sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O Enamorado da Vida



Eu sou um enamorado da vida!
Para sentir melhor o céu em minha casa
Plantei a minha casa entre o mar e a montanha.
Se as ondas vêm rugir a meus pés, a horas mortas,
A lua desce a mim numa carícia estranha.
Bebo as estrelas mais perto… abraço
Todo o corpo do céu num simples movimento
E quando chove, sinto a torrente das chuvas
Trazendo da montanha, em seu penacho de águas,
Frondes, ninhos, calhaus e pássaros ao vento.
Eu sou um enamorado da vida!
Amo-a por tudo quanto ela me pode dar;
A água fresca da fonte, a carícia da sombra,
E até a calma silenciosa e mansa
Desse crepúsculo que baixa devagar.
Em cada mão de folha a minha boca bebe
O orvalho da manhã como um suave licor.
E abro os pulmões, sorvendo em tudo o que me envolve
Essa onda de volúpia e de êxtase e perfume
Que vem do amor e me leva para o amor.
Eu sou um enamorado da vida!
Tenho ímpetos de voar, de galgar, de vencer
Colinas, penetrar o coração dos vales,
Relinchando feliz como um potro selvagem
Que solta as crinas no ar para melhor correr;
Ou retesar as asas brancas de gaivota
E atirar-me na fúria incrível das procelas;
Beber em haustos toda a glória do mar alto,
Rolar no bojo dos batéis desarvorados,
ou as asas enxugar no alvo lenço das velas.
Vida! Quero viver todas as tuas horas,
As que prendi nas mãos e as que nunca alcancei.
Ser um pouco de ti no espelho das paisagens
Para, quando morrer, levar dentro dos olhos
A beleza imortal de tudo quanto amei.

(Olegário Mariano)

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Parabens ao João



O dia de hoje é muito especial para mim, pois faz 35 anos que fui mãe pela 3ª vez.
No dia 28 de Fevereiro de 1973, nasceu um menino lindo e saudável, com olhos verdes, a quem chamámos de João e que tem sido uma bênção nas nossas vidas.
Por ele damos incessantes graças a Deus e desejamos que continue a ser sempre muito abençoado por Ele.

Muitos parabéns João!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O meu lindo Bairro de Mira - Sintra


Na foto acima, um lugar lindo do meu Bairro onde passeio todos os dias.


Já aqui falei do meu Bairro, do meu lindo bairro de Mira – Sintra., no qual eu e a minha família gostamos tanto de viver! Espero que não me levem a mal mas hoje proponho-me falar mais um pouquinho sobre ele.
Já sabia, que de todas as Freguesias do Concelho de Sintra, Mira – Sintra é a que tem menor índice de criminalidade; isto, dito pelo Sr. Presidente da Câmara Dr. Fernando Seara, numa mesa redonda na R.T.P.
Já sabia que está classificado como um dos melhores Bairros da Europa.
E, acabei de saber que è também a Freguesia mais limpa…mais asseada… mais bem cuidada de todo o Concelho!
Perante isto, como é que acham que eu me sinto!? Toda contente e orgulhosa!
E naturalmente, muito agradecida, ao Dr. Fernando Seara - nosso competente e simpático Presidente da Câmara - e ao Dr. Rui Pinto – nosso jovem e dinâmico Presidente da Junta de Freguesia. E, como não poderia deixar de ser, aos Mira – Sintrenses, pelo seu sentido cívico e exemplar.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Um recado para si


Faça como os passarinhos. Comece o dia a cantar. A música é um alimento para o espírito. Cante qualquer coisa, cante desafinado, mas cante! Cantar dilata os pulmões e abre a alma para tudo de bom que a vida tem para oferecer. Se insistir em não cantar, ao menos oiça música e deixe-se absorver por ela.
Ria da vida. Ria dos problemas. Ria de você mesmo. Ria das coisas boas que lhe acontecem. Ria das palermices que faz. Ria abertamente para que todos sejam contagiados com a sua alegria.
Não se deixe abater pelos problemas. Se você se convencer de que está bem, vai acabar por acreditar e sentir-se bem.
O bom humor, assim como o mau humor, são contagiantes. Qual deles quer escolher?

Leia coisas positivas. Leia bons livros, poesias, pois a poesia é a arte de aceitar a alma. Pratique algum desporto. Ande a pé, por exemplo. O peso da cabeça é muito grande e tem que ser contrabalançado com alguma coisa. Certamente irá sentir-se bem disposto, mais animado e mais jovem. Encare as suas obrigações com satisfação.
È maravilhoso quando se gosta do que se faz. Ponha amor em tudo que estiver ao seu alcance. Quando fizer alguma coisa, mergulhe de cabeça. Não viva emoções mornas, próprias de pessoas mornas. Não deixe fugir as oportunidades que a vida lhe oferece. Elas não voltam! Nenhuma barreira é intransponível se estiver disposto a lutar. Não deixe que os problemas se acumulem. Resolva-os logo! Fale. Converse. Escute. Brigue. O que mata é o silêncio e o rancor. Exteriorize tudo, deixe que as pessoas saibam que as estima, as ama, que precisa delas, principalmente em família Amar não é vergonha.

Mensagem extraída de um texto escrito por Benjamim Franklin

Publicada na Revista do Lar cristão

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Lord Byron (1788 - 1824) em Sintra



Lord Byron, foi um dos maiores poetas da língua inglesa. Começou cedo a escrever e deixou obras de referência do período romântico.
Muito viajado, esteve em Portugal, tendo ficado maravilhado com o ambiente de neblina e mistério de Sintra.
Da bela vila, disse:

“Sintra, o mais abençoado torrão de todo o globo habitável.”

“A Vilazinha de Sintra é talvez a mais bela de todo o mundo”.
" Eden Glorioso".


Os pintassilgos




O pintassilgo, (Carduelis – Carduelis) é uma pequena ave Fringilídea, que mede cerca de13 centímetros, e é comum em toda a Europa.
Fora da época de acasalamento, estas aves andam habitualmente em grupos, que podem atingir os 40 indivíduos.
Na época de acasalamento, separam-se por pares voltando a integrar os grupos depois da vinda dos filhotes.
Nidificam em terrenos abertos e bordas de bosques, em parques e jardins, entre Abril e Maio, pondo entre 4 a seis ovos azuis com manchas pretas, que eclodem ao fim de 11 a 14 dias. Fazem duas posturas e a incubação é feita pela fêmea.
Alimentam-se de grãos silvestres, principalmente sementes de cardos, o que lhe dá o nome de Carduelis – Carduelis. È frequente vê-los em bandos no fim do verão, saltitando de cardo em cardo.
Tem um canto melodioso, motivo pelo qual ainda hoje são capturados para as gaiolas.


Pois bem, há cerca de uns 6 anos atrás, um amigo ofereceu-me um pintassilgo numa gaiola, mas tive-o durante pouco tempo, pois o pobre do passarinho denotava que não tinha sido criado para aquela vida, levando o tempo todo a tentar sair da gaiola e libertar-se
Um dia, quando uma empresa procedia á substituição dos armários da cozinha, um dos funcionários começou a conversar comigo sobre o pintassilgo que ali estava. Às tantas, perguntou-me se eu permitia que o tirasse da gaiola para me mostrar um “truque” que os pintassilgos fazem; eu respondi que sim. Então ele pega no pintassilgo e tira-o da gaiola e, imediatamente, o passarinho fica deitado de barriga para cima, de olhos fechados, como se estivesse morto, na mão dele! Passou-o para a minha mão e o animalzinho continuou a fingir que estava morto… só depois de o colocar novamente na gaiola, ele de um salto… fica todo “vivaço” e cheio de energia! Nunca tal tinha visto!
Mas o momento mais interessante da vida do “meu” pintassilgo, foi quando, num belo dia de sol e céu azul, eu pedi á minha neta Sara, então com uns três anos, que abrisse a porta da gaiola quando a coloquei no parapeito da janela.
Foi um momento único! Ela, com a sua pequenina mão abre a porta a tremer e imediatamente o pintassilgo sai a voar e nós ficámos a segui-lo com o olhar até ele desaparecer ao longe.
A partir daí, sempre que os vejo em grupo a comer as sementes de cardo, gosto de pensar que um deles será o “meu” pintassilgo.
.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Toda a criação deve louvar ao Senhor


Louvai ao Senhor. Louvai ao Senhor desde os céus, louvai-o nas alturas.
Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o todos os seus exércitos.
Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes.
Louvai-o céus dos céus e as águas que estão sobre os céus.
Louvem o nome do Senhor, pois mandou, e logo foram criados.
E os confirmou eternamente e para sempre, e lhes deu um decreto que não ultrapassarão.
Louvai ao Senhor desde a terra; vós baleias e todos os abismos.
Fogo e saraiva, neve e vapores, e vento tempestuoso que executa s sua palavra.
Montes e todos os outeiros, árvores frutíferas e todos os cedros.
As feras e todos os gados, répteis e aves voadoras.
Reis da terra e todos os povos, príncipes e todos os juízes da terra.
Moços e moças, velhos e crianças.
Louvem o nome do Senhor, pois só o seu nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o céu.
Ele também exalta o poder do seu povo, o louvor de todos os seus santos, dos filhos de Israel, um povo que lhe é chegado. Louvai ao Senhor.
( Salmo 148)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Poema - Vozes de Animais


Tendo citado aqui, há dois dias atrás, o poema «Vozes de Animais», achei por bem publicá-lo, a fim de o tornar – caso ainda não seja – bem conhecido, pois acho que tem muito interesse.
Trata-se de uma linda composição poética, da autoria do erudito professor do século XIX, Pedro Dinis, que foi director da Biblioteca Nacional.
Encontra-se num livro da Escola Primária publicado em 1885.
Em 1948 o poema constava do meu livro de leitura da 3ª classe.
Nessa altura sabia dizê-lo todo de cor. Hoje, passados quase 60 anos ainda o sei praticamente todo.

Palram pega e papagaio,
E cacareja a galinha;
Os ternos pombos arrulham;
Geme a rola inocentinha.

Muge a vaca; berra o touro;
Grasna a rã, ruge o leão;
O gato mia; uiva o lobo;
Também uiva e ladra o cão.

Relincha e nitre o cavalo:
Os elefantes dão urros;
A tímida ovelha bala;
Zurrar é próprio dos burros.

Regouga a sagaz raposa;
(brutinho muito matreiro)
Nos ramos cantam as aves;
Mas pia o mocho agoureiro.

Sabem as aves ligeiras
O seu canto variar;
Fazem gorgeios ás vezes,
Às vezes põem-se a chilrear.

O negro corvo crocita;
Zune o mosquito enfadonho;
A serpente no deserto,
Solta assobio medonho.

O pardal daninho aos campos,
Não aprendeu a cantar;
Como os ratos e as doninhas,
Apenas sabem chiar.

Chia a lebre; grasna o pato;
Ouvem-se os porcos grunhir,
Libando o suco das flores,
Costuma a abelha zumbir.

Bramam os tigres, as onças;
Pia, pia, o pintainho;
Cucurica e canta o galo;
Late e gane o cachorrinho;

A vitelinha dá berros;
O cordeirinho vagidos;
O macaquinho dá guinchos;
A criancinha vagidos.

A fala foi dada ao homem,
Rei dos outros animais:
Nos versos lidos acima,
Se encontram em pobre rima,
As vozes dos principais.

( Pedro Dinis)

22 de Fevereiro - Dia Europeu da vitima de crime



Hoje, 22 de Fevereiro, é o dia Europeu da Vitima de crime.
Segundo o Diário de Notícias de hoje, oitenta e cinco por cento dos crimes cometidos por ano em Portugal, dizem respeito á violência doméstica.
As mulheres em Portugal são o maior número de vítimas.
À A.P.A.V., Associação Portuguesa de apoio á vitima, chegam diariamente 16 pedidos de auxílio, num total de 112 por semana, apresentando-se Portugal acima da média Mundial.
Cinco mulheres morrem todos os meses em Portugal vítimas desta violência.
Segundo as estatísticas, a violência doméstica mata mais mulheres que o cancro.
A violência doméstica é abominável. Nada nem ninguém justifica que se agrida uma mulher, Há outras formas para resolver os problemas conjugais que não esta. Eu costumo dizer e creio nisso firmemente, que estes homens violentos que desrespeitam e agridem as mulheres, não merecem ter uma mulher, devem ficar e viver sozinhos, com a sua maldade e brutalidade.
Apelo a todas as mulheres e aos homens de bem, que nos possamos unir e lutar contra este “cancro” social que é a violência doméstica.
Vou deixar aqui algumas “dicas”, para caso seja necessário – espero que não – de como agir em caso de violência.
Se for agredida o que poderá fazer:
Gritar, pedir socorro, procurar refúgio em casa de vizinhos, amigos, PSP.
(Estas atitudes podem reduzir ou acabar a agressão)
Dirija-se a um hospital ou Posto Médico para ser observada. Apresente queixa á PSP ou qualquer outro órgão de polícia criminal.
(As pessoas que presenciarem poderão servir de testemunhas.)
Tenha á mão os números de telefone de que poderá precisar. Anseio pelo dia em que a violência doméstica tenha desaparecido, em Portugal e por esse mundo fora, para tranquilidade e paz de todas as mulheres

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A chuva de segunda - feira passada




A chuva de segunda - feira passada transformou esta vala, que habitualmente está assim, no "rio", que vemos na foto de cima.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

As palavras



Após alguns dias de ausência por motivos técnicos, aqui estou de volta.


Há dias, no fim do culto evangelístico que se realiza todos os domingos á tardinha em sua casa, na aldeia onde vive nos arredores de Sintra, uma jovem irmã e amiga pediu-me para orar por ela para que o Senhor possa ajudá-la a controlar a sua língua, pois acha que corre o risco de magoar pessoas e prejudicar a obra do Senhor que tanto ama e quer ver crescer e produzir fruto.
Daí para cá, tenho meditado sobre isto e tenho procurado lembrar-me do que a Palavra de Deus nos diz sobre o assunto e o que Ele quer que saibamos a respeito.
Veio-me á memória também o belo e velho poema do meu livro da segunda classe do ensino primário, “As vozes dos animais”, onde o poeta depois de apresentar “muitas vozes”… termina dizendo: “A fala foi dada ao homem rei dos outros animais”…
Também tem vindo á minha mente o drama das pessoas que por motivos vários, estão privadas do dom da fala, como por exemplo o meu cunhado Mário, homem na casa dos sessenta, a quem um acidente vascular cerebral deixou com imensas limitações, incluindo a fala; È profundamente triste vê-lo querer falar connosco e as palavras não obedecerem ao pensamento que nos quer transmitir.
Chego á conclusão que Deus foi muito bondoso ao dar-nos o dom da fala e que por isso lhe devemos ser muito gratos.
Creio também que, tal como a minha jovem amiga, deverá ser nossa preocupação, usar-mos as palavras de uma forma sábia e sempre positiva. Precisamos que o Espírito Santo habite de tal maneira em nós que possa coordenar e controlar tudo o que dizemos, pois nós não podemos sequer imaginar as maravilhas que Deus pode fazer quando a nossa língua é controlada pelo Espírito.
Do mesmo modo, nós não podemos imaginar o mal e os prejuízos que podemos causar quando dizemos tudo o que nos vem á cabeça. .
Sejamos sábios, sejamos humildes, quando falamos, lembrando sempre o que a Palavra nos diz:

- Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita seu tempo.
(Provérbios 25:11)

- Com ela (a língua) bendizemos ao Senhor e pai, e com ela amaldiçoamos aos homens que foram criados á imagem de Deus; da mesma boca procedem bênção e maldição. Não convém meus irmãos que assim seja.
(Tiago 3:9 e 10)

- Digo-vos que no dia de juízo, cada um terá de dar contas a Deus por toda a palavra inútil que tenha dito.
(Evangelho de Mateus 12: 36)

Creio que precisamos orar como o Salmista:
Põe, ó Senhor, uma guarda á minha boca; guarda a porta dos meus lábios.
(Salmo 141: 3).

Assim o Senhor nos ajude.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Informação

Devido a problemas técnicos relacionados com a ligação à internet, a D. Viviana tem estado impossibilitada de colocar posts desde sábado à tarde.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

O arco ìris



O arco – íris
È uma borboleta gigante
Dá a volta ao mundo num instante.

Quando uma asa está
Por exemplo no Estoril
A outra já está
Em Londres ou no Brasil.

(António José Forte)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Hans Christian Andersen (1805-1875) em Sintra


Romancista e poeta dinamarquês, celebrizou-se pelos seus contos de fadas e narrativas de viagens.
Visitou Portugal em 1866 e esteve hospedado em casa de José O,Neil, situada nas proximidades da Igreja de Santa Maria, na Calçada dos Clérigos, n.º 9. Ali foi o refúgio sintrense do famoso escritor de 16 de Julho a 8 de Agosto daquele ano.
No seu diário UMA VISITA A PORTUGAL, Andersen afirmou. «A mais bela e decantada parte de Portugal é a inigualável Sintra» Ou «diz-se que todo o estrangeiro poderá encontrar em Sintra um pedaço da sua pátria. Eu descobri aí a Dinamarca» Acerca da casa onde esteve durante a sua estadia em Sintra, escreveu: «Constituindo um simples lugarejo, acima de Sintra, entre rochas e verduras, está Santa Maria, em cujos arredores, sob altas árvores, José O,Neil tinha a sua casa de campo, meu novo lar. Um largo terraço com jardim suspenso e envidraçado dava para a estrada.

«O dia da partida aproximava-se. Custou-me separar-me de toda a beleza de Sintra»

«Quando, querendo Deus, em breve passear
nas galerias de faias do meu País Natal,
Voará muitas vezes meu pensamento
Para o belo País que é Portugal.»

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Hoje é o dia dos namorados


Eu e o Jorge estamos casados há 41 anos.
Foi na Itália, onde estudou Teologia, que ele soube do dia de S Valentim; isto, muito antes de aqui em Portugal se celebrar o dia dos namorados.
Desde esse tempo na Itália, até hoje, nunca deixou passar este dia sem me oferecer um postal bonito, bombons e flores.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Os gatos e as casas velhas


Porque será que os gatos gostam de se esconder nas ruínas das casas velhas!?

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Pedido de Oração Intercessória


Venho pedir encarecidamente, aos amigos e irmãos que acreditam no poder da Oração intercessória, o grande favor de orarem por o senhor Luís, que visitámos ontem e cujo situação passo a apresentar:
Tem 64 anos e há cerca de vinte anos foi operado ás duas cabeças de fémur, colocando duas próteses. A cirurgia não correu bem e neste período de tempo já foi submetido a seis intervenções cirúrgicas, que não resolveram o problema., pelo contrário, a situação está cada vez mais complicada.
Sofre de dores horríveis e está praticamente incapacitado, nunca mais tendo podido trabalhar.
Há cerca de dois meses fez a ultima cirurgia numa tentativa de eliminar uma brutal infecção que entretanto se instalou. Para tal foi necessário remover tecidos e músculos infectados.
Na passada 5ª feira voltou ao médico para marcar nova cirurgia, pois a prótese está “solta” e terá que ser substituída para lhe aliviar as dores; porem como não tem tecidos não lhe foi marcada a cirurgia e terá que esperar pelo menos 4 meses, diz o médico… mas tenho conhecimento de que num caso parecido foi preciso esperar um ano.
Peço, que por favor intercedam junto do nosso Amoroso Deus e Pai, para que os tecidos possam regenar-se o mais rápido possível, e o senhor Luís possa fazer a operação e as dores possam desaparecer.
Se acharem bem, apresentem o caso nas vossas congregações e igrejas para que haja um grande de número de pessoas a orar.
Orem também para que ele compreenda o Amor de Deus que lhe apresentámos ontem e aceite Jesus como seu Salvador e Senhor.
Peço que me desculpem se os estou a incomodar, mas sinto que vos devo pedir isto, pois como crente, tenho que atentar para o que a Palavra de Deus diz:” Orai uns por os outros e assim cumprireis a lei de Cristo”; e ainda: “ muito pode em seus efeitos a oração de um justo”.
Eu creio firmemente na oração intercessória, pois na minha experiência cristã tenho visto respostas de Deus surpreendentes.
Agradeço de coração o vosso interesse por este caso.
Muito e muito obrigada e que o Nosso Deus vos abençoe.

Eu e as flores


Gosto tanto, tanto de flores!
Elas encantam-me, atraem-me!

Como eu aprecio vê-las nos jardins, nos campos, nos bosques!

Aprendi com a minha mãe a ter sempre uma jarra com flores em cima da mesa da sala. Pode até ser só verdura, mas está lá.

No fim do verão, habitualmente, colho um grande ramo delas e coloco-as sem água numa jarra, para secarem e ali ficam o ano inteiro, secas e bonitas; á espera que chegue a primavera com toda a multidão de flores que a acompanham.

Já ouviram falar de pessoas que falam com as flores!? Pois eu sou uma delas.
Quando caminho pelo campo paro junto delas, sorrio, cumprimento-as, digo-lhes coisas bonitas e quando decido colhê-las, peço permissão e explico-lhes que vão para a minha sala onde serão bem cuidadas e terão muita atenção!

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Cantai Louvores


Cantai louvores a Deus, cantai louvores; cantai louvores ao nosso Rei, cantai louvores.
Pois Deus é o Rei de toda a terra, cantai louvores com inteligência.

Salmo 47:6e7

sábado, 9 de fevereiro de 2008

O mendigo


Hoje almocei na Amadora, num daqueles restaurantes que têm bancos altos ao balcão.
O restaurante é estreito e comprido e estava cheio de gente.
Às tantas oiço um cliente que ia sair dizer para o proprietário: ò senhor João, fica aí paga uma bifana no pão que é para aquele rapaz que está ali fora sentado no passeio, vir aqui buscar.
O proprietário do restaurante responde: Ele entra aqui… e os que estão aqui…saem!
Porque ele cheira mal e ninguém aguenta o cheiro dele!
Diz o cliente: então deixe lá, que eu entrego-lhe a sandes.
Nisto, olho para a porta, e lá estava o rapaz, parado, a ouvir a conversa sobre ele.
Fez-me lembrar – com todo o respeito – os cães que ficam lá fora á porta. Senti que ele foi tratado como um cão.
Obediente, não entrou no restaurante.
Ao presenciar esta cena, e ao olhar para o rapaz, tentando ler no seu rosto o que lhe ia na alma, senti uma imensa tristeza! porque afinal, lá porque estava sujo e cheirava mal… não deixava de ser um ser humano, criado á imagem e semelhança de Deus … e, com mais lixo ou menos lixo… era precisamente igual a todos os outros que estavam ali.
Mas este é o mundo dos homens! E esta é a maneira de ver dos homens!
Até quando?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Culto


Acabei de chegar do Culto.
Há em mim um sentimento de paz e bem – estar.

Cada vez que me sento naquele banco… o meu coração fica em festa.
Cada vez que me sento naquele banco…agradeço, agradeço, agradeço.
Cada vez que me sento naquele banco…com toda a minha alma louvo o meu Senhor.
Cada vez que me sento naquele banco…alimento-me sofregamente da sua Palavra.
Cada vez que me sento naquele banco…peço-lhe por favor que me permita voltar.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Os narcisos silvestres


Num destes dias, quando fazia o meu passeio matinal, tive uma agradável surpresa.
No meu “bosque privado”, que é um recanto muito especial do meu bairro, dei de caras com o primeiro Narciso silvestre deste ano.
Cada ano, no mês de Fevereiro, aquele espaço cobre-se de pequenas flores amarelas, muito singelas mas muito bonitas; flores que me atraem e me encantam.
Lembro-me, que antigamente, os narcisos silvestres apareciam em vários lugares; porem agora, vêm-se cada vez menos, creio que poderão ter até tendência a desaparecer. E tudo isto porque o homem vai invadindo o seu espaço.
È uma pena! Quando será que nos começamos a preocupar em preservar as coisas belas que Natureza nos oferece?
Ah! Quanta coisa há para fazer neste País!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

A morte visitou a minha rua


A minha rua é larga, arejada e soalheira, mas é pequena; apenas tem três prédios de cada lado, com dez famílias cada um, o que perfaz um total de sessenta famílias.
Viemos todos para aqui viver ao mesmo tempo na década de setenta. Sessenta casais jovens com filhos pequenos.
Hoje, os filhos estão criados, e tirando três que ainda vivem na casa dos pais, todos “levantaram vôo” e partiram para outros lugares para cuidar das suas vidas.
Ficaram os pais que estão praticamente todos na casa dos sessenta, e que na sua função de avós, tomam conta dos netos. De manhã e á tarde é ver os carros a chegar, a trazer e a levar crianças.
Nestes trinta e tal anos que aqui vivemos, já partiram para Deus, catorze desses vizinhos. Treze homens e uma mulher. O último partiu anteontem. Há portanto mais uma vizinha viúva na minha rua.
A morte tem sido imparcial, pois tem visitado os seis prédios. Num deles, o primeiro do lado esquerdo, ela entrou mais vezes que nos outros, chegando a levar consigo um casal… mas não na mesma altura.
Pus - me a pensar nos vizinhos que já partiram e cheguei á seguinte conclusão:
A morte levou quatro do primeiro prédio do lado esquerdo, e dois de cada um dos outros, o que perfaz um total de catorze vizinhos, com quem já me não cruzo na minha rua e com quem já não posso conversar e trocar opiniões como eu gosto de fazer.
Tenho saudades deles!
A minha vizinha do lado, com quem me dou muito bem e em quem tenho uma grande amiga, cada vez que a morte visita a rua, ela diz: “A que porta virá ela a seguir bater”!?
Agora, bateu no prédio do meio em frente…será que quando voltar vai para o prédio do lado? Ou virá para o último do lado esquerdo? Não sabemos. Só se saberá na hora.
Mas uma coisa eu sei, e faço questão de a dizer sempre aos vizinhos: Temos que estar preparados para enfrentar a Eternidade e só estaremos preparados, quando Cristo, o Senhor; viver e reinar nos nossos corações e nas nossas vidas.
O tempo urge! Temos que ajudar os nossos vizinhos a encontrarem, e a receberem, o imenso Amor e a Salvação que Jesus tem para oferecer a cada um de nós.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Céu


Tenho uma sede imensa,
Mas não é de água…


Mas não é de água…
Tenho uma sede imensa de beber
Os soluços do Sol quando declina,
As carícias azuis do Luar de Agosto
Os tons rosa da Tarde que se fina…


É que eu seria poeta, se os bebesse…
Não mais seria o cego de olhos limpos;
Esse que viu a água e a não tocou,
Pelo estranho pudor da sua boca
Que um dia blasfemou.


E, se eu pudesse beber
Esses longes de mim, que vejo e quero,
Em espasmos havia de os mudar
E, num desejo nunca satisfeito,
Iria possuir-te, ó Mar!


Havia de cair, num beijo sobre ti;
Despir as minhas vestes de serrano,
Tirar de mim aquilo que é humano,
E confundir-me em ti.


Gritem depois, embora, que eu morri;
Alegre o Mundo o alívio do meu peso;
- que um dia o Sol há-de surgir mais cedo
E o bom menino de olhos azuis,
De quem sou um arremedo,
Há-de nascer, ó Mar, da nossa noite de Amor!


E tu, Menina que eu chamava,
Menina que eu chamava e encontrei
Mas abrasada no amor divino
- tu hás-de ver então que o Céu que idealizas
È o olhar azul desse menino
( Sebastião da Gama)




segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Pedido de desculpas

È com tristeza, que venho pedir desculpa, ás pessoas que habitualmente lêem os blogues que constam nas minhas ligações, e que encontraram ontem num deles palavras obscenas. Sei que algumas ficaram chocadas… eu também fiquei, pois não esperava isso da pessoa em questão.
Informo que o tal blogue foi tirado imediatamente das minhas ligações.
Espero muito sinceramente que tal situação não volte a acontecer.
Obrigado.

As roseiras


Consegui! Que bom!
Não imaginam como estou aliviada!

Tinha que ser por todo o mês de Dezembro, ou o mais tardar, até ao fim de Janeiro.
E foi precisamente no último dia de Janeiro, dia 31, que eu meti mãos á obra e duma assentada o trabalhinho ficou feito.
Estou a falar da poda das roseiras do nosso jardim; mais propriamente, o jardim da casa onde moravam os meus pais antes de partirem para o Céu.
Já há muitos, muitos anos, que eu sou a “cuidadora” e a responsável pela sua manutenção, e exerço essa actividade com imensa alegria e um enorme prazer.
Estão todas podadas! E esta chuvinha que tem caído nestes últimos dias, não poderia ser mais oportuna, pois contribuirá para o aparecimento dos rebentos e consequente desenvolvimento das roseiras.
E se tudo correr bem, lá para meados de Março estarão a abrir as lindas rosas, das quais eu já sinto imensas saudades.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Convite a louvar o Senhor


Louvai ao Senhor todas as nações, louvai-o todos os povos.
Porque a sua benignidade é grande para conosco, e a verdade do Senhor é para sempre. Louvai ao Senhor.
(Salmo 137)

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Jovem e moderna!


Há algum tempo atrás, os netos estavam todos cá em casa e chegou a hora de lanchar. Sentaram-se todos á volta da mesa e eu comecei a servi-los. Uns queriam leite com chocolate, outros queriam leite branco; uns queriam pão com manteiga, outros queriam uma tosta; outros queriam bolachas de água e sal, outros queriam yogurte….
Às tantas, a Sara pergunta: Ò avó, quantos anos tens? Eu respondo: Sessenta e seis. Ela diz: Ò avó! Tu és jovem! E vira-se para a prima Beatriz e diz-lhe: Beatriz! A avó é jovem! Sessenta e seis é pouco!
Oiço-a a dizer a seguir á prima: A avó Lourdes tem 82!...
Como “da boca das crianças” sai a verdade! Meus amigos, eu acredito alegremente, que sou jovem!
Pela boca da mesma neta, eu já era “moderna”! Pois agora, sou moderna e jovem!
Ora digam lá, se ter netos assim não é o máximo!?

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Um centenário triste.


Completa-se hoje – dia um de Fevereiro de dois mil e oito – o Centenário do assassinato em Lisboa, do Rei D. Carlos e de seu filho D. Luís Filipe.
Por muito que queira, não consigo impedir que esta comemoração entristeça o meu dia e me traga alguma perturbação.
Creio que foi um acontecimento muito triste, que chocou o povo português e o mundo, especialmente a Europa.
Considero que é “uma nódoa” na nossa história, como povo e como nação.
Por certo haveria outra forma de os republicanos concretizarem o seu desejo, de acabar com a Monarquia e implantarem a República; acho que não teria que ser assim, recorrendo á morte e ao assassinato.
Reflito, e chego á conclusão de que alguma coisa não estava bem, nas intenções dos republicanos, para decidirem por este meio eliminar o Rei e a Monarquia.
Impuseram ao povo e ao País, de uma forma sangrenta e bárbara, uma ideologia que começou mal; e por isso, quando lembro estes acontecimentos, sinto que a ideologia republicana que vigora no meu País, nunca deixou de me incomodar e que afinal de contas, os políticos “enchem” a boca com a palavra democracia, e afinal vivemos numa ideologia que nos foi imposta.