segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ainda...as mães


Não parece mesmo uma árvore, esta mãe minha amiga?

Uma mãe é uma árvore grande
que te oferece todos os frutos...
e por mais que lhe peças
encontrarás sempre algum.
Oferece-te os frutos, as flores, as folhas;
por ti despoja-se de tudo
até ficar sem ramos, se preciso for.
Uma mãe é como uma árvore grande...

Uma mãe é como o mar;
não há tesouros
que ela não encerre;
a ternura dela é como as ondas
que embalam e beijam,
sem nunca parar.
Não há ferida, por mais profunda,
que possa fazê-la sangrar.
Uma mãe é como o mar...

Uma mãe é este mistério:
tudo compreende e perdoa,
tudo sofre e tudo doa.

(F. Pastonchi)

domingo, 30 de outubro de 2011

Porque hoje é Domingo (176)


Igreja Baptista das Boas Novas na Amadora

«Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.

Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.

Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó SENHOR, tudo conheces.

Tu me cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão.

Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir.

Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?

Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também.

Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,

Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.

Se disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à roda de mim.

Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa;

Pois possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe.

Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.

Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra.

Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.

E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles!

Se as contasse, seriam em maior número do que a areia; quando acordo ainda estou contigo.

O Deus, tu matarás decerto o ímpio; apartai-vos portanto de mim, homens de sangue.

Pois falam malvadamente contra ti; e os teus inimigos tomam o teu nome em vão.

Não odeio eu, ó SENHOR, aqueles que te odeiam, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti?

Odeio-os com ódio perfeito; tenho-os por inimigos.

Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos.

E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.»

(Livro dos Salmos cap. 139)

sábado, 29 de outubro de 2011

"O CÉU EXISTE MESMO"



Um amigo que leu este livro, sugeriu-me a leitura e emprestou-me o livro, que li em dois dias. Posso dizer, com toda a sinceridade, que o seu conteúdo me tocou e impressionou vivamente. Eu, que cresci com a Bíblia, que tive a benção de nascer num lar genuinamente cristão, onde o pai e a mãe viviam na prática das suas vidas diárias os ensinamentos do Evangelho e os passavam a nós, seus filhos, incentivando-nos a que os vivessemos também. O pai falava-nos do céu, com frequência e escolhia hinos que do céu falavam, para cantarmos no culto doméstico. Naturalmente por isso, lembrei-me muito dele conforme ia lendo este livro muito especial.
Creio que foi dos livros que mais me marcou e, como disse ao Jorge e ao Zé, sinto que depois desta leitura não sou a mesma pessoa que era. Algo mudou em mim.

Passo a apresentá-lo:

O CÉU EXISTE MESMO

Autor: Todd Burpo, Lynn Vincent
Editora: Lua de Papel
Data de lançamento: Junho de 2011

Sinopse:

«A história real do menino que esteve no Céu e trouxe de lá uma mensagem - Colton Burpo tinha quatro anos quando foi operado de urgência. Meses mais tarde, começou a falar daquelas breves horas em que esteve entre a vida e a morte, e da sua extraordinária visita ao céu. O seu relato só agora foi revelado pelos pais. E tornou-se num fenómeno editorial sem precedentes. Foi em 2003 que o pequeno Colton, sentado na sua cadeirinha no banco de trás do carro, começou a falar sobre os anjos que o tinham visitado durante a operação à apendicite aguda... O pai, sacerdote, nem queria acreditar. Estacionou, respirou fundo, e fez algumas perguntas ao filho. E o miúdo respondeu, sem dar muita importância ao assunto. Falou do que viu, dos seus encontros com Deus e com Jesus, das visões que teve durante a cirurgia, da mãe e do pai a rezarem enquanto ele era operado. Foi apenas o início. Colton tinha de facto visitado o céu, e trazia consigo uma importante mensagem para partilhar.»

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A lição de um REI


O Rei D. Carlos I de Portugal

«E os republicanos acusaram o rei de não se preocupar com os problemas do país!...

Em 1892 o rei D. Carlos doou 20% (!) da sua dotação anual para ajudar o Estado e o País a sair da crise criada pelo rotativismo dos partidos (nada de novo, portanto).
Se calhar foi por isso que, mais tarde, o haviam de matar. Não se pode consentir que alguém dê, num país onde é costume tirar...
o melhor, se calhar, é ter cuidado...»



(http://movimento1128.blogspot.com)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

"Mau tempo!?" Porquê?


Fonte da Imagem: http://www.ulicafotograficzna.pl

Começa a cair a chuva, que até já vem atrasada, e ouve-se por todo o lado, principalmente nos meios de comunicação social, que "o mau tempo chegou."
Se a chuva vem acompanhada de vento, o que é natural, então já se trata de "o temporal que se abateu sobre." E assim, se fica com mais um tema para juntar á "crise económica" para abrir e encher os telejornais e os debates televisivos.
Quando se esperou tanto por esta chuvinha que tanta falta fazia, reparem que em Bragança já se teve que recorrer a camiões - tanque para fornecer água para uso doméstico, por falta de água na barragem, em vez de a chuva ser recebida com um: Sê bem vinda, chuvinha! Com ar carrancudo diz-se: "O mau tempo chegou".E, se ela se prolonga por alguns dias, o que é óptimo e necessário, dada a sequidão que existia, então diz-se como ouvi ontem: "O mau tempo veio para ficar".
Confesso que na minha forma de olhar e avaliar as coisas, com o máximo de justiça que consigo, baseada no ensino do Evangelho, irrita-me e provoca-me alguma indignação que se veja e analise as coisas por este prisma negativo. Há pouco, entrevistaram algumas pessoas em Bragança acerca "do mau tempo", e, todos com um sorriso de satisfação e tranquilidade dissseram que a chuva era bem vinda e houve até uma senhora que muito contente, disse bem claro: "Esta chuva é um bem precioso." Gostei de ouvir! Ora aí está alguém que sabe ver as coisas e avaliá-las. A mim, garanto-vos que nunca me ouvirão dizer"mau tempo".
O tempo é sempre bom! E nós já devíamos saber que desde que o mundo é mundo, sempre houve tempo de sol, céu azul e calor e tempo de chuva, vento e frio. Como dizia o sábio rei Salomão no seu livro de Eclesiástes - "Há um tempo determinado debaixo do céu para cada coisa." - Agora, que é Outono, é tempo de chuva e vento.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Distância


Florinhas das Azenhas do Mar

Do blogue da minha amiga Fernanda -
http://nanda-fernandarocmsncom.blogspot.com/ -
trouxe estas interessantes e belas palavras da Natércia Freire, que quero aqui partilhar com os amigos:

Distância

Talvez a distância que vai dos homens ás flores seja aquela que vai de Deus aos homens.

Mas a flor é exacta. Cumpre com o homem em perfume, humildade e sofrimento.
E o desmedido homem que qer ser rei, sábio, herói, vidente e santo, como cumpre com Deus?

Natércia Freire
Revista «Bem Viver» nº 10 (1954) p.11
Do blogue http://nanda-fernandarocmsncom.blogspot.com/

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Moisés Valador, foi encontrar-se com o Seu Senhor


O irmão Moisés Valador e eu em 2009.

O meu querido e muito amado amigo e irmão na fé em Cristo Jesus - Moisés Valador - foi encontrar-se com o seu Senhor, a quem ele tanto amava.Estava há bastante tempo preparado e ansioso por partir. Ele disse-me um certo dia, á saída da Casa de Oração: "Irmã Viviana, estou preparado para ir ter com o meu Senhor, estou á espera que Ele me chame a qualquer momento." Teve que esperar alguns meses, internado num Hospital, porém sempre sereno e calmo aguardando pacientemente o toque da trombeta, que acabaria por soar ontem de manhã.
Uma das últimas vezes que foi á Casa de Oração, ao passar junto de mim ao sair, eu acariciei a sua mão que segurava a bengala; já contei aqui o que é que ele fez: parou junto de mim, pegou na minha mão que estava sobre a sua e, sorrindo, sem nada dizer, levou a minha mão ao seu coração. Foi um momento único! Nunca o esquecerei! Este homem de 95 anos, conheceu Deus e com Ele teve uma experiência pessoal há mais de sessenta anos, vivendo feliz e servindo ao Senhor de muitas e variadas formas, inclusivé colaborando em Acampamentos de jovens e outros. Recordo-me tão bem de irmos os dois aos figos, de manhã cedo, numa propriedade de um homem amigo, na Farinha Branca, perto de Montargil. Lembro a alegria com que ele colhia os figos para pôr na mesa do pequeno-almoço, onde eram saboreados com o pão da terra, quentinho, acabado de chegar. Uma das suas tarefas era assar sardinhas para mais de setenta pessoas...ou frango, que ele conseguia que ficasse delicioso Sempre disponível para ajudar, para fazer o que fosse necessário. Ah! esses tempos continuarão na minha memória como algo belo marcante. Este santo homem de Deus, sendo crente há dezenas e dezenas de anos, sempre dizia nas suas orações públicas: "Senhor, ensina-me a orar porque eu não sei."
Já chorei lágrimas de saudade pela separação, pela sua partida, pela sua falta; porém já sorri também e alegrei-me...por esta vida preciosa que o meu Deus permitiu que eu tivesse a benção de conhecer e ser amiga e irmã na fé. Sei que agora ele está bem melhor; está onde ele queria estar, no lar eterno na glória junto do seu Senhor. usufruindo da vida eterna com tudo que ela tem para ofertar a todo aquele que que um dia entendeu e aceitou o imenso e inegualável amor de
Deus revelado por o seu Filho o Senhor Jesus Cristo, lá na cruz do Calvário.
Meu querido irmão Moisés Valador: Irei sentir muitas saudades, eu sei, mas é uma questão de tempo e a gente vê-se. Até lá, lembrar- me-ei de si, sorrindo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Imaginem: Mário Crespo


O Jornalista Mário Crespo

Recebi este texto via e-mail e por o achar tão pertinente decidi publicá-lo aqui.

Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados.

Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.

Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.

Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.

Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta.

Imaginem que só eram usados em funções do Estado.

Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público.

Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.

Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.

Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha.

Imaginem que o faziam por consciência.

Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.

Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.

Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.

Imaginem remédios dez por cento mais baratos.

Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.

Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.

Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada.

Imaginem as pensões que se podiam actualizar.

Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.

Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal.

Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.

Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.

Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.

Imaginem que país seremos se não o fizermos......
Enviem a todos os vossos amigos.
Pode ser que se crie uma corrente de indignação e desencadeie uma petição à AR!!!

(Mário Crespo) - Jornalista
















domingo, 23 de outubro de 2011

Porque hoje é Domingo (175)



«E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.

Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.

Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.

Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?

Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.

O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.

Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.

O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.

Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso?

Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?

Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho.

Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?

Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.

E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado;

Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.

Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.

Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.

Depois disto foi Jesus com os seus discípulos para a terra da Judéia; e estava ali com eles, e batizava.»

(Ev.de S. João cap.3:1 a 22)

sábado, 22 de outubro de 2011

Há lá, grilos e lagostins


Grilo - http://www.google.pt/imgres


Lagostin de água doce -http://www.google.pt/imgres

Tinha tantas saudades de ter uma hortazinha - os meus pais sempre tiveram - que decidi, há uns meses atrás, cultivar um pequeno espaço - uns 8 metros quadrados - disponíveis para hortas, á beirinha do rio, aqui perto. Na verdade, trata-se de uma ribeira - a Ribeira das Jardas - e não de um rio, mas tal como nós aqui em casa, toda a gente se refere a ela como o rio. Pois bem, lá continuamos com a nossa alegre tarefa de ir plantando, regando e colhendo, pouca coisa, claro, mas só vos digo que a qualidade, o sabor e a textura dos tomates, é totalmente diferente dos que compramos aí nos super-mercados.
Está na altura de proceder a novas sementeiras, e para isso, tem que se preparar a terra, o que dá um bocado de trabalho, mas que se faz com gosto. Ontem semeámos um canteiro de rabanetes e um de cenouras. A seguir vamos semear couves de bruxelas, que são muito boas...a minha mãe tinha sempre.
Anteontem, quando estava a regar as couves - que deverão ser para a ceia de Natal- o Jorge que tira a água do rio, disse: "olha, olha ali um grilo! "Olhei e vi um grilo todo molhado por a água da rega ter ido ter com ele á sua toca, sem ele esperar, naturalmente. Bom, tratei de colocá-lo sobre uma folha verde e com todo o cuidado e carinho fui pô-lo num tufo de ervas verdes ali ao lado. Ficámos contentes, cientes de que tínhamos feito uma boa acção.
Ontem, quando regava os canteiros semeados, o Jorge disse: " Olha, está ali o grilo outra vez, molhado!" Eu e o Zé, estranhando a repetição do caso, aproximámo-nos para uma vez mais proteger o bichinho; ele estava de costas com dificuldade em voltar-se, mas conseguiu; logo verificámos que se tratava de um pequeno lagostin que esperneava, naturalmente, por se sentir fora da água, o seu habitat natural. Aqui foi o Zé que o colocou sobre uma folha e o levou para a beira da água, o que parece que lhe agradou bastante, pois rápidamente se escondeu debaixo de umas ervas.
Não deixámos de achar graça que em dois dias seguidos "salvássemos" dois lindos e importantes bichinhos; Alegra-nos saber e pensar que naquele lugar o meio ambiente ainda está em bom estado, pois caso contrário não haveria ali grilos nem lagostins. Pela nossa parte, continuaremos a fazer tudo ao nosso alcance para que assim continue a ser, e, se possível, até melhore.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A vida por um boné


O jovem assassinado - António Vaz

Actualmente, estão a acontecer actos de violência que, por serem tão brutais nos deixam estarrecidos; foi o que sucedeu na última terça-feira aqui bem perto, á saida da feira anual das Mercês que está a decorrer.Um jovem foi morto á facada por causa de um boné.
António Vaz, de 19 anos, foi esfaqueado por ter ido reclamar o boné do irmão que tinha sido roubado por três jovens.O crime chocou os amigos de António, um jovem de origem africana visto como exemplar por todos os que o conheciam. Tinha concluído com sucesso o nono ano na Escola Básica de Fitares, era animador de rádio e DJ e visto por todos como um "bom exemplo", como referiu o seu amigo João. Na sua página de Facebook constam 1456 amigos, com muitos deles a renderem-lhe ontem uma última homenagem com palavras sentidas no seu mural da rede social.
Dos três jovens do grupo agressor, dois deles foram entregar-se na esquadra da policia mas o homicida anda a monte e continua a ser procurado pela policia.
Situações como esta não podem deixar de nos perturbar, preocupar e entristecer.
A vida humana é preciosa e muito importante, como é que se pode cercear, eliminando-a desta forma... por causa de um boné?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Vida sem limites



Título: Vida sem limites
Autor: Nick Vujicic
Editora: Leya
Venda: Grandes superfícies Comerciais e Livrarias

Do blogue - http://maria-elevive.blogspot.com/, da responsabilidade da minha grande, grande... amiga, amada irmã na fé em Cristo e, querida comadre - Mimi, trouxe este texto e estes vídeos, que desejo muito partilhar aqui com os meus amigos e, todos aqueles que têm a simpatia de por aqui passar.

“Meus irmãos, tende por motivo de grande gozo o passardes por várias provações, sabendo que a aprovação da vossa fé produz a perseverança; e a perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma.” – Tiago 1:2-4

No último dia 3 de Fevereiro, sob o título “Mais que Vencedores”, escrevi aqui acerca do jovem Nick Vujicic.
Hoje volto a falar dele, para dar conta do seu livro, já traduzido para português.

A leitura é fascinante e motivadora; eu fiquei colada ao relato, como se estivesse a viver as experiências do Nick. Ele é uma inspiração para muitos que têm assistido às suas palestras e para mim também.
Aconselho vivamente que leiam este livro repleto de testemunho, coragem, fé e alegria de viver. Enquanto o li, tive um permanente sorriso de afecto e muita comoção.
Agradeço a Deus pela vida deste meu irmão na fé.

Sinto-me muito pequena quando penso nas múltiplas queixas que nós (ditos normais) damos, a forma fácil com que capitulamos perante os nossos obstaculozinhos, as dúvidas mesquinhas, as perguntas sem sentido, o virar de costas, os motivos e as justificações para não agirmos.
Nick, não tem braços, não tem pernas, mas corre o mundo a motivar os outros e a falar de Cristo. Oh Deus, como ele tem uma vida abundante…!

Alegra-me que a venda do livro não esteja confinada às livrarias evangélicas, porque chega a muito mais gente e pode despertar mais almas para Deus.
Lamento que na tradução apareçam os termos “missa” e “rezar”, por não corresponderem à nossa terminologia, mas isso é secundário; o essencial é o testemunho!



Não resisto a dar uma novidade que muito me alegrou:
A 1 de Agosto deste ano, Nick anunciou o seu noivado com Kanae, tendo declarado publicamente: “Esta é a maior bênção que já recebi, após a vida, a salvação e o meu relacionamento com Deus. Agradeço a todos o vosso amor, apoio e orações!”



Ficam aqui dois pequenos vídeos sobre a vida e a obra de Nicholas James Vujicic. Espero que despertem a vossa atenção para o livro.







(Publicado por Maria)
http://maria-elevive.blogspot.com/

terça-feira, 18 de outubro de 2011

"Amor Incondicional"


Fonte da imagem: http://www.luso-poemas.net/

Encontrei este interessante texto no blogue da minha amiga Ângela Benevides Gueds -http://angelabeneguedes.blogspot.com/ - e com a devida permissão estou a partilhá-lo aqui com os amigos.
Obrigado querida amiga.

AMOR INCONDICIONAL

«A Lei é o Amor! Não existe nenhuma outra maneira de atingirmos nossa paz interna a não ser pela expressão do Amor Incondicional.

E o que significa este Amor Incondicional? É tão divino que o humano tem dificuldade até na compreensão desta expressão... é o caminhar na vida levando compaixão, compreensão, perdão, tolerância, desapego... dar valor ao que realmente tem valor, é não ficar preso a palavras, gestos, fatos, eventos, situações emocionais; é relevar com compaixão as mágoas, as injustiças, as decepções vividas no nosso cotidiano... é compreender que tudo isto é muito pequeno comparado com a grandeza da alma, com a grandeza da vida.

É caminharmos fazendo a nossa parte, amando ao próximo como a nós mesmos, entregndo a Deus, à vida, todas as situações conflitantes, dolorosas, que momentaneamente possamos estar incapacitados para darmos a melhor solução, a resposta mais adequada.

É a certeza de que tudo na Terra é ilusório, passageiro, transitório... é só uma pequena viagem.

Mantermos sempre na nossa mente, no nosso espírito, a visualização da nossa grande meta, que é o amadurecimento da nossa alma, o atingirmos a consciência maior, a lucidez da vida... e é isto, somente isto que verdadeiramente importa.

Com esta visão, com esta postura, caminhamos com leveza, com soltura, com alegria, com aceitação e tolerância... pois as emoções são ilusões, a dor é ilusão, a caminhada terrena é ilusão, o humano é ilusão... Deus é Real. O Divino é Real. A Consciência é Real. O Espiritual é Real. A Morte é ilusão do ego mas é Real, pois é a passagem para o Plano Real.

Amar incondicionalmente é amar além, apesar das ilusões, é amar sem esperar retorno, pois o retorno real é Divino, o retorno real é a simples alegria de expressarmos o amor. A verdadeira felicidade é termos a capacidade de expressar o amor.

Convido vocês a fazerem um Jogo de Faz de Conta:

- Vivenciem um dia inteiro fazendo de conta que sabem amar incondicionalmente.
- Sejam pacientes e tolerantes.
- Relevem as pequenas mágoas, os pequenos ressentimentos.
- Olhem nos olhos do outro.
- Exercitem a solidariedade, a compaixão, o companheirismo.
- Evitem a autocrítica negativa e a crítica ao outro.
- Priorizem atividades que visem ajudar o próximo.
- Se permitam ter tempo para si mesmo e para o outro.
- Façam de conta que estão perdoando a si mesmo, a tudo e a todos.
- Façam de conta que vocês se amam e se respeitam e que também amam e respeitam o outro.
- Imaginem que amam a humanidade além dos interesses do ego.
- Sorriam, sejam gentis e atenciosos.
- Expressem através da palavra e dos gestos calma, alegria, esperança e carinho.

Quem sabe poderemos descobrir - através deste jogo de faz de conta - tanto prazer, tanto contentamento, ao ponto de até decidir incorporar a expressão do amor incondicional no nosso cotidiano, na nossa atitude interna, na nossa postura, na nossa caminhada...

Brincando de faz de conta podemos até descobrir a verdade da vida, que é o Amor Incondicional.»

Vamos brincar de Faz de Conta?



Ingrid Dalila Engel

Assim pensava Dwight Moody....


Fonte da imagem: http://www.blogcaicara.com

"SOU APENAS UM, MAS SOU UM. NÃO POSSO FAZER TODAS AS COISAS, PORÉM POSSO FAZER ALGUMA COISA. E O QUE POSSO FAZER, EU FAÇO PELA GRAÇA DE DEUS."

(Dwight Moody)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Por Portugal adentro (3)


Uma casa entalada entre duas rochas.


Esta imagem lembra-me a Parábola de Jesus sobre
o homem que construiu a sua casa sobre a rocha.



Chega a ser impressionante.

Monsanto é uma aldeia histórica de Portugal construida em pedra granítica.
Em 1938, num concurso nacional, foi votado como a "aldeia mais Portuguesa de Portugal" e, desde então,a aldeia continua a ser um museu vivo.
Situa-se no nordeste de Idanha - a - Nova.

domingo, 16 de outubro de 2011

Porque hoje é Domingo (173)


Capela de Santa Cruz em Guimarães
Fonte da imagem: http://madeinguimaraes.blogs.sapo.pt


A PARÁBOLA DOS TRABALHADORES NA VINHA

«Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha.

E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha.

E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça,

E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram.

Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo.

E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que estavam ociosos, e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todo o dia?

Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também para a vinha, e recebereis o que for justo.

E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o jornal, começando pelos derradeiros, até aos primeiros.

E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro cada um.

Vindo, porém, os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modo receberam um dinheiro cada um.

E, recebendo-o, murmuravam contra o pai de família,

Dizendo: Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste conosco, que suportamos a fadiga e a calma do dia.

Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço agravo; não ajustaste tu comigo um dinheiro?

Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a ti.

Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?

Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.»

( Ev. de S. Mateus cap. 20:1 a 16)

sábado, 15 de outubro de 2011

Felicidades!...Susana e Miguel



Hoje, é para mim, um dia festivo de muita alegria!
Numa belíssima ilha portuguesa, pelas 17 horas, irá casar, a minha linda e preciosa sobrinha Susana, com o Miguel.
A esta hora, o avião que leva "os meus"...está a aterrar no aeroporto do Funchal.
Eu, por motivos de saúde não pude ir, no entanto, eu hoje estou lá...não estou cá.
Quero muito que o bom Deus presida a esta união e derrame chuvas de bençãos sobre a Susana e o Miguel.
Na minha oração matinal já supliquei a benção do Senhor para este dia, para os noivos, e. supliquei ALEGRIA, muita ALEGRIA para mim.
PARABÉNS E FELICIDADES Susana e Miguel.
Muitos beijos da tia Viviana

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Barco Vazio - Pedro Homem de Mello


Barco Moliceiro. Fonte da imagem:
http://os4estarolas.fotosblogue.com/



Barco Vazio

Ns margens do Vouga
Andava um pastor.

Passou, certo dia,
Por esse pastor
Um barco vazio.

O vento quedou-se
E o barco no rio
Submisso, quedou-se...

Porém, quando o vento
Recomeçou lento,
O barco vazio
Deu um passo lento...

O pastor, então,
Pôs-se a meditar
Que daquele rio
O barco vazio
Podia levâ-lo
Ás praias do mar...

E o pastor, então,
Pôs-se a meditar
Que daquele rio
O barco vazio
Podia levá-lo
Ás praias distantes...
E voltar com ele
Cheio de diamantes!

Mas...era já tarde!
_ A curva do rio
Escondera há muito
O barco vazio...

(Pedro José Homem de Mello)
No livro - Segredo
Prémio Antero do Quental (Poesia)
E menção da Academia de Ciências
1953

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Pedido de Oração



Mais uma vez, venho pedir aos amigos que crêm no poder da Oração intercessória, o favor de orarem por o Sr. António, pai da querida amiga Rosa visita habitual deste espaço, O Sr. António foi internado de urgência no hospital, com várias complicações que inspiram cuidado. Tratando-se de uma pessoa de 82 anos, bastante fragilizada, rogamos ao Deus de amor e de misericórdia que dele se compadeça, dando-lhe as melhoras que ele tanto necessita.
Lembro o que a Sagrada Escritura diz a este respeito:

"Está alguém aflito entre vós? Ore. Está alguém contente? Cante louvores."
(Ep. de S. Tiago 5:13)

“Não estejais inquietos por coisa alguma, antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas, diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças”.
( Ep. de S. Paulo aos Filipenses 4:6)

"A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos."
(Ep. de S. Tiago 5:16b)

“Orai sem cessar”.
(I Ep. de S. Paulo aos Tess. 5:17)

Em nome da família, muito obrigado.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A Desfolhada - Canção popular saloia


O senhor Manuel Dias Pereira - "Sr. Manuel da música"
e eu, em 2009


A Desfolhada

I

Assisti á desfolhada
Na eira do Ti Ventura,
Oh! que noite bem passada
Que em minha mente perdura;
Oh! que noite bem passada
Na eira do Ti Ventura!...

II

Houve gritos de alegria
Ao encontrar milho - rei,
Houve beijos nesse dia
E eu bem contente fiquei
Houve beijos nesse dia
Ao encontrar milho - rei!...

III

E até ao trabalho feito
Rapazes e raparigas
Cantaram, bem a seu jeito,
As suas lindas cantigas;
Cantaram bem a seu jeito,
Rapazes e raparigas!...

IV

Houve canto ao desafio
Com poemas de improviso,
Cantou-se bem e com brio
E também com muito riso;
Cantou-se bem e com brio
Com poemas de improviso!..

V

E ao som do velho harmónio,
Quando o trabalho acabou,
Dança a Maria e António,
Toda a gente ali dançou;
Dança a Maria e António
Qundo o trabalho acabou!...

VI

E nos pares agarrradinhos,
De alguns ternos namorados
Se trocam muitos carinhos
Por toda a vida lembrados,
Se trocam muitos carinhos
De alguns ternos namorados!...

VII

No final comeu-se a ceia
E tudo se foi deitar,
Foi uma noite bem cheia
De alegria e bem-estar;
Foi uma noite bem cheia
E tudo se foi deitar!...

VIII

E na vida já passada
Eu recordo com ternura
Essa bela desfolhada
Na eira do Ti Ventura,
Essa bela desfolhada
Eu recordo com ternura!...

Manuel Dias Pereira - no livro - Viver a cantar
(Canções do Grupo Coral de Maceira) - a minha aldeia saloia

Nota:
O senhor Manuel Dias Pereira ou, Sr. Manuel da Música - como é conhecido em Maceira e arredores, é o grande amigo de Maceira há mais de sessenta anos. Ainda hoje, com 96... é o grande animador cultural da Sociedade Recreativa da aldeia. É uma pessoa muito respeitada, estimada e acarinhada por toda a gente. Foi o responsável por a Filarmónica local e por os Ranchos Folclóricos e o Grupo Coral que dirigiu desde os anos sessenta até ao ano passado; quando o "passou" ao António do Ti Vitor, que colabora com ele desde miúdo.
Maceira deve-lhe muito.
Já lhe disse muitas vezes mas, vou dizer-lhe mais uma: Muito obrigado Sr. Manuel Dias Pereira, por tudo o que fez e ainda faz por a nossa terra. Que o bom Deus, a quem tanto ama e procura servir, (ele é um bom cristão) o recompense e o mantenha connosco por muitos anos, ainda.

Como pode isto ser?



Ouvimos a notícia e emocionamo-nos. Uma jovem de 23 anos, grávida de oito meses, sofreu um despiste, na auto-estrada, perto de Peniche e teve morte imediata, por traumatismos neurológicos. Chamado o INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica - tentou com insistência salvar a jovem mãe, mas apercebendo-se de que não havia qualquer resposta ou sinal de vida, fez tudo por tudo para salvar o bébé... fizeram uma Cesareana no local do acidente, imaginem! conseguindo reanimar o pequenino coração com manobras apropriadas "em cima do corpo da mãe", segundo disse o médico, emocionado... e, de helicópetro transportaram de imediato a criança para a Maternidade Dr. Alfredo da Costa em Lisboa, onde estava uma equipa preparada para a receber. O seu seu estado era grave, devido aos vinte minutos que esteve sem oxigenação cerebral. Ao fim de oito horas "de tudo por tudo" ... aquela pequenina e preciosa vida apagou-se.
Hoje, ao ver e ouvir na televisão, o jovem médico do INEM que socorreu a mãe e a menina, emocionei-me. Tanto cuidado, tanta entrega, tanta dedicação, tanto profissionalismo...para salvar alguém, que depois de tudo, acaba por morrer.
Pude ver no olhar do médico a tristeza do não sucesso.
Enquanto, comovida, pensava nisto... lembrei-me com imensa tristeza e perturbação, que enquanto o INEM lutava por salvar a vida da mãe e da bébé, também em Portugal, em várias Clinicas Privadas e Hospitais do Estado, outros médicos, sob a égide de Leis feitas por deputados da Assembleia da Repúbilca e financiados por dinheiros públicos, interrompem vidas preciosas de bébés saudáveis, que, por qualquer motivo...não lhes é dado o direito de viver.
Que cultura e que civilização é esta em que vivemos, e que leis são estas tão dispares e tão contraditórias? Por um lado tenta-se tudo para salvar...e por outro com a maior das facilidades impede-se de viver.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Assim pensava Fernando Pessoa


Fonte no Gerês

"DEUS SABE MELHOR DO QUE EU QUEM SOU.
POR ISSO A SORTE QUE ME DEU
É AQUELA EM QUE MELHOR ESTOU."
(F. Pessoa)

domingo, 9 de outubro de 2011

Porque hoje é Domingo (172)


Capela em Vila Pouca de Aguiar
Fonte da imagem:http://retratosdeportugal.blogspot.com

Em ti, SENHOR, confio; nunca seja eu confundido.

Livra-me na tua justiça, e faze me escapar; inclina os teus ouvidos para mim, e salva-me.

Sê tu a minha habitação forte, à qual possa recorrer continuamente. Deste um mandamento que me salva, pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza.

Livra-me, meu Deus, das mãos do ímpio, das mãos do homem injusto e cruel.

Pois tu és a minha esperança, Senhor DEUS; tu és a minha confiança desde a minha mocidade.

Por ti tenho sido sustentado desde o ventre; tu és aquele que me tiraste das entranhas de minha mãe; o meu louvor será para ti constantemente.

Sou como um prodígio para muitos, mas tu és o meu refúgio forte.

Encha-se a minha boca do teu louvor e da tua glória todo o dia.

Não me rejeites no tempo da velhice; não me desampares, quando se for acabando a minha força.

Porque os meus inimigos falam contra mim, e os que espiam a minha alma consultam juntos,

Dizendo: Deus o desamparou; persegui-o e tomai-o, pois não há quem o livre.

O Deus, não te alongues de mim; meu Deus, apressa-te em ajudar-me.

Sejam confundidos e consumidos os que são adversários da minha alma; cubram-se de opróbrio e de confusão aqueles que procuram o meu mal.

Mas eu esperarei continuamente, e te louvarei cada vez mais.

A minha boca manifestará a tua justiça e a tua salvação todo o dia, pois não conheço o número delas.

Sairei na força do Senhor DEUS, farei menção da tua justiça, e só dela.

Ensinaste-me, ó Deus, desde a minha mocidade; e até aqui tenho anunciado as tuas maravilhas.

Agora também, quando estou velho e de cabelos brancos, não me desampares, ó Deus, até que tenha anunciado a tua força a esta geração, e o teu poder a todos os vindouros.

Também a tua justiça, ó Deus, está muito alta, pois fizeste grandes coisas. O Deus, quem é semelhante a ti?

Tu, que me tens feito ver muitos males e angústias, me darás ainda a vida, e me tirarás dos abismos da terra.

Aumentarás a minha grandeza, e de novo me consolarás.

Também eu te louvarei com o saltério, bem como à tua verdade, ó meu Deus; cantarei com harpa a ti, ó Santo de Israel.

Os meus lábios exultarão quando eu te cantar, assim como a minha alma, que tu remiste.

A minha língua falará da tua justiça todo o dia; pois estão confundidos e envergonhados aqueles que procuram o meu mal.

(Livro dos salmos cap. 71)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Folhas -Um poema de Graciete Pio



Folhas

Folha de papel,
Folha escrita ou folha em branco...
Folha que vai de mão em mão
E traz o riso, a vida ou dor e pranto
Ao mais feliz e ansioso coração...
Folha de Hera viçosa e verdejante
A enfeitar muros velhos nos caminhos
E as árvores rodeando em doce enleio,
Levada pelo saudoso viajante
Á esposa com um mundo de carinhos...
Colhida por namorados em passeio...
Folha de árvore caindo tristemente
Sob a pressão de um vento embalador
Que sopra lenta, calma, suavemente...
Folha de livro, nosso amigo melhor
Nas noites excitantes, sem sono,
como nos dias de mísero abandono...
Dupla página de assunto vário...
Folha de férias, alegria do operário...
Folha de aço cortante numa espada
Fria e cruel, pelo homem desembainhada;
Causa de lágrimas, de dor e de lamento,
Em vez de amor trás morte e sofrimento...
Trinta surpresas: folha de calendário,
Que tráz em si destino oculto vário...
Folha que enfeita a flor tão delicada
E lhe empresta a leveza de uma asa,
Ornamentando desde a mais cuidada
Á mais triste e humilde campa rasa...
Que espécie de folha sou eu?
Folha seca? Folha verde?
Folha que se desprende e que se perde
No vácuo imenso do azul do céu?

...Eu quero ser a folha limpa, em branco,
Folha espaçosa com a imensidade,
Na qual a mão divina do Deus santo
Escreva o Bem, o Belo e a Verdade!

Graciete Pio . no livro: Perfume do Céu

Nota: Cresci com a Graciete nos bancos da Igreja Baptista de Leiria.

Por Portugal adentro...(2)


Ericeira -Mafra.
Fonte da imagem
: http://www.trekearth.com Foto de Luis marques

Ontem, foi dia feriado em Portugal. Celebraram-se os 101 anos da Implantação da República.
O dia esteve magnífico - autêntico verão - o que fez com que muita gente de Lisboa e arredores, incluindo os cá de casa, corresse para junto do mar na Ericeira, a refrescar-se, e a "abancar" nos excelentes restaurantes, onde para além da boa carne do Oeste se pode apreciar um peixe fresquinho e o famoso marisco da zona, que há séculos fez da Ericeira um dos mais famosos portos pesqueiros portugueses. Já só no seu bem organizado museu da Misericórdia se podem admirar modelos dos antigos barcos de pesca típicos da Ericeira.
Aliás, foi neste porto que em 1910 a família real - a Raínha Dona Amélia e o seu filho D. Manuel, partiram para o exílio.
A Ericeira tem o condão de nos encantar não só com o seu mar belíssimo, as suas arribas multicores, como a da foto acima, e ainda pelo seu antigo casarío de uma enorme beleza. A zona mais moderna expandiu-se grandemente nos últimos tempos, contando com abundante habitação e toda uma rede de infra-estruras que fazem da Vila da Ericeira um local previligiado de veraneio.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Uma brisa fresca em tempo de crise


A Porcel - Fábrica de Porcelanas - Oiã - Aveiro.

Como portugueses, estamos cansados, saturados, "fartos até á raíz dos cabelos", de ouvir a todo o momento falar de crise, de austeridade, empresas falidas e, quanta coisa ruim por aí por esse Portugal fora. Pois bem, é bom que conheçamos e saibamos que nem tudo é tão terrível assim como dizem.Hoje, quero partilhar aqui com os amigos, uma história verídica e de sucesso, que a minha amiga Dilita descobriu...e divulgou no seu blogue - http://rendadebirras.blogspot.com/ - no passado dia sete de Junho:

"A Porcel - Indústria Portuguesa de Porcelanas SA, ajudou a reconstruir um dos maiores templos da religião Bahá'i, localizado em Israel, destino anual da peregrinação de milhares de fiéis, através da produção de telhas que revestem a cúpula, apropriadamente descrita como "jóia da coroa", do Santuário do Báb considerado de "valor excepcional" na lista de Património da Humanidade da UNESCO. "

- http://rendadebirras.blogspot.com/ -

Vejam, alegrem-se e animem-se.
Graças a Deus, ainda há por aí excelentes exemplos a seguir.
Obrigada Dilita por a iniciativa.

Veja aqui.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

E pronto! A missão está cumprida.


A mãe dos gatinhos.

O dia de hoje - 4 de Outubro de 2011 - foi repleto de emoções fortes. Chorei sentidamente... e sorri de satisfação, por atingir o objectivo que me tinha proposto: Cumprir uma importante missão.
Há cerca de cinco meses decidi salvar uma linda gatinha adolescente, de morrer envenenada lá na aldeia.Trouxe-a cá para casa para junto do nosso lindo gato Teco, (a minha irmã chama-lhe "o nosso gato de porcelana") que também salvei da morte certa...quando foi encontrado, escondido e já sem se poder levantar - tal era o estado de fraqueza - no meio de uns arbustos de um canteiro, aqui e perto, por uma cadela a "Neca" que por sua vez também foi salva... aqui na rua, por a minha amiga Mitó. Foram três salvamentos!
Não foi fácil a adaptação da gatinha aqui em casa, pois ela entendeu que o espaço era todo dela e, toca de correr e perseguir o pobre do Teco que começou a entrar em depressão. Ficou triste, quase não comia, deixou de brincar, e andava com um ar infeliz.Por sua vez a gata trazia hábitos de "casa de banho ao ar livre" o que levou a que acontecessem "coisinhas" um tanto desagradáveis. Comecei a reparar que a barriga da gata estava a crescer e levei-a ao veterinário que confirmou uma gravidez no início, coisa que eu não estava á espera, mas que não constituiu qualquer problema, pois seria uma oportunidade de salvar esta ninhada, já que a primeira acabou no afogamento dos gatinhos mal nasceram.Cuidámos o melhor possível dela e acarinhámo-la muito. Uma madrugada teve os gatinhos num roupeiro, em cima de um pullover do Jorge. Arranjámos um tabuleiro bem confortável que colocámo-lo num canto do escritório do Jorge. Ali foram crescendo, até começarem a sair do tabuleiro e a vir para a sala e a cozinha.Eram quatro, mas dois deles, muito bonitinhos, morreram não sei como... um dia de manhã estava um morto e no dia seguinte outro. Gordinhos e aparentemente saudáveis sem qualquer sinal de violência. Até hoje não percebi o que ali aconteceu. Fui enterrá-los, os dois no mesmo dia, na hortazinha junto ao rio. Fiz uma "cerimónia." Chorei, chorei muito. O único assistente foi o Jorge, que me deixou chorar á vontade. Depois, colhi flores e coloquei-as em cima da terra que sinalizei com uma pedra grande. Todas as vezes que vamos á horta, vamos lá pôr flores.
Entretanto, os outros dois gatinhos foram crescendo e ficaram muito bonitos; um gatinho e uma gatinha. Como moro num 3º andar (apartamento) percebi que não podia ficar com os dois gatinhos mais a mãe e o Teco. Eram muitos gatos. Depois de ter perguntado á família e aos vizinhos se queriam ficar com um gatinho e não ter havido uma resposta positiva, lembrei-me de publicar aqui neste espaço a fotografia dos gatinhos e aguardar a ver se aparecia alguém que os adoptasse Aí, a Mimi, minha comadre, falou com a nora Sofia, que é veterinária e tem uma loja de animais em Lisboa, que colocou na loja a foto dos bichinhos, o que chamou a atenção de um homem jovem que gostou da "carinha" do gatinho. Tudo combinado, fomos hoje levar o gatinho a casa da Mimi, onde a nora o foi buscar e levou para o entregao ao novo amo. Já está num novo lar... onde sei que vai ser bem tratado e acarinhado... quer dizer, ser feliz!
Despedi-me dele com lágrimas, enquanto lhe pedia desculpa por não poder ficar com ele. A mãe, andou calada demais durante o dia, mas agora, que era hora de irem os três dormir em cima do cadeirão na sala, anda por aí por a casa a chamar por ele com miar de chamamento. Ficou longo tempo diante da porta de entrada a olhar por a greta por baixo da porta, como que á espera que ele apareça a qualquer momento. Pobrezinha! Tenho-lhe feito muitas carícias e festinhas... para ajudar a que a separação seja mais fácil. Mas, era assim que era para ser... ele teria de ir para uma outra família, para um novo lar. Estou cheia de saudades e com pena da mãe...mas estou feliz porque salvei a mãe, salvei os filhos e encontrei alguém que tem muito carinho e amor para dar ao lindo gatinho que foi chamado por o novo amo, de Gaitán, o jogador do Benfica. O Zé quando soube do nome ficou todo contente, porque era esse o nome que ele tinha sugerido para o gatinho.
Então, ao fim deste dia cheio de emoções fortes... é altura para dizer: Foi muito bom ter-te connosco este tempo, Gaitán! Que sejas verdadeiramente feliz!
Como até ontem não tinha surgido nenhum adoptante para a gatinha e como estamos tão afeiçoados a ela... decidimos que ela vai ficar connosco. De um, vamos passar a ter tês gatos. O Teco já não está deprimido há agum tempo, agora todos se dão bem e, assim sendo, vêm-me á lembrança as célebres palavras de Shakespear: "Tudo está bem, quando acaba bem."

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Força, Gil! Esta etapa já está! Venha daí a próxima.


O neto Gil




Clique em cima para ver melhor.

Os netos são uma fonte alegria.Graças a Deus, eu bem o posso afirmar.
O Gil, neto mais velho, terminou com êxito o seu ensino secundário e já ingressou na Faculdade de Ciências de Lisboa, onde se matriculou no Curso de Meteorologia - Oceanografia e Geofísica.
Iniciou o ensino básico com cinco anos e, sem nunca reprovar, aos 17 anos está a iniciar a vida académica. Foi sempre um bom aluno, aplicado e trabalhador e assim obteve um Diploma do 12º ano com a classificação de 17 valores e um certificado de Excelência.
Os amigos que me desculpem esta "vaidadezinha" de avó, mas, na verdade, estou muito feliz com o sucesso do Gil. Estou certa que irá continuar a estudar com gosto e empenho e já o posso imaginar como Meteorologista ás voltas com as nuvens, com o vento e a humidade e temperatura do ar. Ele já tem no telhado da sua casa - que é por cima da minha - e na janela do seu quarto, todos os equipamentos que lhe permitem bastante informação sobre o estado do tempo.
Aliás, aqui ao lado, no meu blogue chega toda essa informação...de modo que vos posso dizer que neste momento, aqui em Mira-Sintra, a temperatura do ar é de 19, 7º - c - humidade do ar 69 - ponto de orvalho 13,8 - chuva 0,00 mm e a pressão atmosférica 1024,1. Actualizado há 4 segundos atrás.
Parabéns, Gil!
Obrigado por esta alegria que me dás.
Vai em frente! Persegue o teu sonho!
Que Deus te abençoe.
Um beijo da avó Viviana.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Crise? Qual crise?


O "tio Teco" com os gatinhos.


O brinquedinho do gatinho "Pipo"
(O mais escurinho)

Decididamente, crise, é coisa que não se vislumbra aqui por casa!
Se até o gatinho se entretém a brincar com uma nota de cinco euros... no chão da cozinha!
Ah! mas eu ainda fui a tempo de a salvar inteirinha...

domingo, 2 de outubro de 2011

Porque hoje é Domingo (171)


Capela em Lamego.
Fonte da imagem: http://lamegoimage.blogspot.com

«E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém.

E mandou mensageiros adiante de si; e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada,

Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém.

E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?

Voltando-se, porém, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois.

Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E foram para outra aldeia.

E aconteceu que, indo eles pelo caminho, lhe disse um: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que fores.

E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.

E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai.

Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus.

Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa.

E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.

(Ev. de S. Lucas cap.9:51 a 62)