa militar que levava e deu-as  a David, bem como a sua espada, o arco e o cinturão.
   David foi de tal modo bem sucedido em todas as missões de que Saúl o encarregou que este o nomeou  oficial do seu exército. E isto agradou a todo o povo e aos próprios oficiais de Saúl.

          (I livro de Samuel cap, 17:57 a 18:5)

sábado, 20 de outubro de 2018

Dedico "ás minha netas pequenitas" - Clara e Luz

Um repuxo lindo,  no largo da Feira da Agualva - Cacém. Foto minha.

Dedico esta linda canção infantil, ás minhas netas mais novas - Clara e Luz - que acabaram de chegar aqui a casa para visitar a "avó Viviana".

NÓS SOMOS LIMPOS

«Nós somos limpos  / nós somos asseados,
tratamos da limpeza com todos os cuidados.
Os dentes bem lavados à noite e ao levantar,
e o riso de quem tem vontade de brincar.

Toda a água para beber muito pura deve ser.
Se for tirada do poço há-de se ferver.
Alimentos muito frescos, sempre limpos,
bem lavados p´ra que não nos façam mal,
sejam crus ou cozinhados.

Lavar  as mãos sempre antes de comer,
cheirinho a sabonete só pode dar prazer.
Conservem a saúde com todos os cuidados,
tratando de ser limpos, meninos asseados!

No livro - Músicas Populares - Editado pelo G.B.U. (Grupo Bíblico Universitário) 
 na década de 90.
 

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Sobre a saúde da tia Edith

Um nenúfar, que fotografei perto de Sintra, para os amigos que oraram por a tia Edith

Sobre a saúde da tia Edith, trago boas notícias. Trnscrevo as palavras  neto Evaldo, meu primo:

"Hola buen día querida prima Viviana!! gracias por sus oraciones por la abuela Edith.  le cuento que gracias a nuestro buen Dios la abuela se esta recuperando, hace 2 días que viene mejorando contra los pronósticos de los médicos esta mejor.. muy delicada pero hace 2 días se despertó y comenzó a hablar.. ayer ya tomo una sopa.. sigue internada y creo que va a estar unos cuantos días.. muchas gracias por sus oraciones el Señor las escuchó! pido seguir en oración por ella.."

abrazo grande en Cristo!

Evaldo
 
*********************
 
De coração, agradeço, a todos os amigos que intercederam junto do Deus de amor pela saúde da minha querida tia Edith. 
 
DEUS É FIEL!
 
Por favor, continuem a orar.
Muito obrigada.
O meu abraço
Viviana