quinta-feira, 31 de maio de 2018

Frederico Lourenço - Grego Antigo - Um regresso urgente à escolaridade portuguesa




Recebi de um grande amigo o texto que a seguir publico, e faço-o, por considerar que tem a maior relevância para a  Educação e Cultura Portuguesa.

«Escritor, tradutor e professor universitário português. É grande especialista de línguas e literaturas clássicas, em particular de grego clássico.

Wikipédia: Nascimento: 1963 (idade 55 anos), Lisboa.

Em 1910, havia no mundo 600 milhões de cristãos.

Hoje, esse número ultrapassa os 2,8 biliões.

O mundo está a abarrotar de aderentes de uma religião cuja Escritura - o Novo Testamento - foi escrita em Grego Antigo.

Nunca entenderei por que razão a língua grega não é ensinada em todas as escolas, universidades e locais onde se ministra «catequese» (seja ela catequese católica, «escola dominical» protestante - ou seja o que for). 

Como é possível 2,8 biliões de pessoas confiarem em traduções necessariamente imperfeitas da sua Escritura?
Quem tem noção do que está a rezar quando reza o Pai Nosso? Quem percebe que o motivo pelo qual comunga todos os domingos tem a ver com a escolha de um tempo verbal (em detrimento de outro) numa frase específica do Evangelho de Lucas?
Só quem se deu ao trabalho de estudar Grego Antigo pode ter alguma noção do que está em causa nestas frases.
Quando me perguntam qual é a principal razão pela qual os Estudos Clássicos não devem morrer no sistema educativo do mundo cristão, a minha resposta é sempre: o Novo Testamento.
Não confiem nas traduções. Sejam cristãos exigentes e esclarecidos. Aprendam a língua em que a Escritura cristã foi escrita e leiam-na por vocês mesmos, com os vossos próprios olhos, com o vosso próprio cérebro: cheguem às vossas conclusões pessoais sobre o que estão a ler. Não confiem na «papinha» já feita por outrem. Nada substitui o confronto directo com o cerne da questão.
 Por outro lado, estudar Grego Antigo abre muitas outras portas. Ler, na língua original, Homero, Platão e Aristóteles - ou Ésquilo, Sófocles e Eurípides - ou, Tucídides, o mais inteligente de todos os historiógrafos: isto corresponde a uma competência e a uma mais-valia de valor insubstituível. Como é possível que tenhamos chegado, em Portugal, a este ponto de auto-ódio que é a negligência com que o Grego tem vindo a ser tratado nas últimas décadas?
Digo-vos sinceramente: quando leio os programas de Grego Antigo actualmente em vigor no Reino Unido para o equivalente ao nosso 9.º ano, coro de vergonha.
Como permitimos ficar neste analfabetismo no que toca às Línguas Clássicas?
Como se explica que não percebamos - nós e quem nos governa há décadas - aquilo de que estamos a privar geração atrás de geração?
Como pode ter uma competência básica, basilar, alicerçante desaparecido no panorama do nosso ensino? Como se explica que sejamos um povo que nem vê este buraco hiante na formação escolar?

Com carácter de urgência: o Grego Antigo tem de voltar em força às nossas escolas e às nossas universidades. Sejamos exigentes: não deixemos que outros pensem (ou traduzam) por nós.
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Frederico Lourenço

quarta-feira, 30 de maio de 2018

SABIA QUE...

A  bela flor de lotus -  foto pessoal.
"SE CHORASSE SEM CESSAR
TRABALHASSE SEM CANSAR;
MEU AFÃ SERIA EM VÃO - 
SÓ EM CRISTO HÁ SALVAÇÃO."

(John R.Rice - no pequeno livro - Que é necessário que eu faça para me salvar)

terça-feira, 29 de maio de 2018

Flores e Parabéns...para a Esperança e a Susana

Rosas lindas, do jardim da Nena (minha mãe) para a maninha Esperança e a sobrinha Susana.
A maninha Esperança, celebrou os seus 80 anos, há três dias - 26/05/2018
A sua filha Susana - minha linda sobrinha - celebra hoje - 29/05/2018  49 anos.

Duas vidas preciosas, que são bênçãos do Senhor!

Ah, mas quanto eu agradeço a Deus  por elas...
São pessoas lindas! Encantadoras!
Louvo e bendigo, ao Senhor - Deus - Criador, por as suas vidas.

Os meus  PARABÉNS a ambas.

 De coração, desejo,  vidas longas e abençoadas, por o Deus da nossa família,
à guarda de quem fomos entregues, por os nossos saudosos pais.

Para a maninha Esperança e, para a "Susaninha", o meu caloroso e terno abraço.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Que exemplo lindo!


Um jovem maliano, de 22 anos,  que se encontra ilegal em França, é o novo herói nacional, ao salvar uma criança de quatro anos  que estava pendurada no gradeamento de uma varanda, num  quarto andar de um prédio.

O jovem, entrevistado, disse que não pensou duas vezes, e   ao ver a criança em grande perigo,
começou a escalar as varandas do prédio,  e  em trinta segundos,  estava junto da criança, salvando-a.

O seu nome - convém que se saiba  -  Mamoudou Gassama. 

Foi recebido esta manhã pelo Presidente Francês - Macron - concedeu-lhe naturalidade francesa,  e   um emprego nos  Bombeiros de Paris.

OBRIGADA! Mamoudou.

Foi muito belo e significativo o que fez,

Veja neste vídeo:




domingo, 27 de maio de 2018

Porque hoje é Domingo (491)

A Palavra Sagrada exposta na Casa de Oração da Igreja Baptista de Morelena- Sintra.
Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.
E, se alguém, sobre este fundamento, formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo  será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.
Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.
Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo todavia como pelo fogo.
Não sabeis  vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?

      (I Cor.3:11 a 16)

sábado, 26 de maio de 2018

O Jardim e a Noite - Um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen

Do meu jardim - o meu pé de lima-limão. Foto minha.

O JARDIM  E A NOITE

Atravessei o jardim solitário e sem lua,
Correndo ao vento pelos caminhos fora,
Para tentar como outrora.
Unir a minha alma à tua,
Ó grande noite solitária e sonhadora.

Entre os canteiros cercados de buxo,
Sorri à sombra tremendo de medo,
De joelhos na terra abri o repuxo,
E os meus gestos foram gestos de bruxedo.
Foram os gestos dessa encantação,
Que devia acordar do seu inquieto sono
A terra negra dos canteiros
E os meus sonhos sepultados
Vivos e inteiros.

Mas sob o peso dos narcisos floridos
Calou-se a terra,
E sob o peso dos frutos ressequidos
Do presente,
Calaram-se os meus sonhos perdidos.

Entre os canteiros cercados de buxo,
Enquanto subia e caía a água do repuxo,
Murmurei as palavras em que outrora
Para mim sempre existia
O gesto dum impulso.

Palavras que eu despi da sua literatura,
Para lhes dar a sua  forma primitiva e pura,
De fórmulas de magia.

Docemente a sonhar entre a folhagem
A noite solitária e pura
Continuou distante e inatingível
Sem me deixar penetrar no seu segredo.
E eu senti quebrar-se, cair desfeita,
A minha ânsia carregada de impossivel,
Contra a sua harmonia perfeita.
 
Tomei nas minhas mãos a sombra escura
E embalei o silêncio nos meus ombros.
Tudo em minha  volta estava vivo
Mas nada pôde acordar dos seus escombros
O meu grande êxtase perdido.

Só o vento passou pesado e quente
E à sua volta todo o jardim cantou
E a água do tanque tremendo
Se maravilhou
Em círculos, longamente.

(Sophia de Mello Breyner Andresen - no livro - Obra Poética I)

sexta-feira, 25 de maio de 2018

"Não me desampares, SENHOR..."

"Alguém" caminhando num lugar aqui perto - Foto minha.

"Não me desampares,   SENHOR..." 
                  (Salmo 38:21)

«Frequentemente oramos para que Deus não nos desampare na hora da provação e da tentação, mas esquecemos  de que precisamos fazer  uso dessa oração o tempo todo. Não há momento em nossa vida, embora sejamos santos, em que possamos agir sem Seu apoio constante.  Seja na luz ou na escuridão, na comunhão ou na tentação, precisamos orar da mesma forma. "Não me desampares, SENHOR. Sustenta-me e serei salvo." uma criança pequena, quando está aprendendo a andar, precisa sempre da ajuda dos pais. O barco segue seu curso levado pela condução do piloto. Não podemos seguir sem a ajuda contínua do alto; então, que essa seja a nossa oração hoje: "Não me desampares. Pai, não desampares o teu filho, não deixes que caia pela mão do inimigo. Pastor, não desampares Tua ovelha, não permitas que se afaste da segurança do rebanho. Grande Agricultor, não desampares Tua planta, não  a deixes secar e morrer. Não me desampares, Senhor, agora, e em  qualquer momento da minha vida. Não me desampares nas minhas alegrias, não permitas que elas absorvam meu coração. Não me abandones nas minhas tristezas, não me deixes murmurar contra ti. Não me desampares no dia da minha contrição, não deixes que eu perca a esperança do perdão e caia em desespero;  e não me desampares no dia da minha fé mais forte, não permitas que ela se transforme em presunção. Não me desampares, pois sem ti sou fraco, mas contigo sou forte. Não me abandones, pois meu caminho é perigoso e cheio de aramadilhas, e não posso trilhar sem Tua direcção. A galinha não abandona sua ninhada, Tu, então, mais ainda me cobres  com Tuas penas e me permites ficar sob Tuas asas para encontrar meu refúgio. "Não te distancies de mim, porque a tribulação está próxima, e não há quem  me acuda. Não me recuses, nem me desampares, ó Deus da minha salvação.»

  (Spurgeon - no livro - Manhã e Noite)

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Lembrando Manuel Dias Pereira

O senhor Manuel Dias Pereira e eu num almoço convívio na Sociedade de Maceira - Pero Pinheiro

Como homenagem, a este grande senhor,  "Manuel da Música", como foi, e continua a ser conhecido, extraordinário amigo da "minha aldeia" - Maceira  - Pero Pinheiro, aqui publico uma das suas composições para o Grupo Coral cantar. 

AI FILHA!...

Quando era moça eu fui
Á Cegueteira lavar,
No caminho eu encontrei
Um rapaz de quem gostei
E que me disse a cantar:
                   I
                Eles
Ai filha , ó rica filha como és bela,
Ai filha, ó rica filha eu te adoro;
Ai filha, ó rica filha dá-me trela
Dá-me trela, ó rica filha , dá-me trela
Se não eu choro!...

                  II
                 Elas
Dei-lhe trela - já se vê -
E o namoro começou:
Lá fomos ao "bote" os dois
E nove meses depois
Houve um filho e ele me cantou:
           
              Eles
Ai filha, ó rica filha já sou pai
Ai filha, ó rica filha e tu és mãe:
Ai filha, ó rica filha isto vai,
Isto vai, ó rica, filha isto vai
Mudar também!...

                III
               Elas
O casamento se fez
E o nosso amor não parou,
Foram nascendo  mais filhos,
Novamente ele me cantou:

               Eles
Ai filha, ó rica filha nota bem,
Ai filha agora em casa mando eu,
Ai filha, ó rica filha és também,
És tambem, o rica filha, és também
Minha e eu sou teu!...

                IV
             Elas
Os anos foram passando
E a vida nos traz reveses,
E o entusiasmo de outrora
Ficou mais fraco agora
E ele  só  canta assim  ás vezes :

               Eles
Ai filha ó rica filha estou ´stafado,
Ai filha, já velhote vou ficando;
Ai filha, ó rica filhaestou cansado.
Estou cansado, ó rica filha estou cansado
Já não mando!...

                Todos
Agora somos idosos
E a vida vai para o fim,
E o cantar de antigamente
Já tem um sabor  diferente
Os dois cantamos assim:

Ai filha/o, ó rica filha/o,  a mocidade,
Ai filha/o,  ó rica filha/o,  já passou,
Ai filha/o, ó rica filha/o, com a idade,
Com a idade, ó rica filha/o com a idade,
Com a idade, ó rica filha/o,
Só a lembrança ficou!

Manuel Dias Pereira - no livro - VIVER A CANTAR
 (Canções do grupo Coral de Maceira)

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Mais um português ilustre que parte - Júlio Pomar

O pintor português -  Júlio Pomar

«MORREU  JÚLIO  POMAR, "NOME  MAIOR  DA  PINTURA MODERNA  PORTUGUESA"   E  "UM CRIATIVO IRREVERENTE E REBELDE".

O pintor estava internado no Hospital da Luz, em Lisboa.Tinha 92 anos.
Deixa uma marca profunda na arte moderna portuguesa.»
       (https://observador.pt/)


Nota pessoal:

Presto, aqui, a minha homenagem sincera,  ao grande pintor português, que acaba de partir.
Não conheço muito da sua extensa e variegada obra, porém,  sinto  uma enorme gratidão, para com  este Homem  ímpar,  que  levou o nome de Portugal, um pouco por todo o mundo.

De coração, dedico-lhe este belíssimo poema de um outro português célebre - que decerto ele admirou - João de  Deus


A vida é o dia de hoje,
a vida é ai que mal soa,
a vida é sombra que foge,
a vida é nuvem que voa;
a vida é sonho tão leve
que se desfaz como a neve
e como o fumo se esvai:
A vida dura um momento,
mais leve que o pensamento,
a vida leva-a o vento,
a vida é folha que cai!

A vida é flor na corrente,
a vida é sopro suave,
a vida é estrela cadente,
voa mais leve que a ave:
Nuvem que o vento nos ares,
onda que o vento nos mares
uma após outra lançou,
a vida – pena caída
da asa de ave ferida -
de vale em vale impelida,
a vida o vento a levou!

  (João de Deus)

terça-feira, 22 de maio de 2018

Um pensamento de António Arnaut



 O Dr. António Arnaut - Fonte da imagem: https://www.publico.pt/

«Breve é  a vida e o seu rasto. A posteridade é apenas a memória acesa  de uma  vela  efémera.
Para que a memória não se apague temos que nos dar uns aos outros, como elos de um corrente ou pedras de uma catedral
          (António Arnaut)

Nota pessoal:

O Dr. António Arnaut faleceu ontem em Coímbra, aos 82 anos. 
Deixou uma obra notável: O Serviço Nacional de Saúde.

Foi um homem bom,  que nos vai deixar saudades.
Vai fazer falta, muita falta!
Mas, como ser humano, chegou a sua hora e teve que partir,
o que acontecerá com cada um de nós.

Apraz-me dizer-lhe, nesta hora da despedida:

MUITO OBRIGADA, POR TUDO QUE FEZ EM PROL DOS OUTROS E DO NOSSO PAÍS.
Que o bom Deus o recompense e, console e conforte os seus familiares.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Rosas, rosas e mais rosas...

 A casa está há muito abandonada.  Mas a rosinha voltou na Primavera (aqui pertinho)    

Hoje de manhã, aproveitando o belíssimo dia de sol, eu e o Jorge saímos por aí.
Vim encantada,  cheia de gratidão para com o Criador, por tanta, mas tanta, beleza que vi.
Sobretudo rosas!
A maioria rosas silvestres.
Mas, também várias de jardim.
   
 Então, como homenagem a todas elas,  publico  este lindo poema de José Duro.

Ó rosas desmaiadas,
Rosas de Maio, rosas de toucar,
Ó rosas do rei - negro, aveludadas
As corolas em germen - corações a arfar...

No tremular de cores da aza vaporosa,
Borboleta que passa, vem beijar a rosa.

E aos murmurios da brisa que corre, anhelante
A subtil feiticeira deixa a sua amante

A chorar a chorar, suavíssimos perfumes
- Pensamentos d`amor a traduzir ciumes...

Borboleta que passa diz adeua à rosa,
No tremular de cores da aza vaporosa,,,

E aos murmurios da brisa, que deslisa meiga,
Lá vae adormecer nas frescuras da veiga...

Deixando a rosa a soluçar, a soluçar,
Com pena de não ter azas para voar...voar!...

Diversas flores, de diversas cores:
Qual de vós, dizei, os meus amores?
   
        (José  Duro - no livro - FLORES)   
  

domingo, 20 de maio de 2018

Porque hoje é Domingo (490)


«Louvai ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua benignidade é para sempre. (Salmo 118:1) 

Louvar-te-ei, porque me escutaste, e me salvaste.
A Pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça da esquina.
Foi o Senhor que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos.
Este é o dia que fez o Senhor: regozijemo-nos,  e alegremo-nos nele,
Ó salva, Senhor, nós te pedimos, prospera.
Bendito aquele que vem em nome do Senhor; nós vos bendizemos, desde a casa do Senhor
.(Salmo 118:21 a 26)

Tu és o meu Deus, e eu te louvarei; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei.
Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade é para sempre. 
(Salmo 118:28 e29)»

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Sobre a mente humana

Observando atentamente, "coisas antigas"-  Ribeira das Jardas - Meleças - Sintra.
 "A mente  humana até onde a
conhecemos, é uma força que
funciona activada por motivações.
Um relógio pode bater as horas
junto de um ouvido; um objeto pode
lançar a sua imagem dentro de um
campo visual. Mas a mente
desatenta não ouvirá nem verá 
 nada."

(John Milton Gregory)
No livro - Ensinando para transformar Vidas

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Porque é que os cristãos devem imitar a Cristo?

O único fruto desta pequena macieira da minha horta, "foi picado pelos passarinhos".

"...deve  também andar como ele andou."
             (I João 2:6) 

«Porque é que os cristãos devem imitar Cristo? Eles devem fazê-lo para seu próprio bem. Se desejam um estado saudável de alma - se querem escapar da doença do pecado e desfrutar do vigor  da crescente graça, que façam de Jesus o seu modelo. Pelo bem da sua própria alegria, se quiserem beber o vinho envelhecido, bem refinado; se quiserem desfrutar santa e alegre comunhão com Jesus; se quiserem ser elevados acima das preocupações e problemas deste mundo, então que andem como Ele andou. Não há nada que possa auxiliá-los a andar em direcção ao céu numa boa velocidade, como revestir-se da imagem de Jesus que está no seu coração para regular todos os seus movimentos. É, quando pelo poder do Espírito Santo, são possibilitados a andar com Jesus nas suas pegadas, que serão mais felizes e mais reconhecidos como sendo filhos de Deus. Pedro, longe dele, é inseguro e inquieto. Em seguida, pelo bem da fé esforcem-se por ser como Jesus. Ah! Pobre religião, você tem sido duramente atacada por seus cruéis inimigos, mas não foi ferida tão perigosamente pelos inimigos, como foi  por seus amigos. Quem fez essas feridas na mão justa da Santidade? O professo que usou a adaga da hipocrisia. O homem que, com fingimentos, entra na congregação não sendo nada  além de lobo com pele de cordeiro, assustando o rebanho mais do que  o leão que está lá fora. Não há arma tão mortal quanto o beijo de Judas. Discípulos inconsistentes fere o evangelho mais do que  críticos sarcásticos ou infiéis. Mas, em especial, pelo bem do próprio Cristo, imitem o Seu exemplo. Cristão, você ama o seu Salvador? O nome dele é precioso para você? A causa dele lhe importa? Gostaria de ver os reinos  do mundo se tornando dele? è seu desejo que Ele seja glorificado? É seu desejo que almas sejam ganhas para Ele? Se for, imite Jesus; seja uma "carta  de Cristo conhecida e lida por todos os homens.»

   (Spurgeon - no livro - Manhã e Noite)
    A minha meditação de hoje de manhã
      

quarta-feira, 16 de maio de 2018

SOLIDÃO - Um poema de Miguel Torga

O poeta e escritor português -  Miguel Torga. Fonte da imagem: https://www.escritas.org/pt/.

   SOLIDÃO

Pouco a pouco, vamos ficando sós,
Esquecidos ou lembrados
Como nomes de ruas secundárias
Que a custo recordamos
Para subscritar
A urgência de um beijo epistolar
Ainda inutilmente apetecido.
Mortos sem ter morrido,
Lúcidos defuntos,
Vemos a vida pertencer aos outros.
E descobrimos, na maneira deles,
Que nada somos
Para além do seu dissimulado
Enfado
Paciente.
E que lá fora, diariamente,
Conforme arde no céu,
O sol aquece
Ou arrefece
Os versáteis e alheios sentimentos.
E que fomos riscados
No rol da humanidade
A que já não pertencemos
De maneira nenhuma.
E que tudo o que em nós era claridade
Se transformou em bruma.

    (Miguel Torga)

terça-feira, 15 de maio de 2018

Alguns cantos, recantos e, encantos, da minha Mira-Sintra

A  rua onde moro. Do lado direito, perto da caravana.
Uma vista do "meio" do bairro.
Um rebanho de cabras passando debaixo da minha janela.
As minhas rendas estendidas  a enxugar.
Nuvens lindas a passar rente ás casas, vistas da minha janela.
Papoilas do meu bairro.
Um belo por-do-sol visto da minha janela.
Uma linda magnólia.
O moínho de Mira-Sintra. Ex-libris da freguesia

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Do sentir - de Santo Agostinho

Ponte romana na Catribana -Sintra. Foto minha.

Reparai, Senhor misericordioso,
 como os filhos dos homens
seguem fielmente as regras
da ortografia recebida dos primeiros
mestres, e, no entanto, desprezam as leis
da salvação eterna de Vós recebidas.
 
 (Santo Agostinho)

domingo, 13 de maio de 2018

Porque hoje é Domingo (489)


«Se a esperança que temos em Cristo não vai para além desta vida, somos os mais miseráveis de todos.
   Mas a verdade é que Cristo ressuscitou dos mortos, e é garantia de todos os que morreram. Assim, por meio de um homem começou a morte no mundo e por outro homem começou a ressurreição dos mortos. Deste modo, unidos  a Adão,  todos estão sujeitos à morte e,  unidos a Cristo, todos voltarão a receber a vida. Mas cada um recebe na altura própria: primeiro foi Cristo, como início da colheita. Depois, quando Cristo voltar, ressuscitarão os que lhe pertencem. Chegará  então o fim de tudo! Cristo acabará de destruir todos os poderes, autoridades e inimigos e entregará  o reino nas mãos  de DEus, o Pai. Pois é preciso que Cristo tome conta do reino até Deus sujeitar todos os inimigos ao seu domínio E o último inimigo a ser vencido é a morte. Pois, como diz a Escritura:  Deus determinou que tudo estivesse  debaixo do seu domínio. E ao dizer  que tudo devia estar debaixo do seu domínio é claro que esse  "tudo"  não incluiu a Deus, pois Deus é que dá ao seu Filho o poder  sobre todas as coisas.
   E quando Deus colocar  todas as coisas debaixo do poder do Filho, também este  se colocará debaixo do poder do Pai que lhe entregou tudo. E, deste modo, Deus será tudo em todos.»
     (I Cor,15: 19 a 28)
   Na Bíblia para Todos