segunda-feira, 2 de novembro de 2015

A Caridade - Um poema de João de Deus

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Eu podia falar todas as línguas
             Dos homens e dos anjos;
Logo que não tivesse caridade,
Já não passava de um metal que tine,
             De um sino vão que soa.

Podia ter o dom da profecia,
             Saber o mais possível,
Ter fé capaz de transportar montanhas;
Logo que eu não tivesse caridade,
             Já não valia nada!

Eu podia gastar toda afortuna
             A bem dos miseráveis,
Deixar que me arrojassem vivo às chamas;
Logo que eu não tivesse caridade,
             De nada me servia!

    A caridade é dócil, é benévola,
             Nunca foi invejosa,
    Nunca procede temerariamente,
             Nunca se ensoberbece!

    Não é ambiciosa; não trabalha
    Em seu proveito próprio; não se irrita;
             Nunca suspeita mal!

    Nunca folgou de ver uma injustiça;
             Folga com a verdade!

    Tolera tudo! Tudo crê e espera!
             Em suma tudo sofre!

João de Deus, in 'Campo de Flores'

8 comentários:

esperança disse...

Maninha muito querida.

Eu já era, e sempre fui, admiradora do poeta João de Deus, e agora sou muito mais!...Pois desconhecia que ele tivesse o conhecimento, que nos mostra no poema que hoje nos ofereces, que grande lição!!!...Que grande homem!!!...

Tem, tenhamos todos, um bom resto de dia.

Viviana disse...

Querida maninha Esperança

Também eu, aprecio e valorizo muito a obra do poeta João de Deus.
Desde crianças, sabemos dele, coisas muito lindas.
Um abraço
Viviana

Olímpio disse...

Querida Viviana

Que bonito poema,e que beleza de conjunto. A Viviana não podia ter feito melhor junção...
Madre Teresa, toda bondade, toda caridade sem limites.
O Sr.Dr. João de Deus, pessoa com instrução superior, mas duma modéstia enorme. A sua poesia tão leve, tão cândida, que até parece simples; contudo, é tão rica, quanto bela.
" Mãe, quem é aquele pregado naquela cruz ?
Aquele, filho, é Jesus!..."

Lembra-se amiga, nos tempos de escola, aprendemos este poema; (que saudades)

Muito obrigada pela visita no meu birras, e os meus agradecimentos especiais pelas suas palavras francas e amigas que me deixou.
Já lhe tenho confessado que lamento não ter a sua fé, e é de verdade que assim falo. Mas a fé não se compra,nem se aceita, adquire-se; ou melhor, ela nasce, e vive em crescendo.
Feliz de quem a possui, sem reservas, e sem dúvidas.

Quanto às minhas rimas; são modestas e sem métrica, olhe, rimar por rimar. Tenho mais, e até talvez sejam mais bonitas.

Fiquei contente por perceber que gostou das fotos de Rio Maior, e por conhecer os locais.
Quanto a mim é uma bela Cidade.
Tenho mais umas coisitas de lá, que ainda irei colocar no blog.

Boa amiga, muito boa noite, e um bom acordar.
O meu obrigada por tudo, e um beijinho.
Dilita

dilita disse...

Amiga Viviana,

Não reparei, e o meu comentário foi em nome do Olímpio.
Pelo lapso, deixo desculpas.
E outro beijinho.
Dilita

Viviana disse...

Querida Dilita

Eu sei que a amiga é uma apreciadora da bela e tocante obra do poeta - "Sr.Dr. João de Deus".
Lembro muito bem esse poema que a Dilita evoca - "minha mãe quem é aquele..." Acho que ainda o sei de memória, ou quase.

Boa amiga, nada tem que agradecer as minhas visitas ao seu blogue. Vou sempre com muito gosto, creia.
Quanto à fé, sim, eu recordo-me da amiga ter manifestado esse seu desejo de a vir a possuir. Deus queira!
Pela minha parte irei interceder junto do Pai, para que Ele lhe conceda essa graça.
Ele fica contente quando alguém o deseja conhecer melhor.

No que diz respeito a Rio Maior, iremos estar lá com a família, deste Domingo a oito dias. Vai ter lugar na Igreja Baptista local, onde os meus se congregam, um acontecimento muito belo e importante: Vai ser consagrado ao Santo Ministério da Palavra, O Jovem Hélder José Nobre. Amanhã será o concílio examinador.

Será, querendo Deus, o novo pastor daquela Igreja.
Estou muito feliz!

Desejo-lhe um bom anoitecer
Um grande abraço
Viviana

Anabela disse...

Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria!
A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante.
Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará.
A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita.
Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.
Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido.
Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade.

1 Coríntios 13:3-13

Anabela disse...


1 Coríntios 13

1 Coríntios 13 Nova Versão Internacional (NVI-PT)
13 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. 2 Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei. 3 Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado[a], se não tiver amor, nada disso me valerá.

4 O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. 5 Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. 6 O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. 7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

8 O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará. 9 Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos; 10 quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. 11 Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino. 12 Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.

13 Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.

Viviana disse...

Olá! Anabela

Seja muito bem vinda a este espaço.

Que lindo!

Palavras preciosas da Bíblia sobre o amor.
Apreciei muito, creia.

Obrigada

Um abraço
Viviana