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«Na actualidade o conceito tradicional de família tem sido posto em causa de todas as maneiras possíveis. Uma realidade que se tem vindo a constatar, ao longo desta última geração, é que os pais tendem a sentir uma profunda insegurança no seu papel de educadores. O conhecido conselheiro familiar americano, James Dobson realizou um inquérito nesta área e obteve respostas tais como:
"Não sei lidar com os problemas dos meus filhos."
"Não consigo fazer com que eles se sintam seguros e amados".
"Perdi a confiança na minha capacidade de os educar".
Nunca aconteceu noutras épocas os pais e as mães se sentirem tão abertamente culpados pelos problemas dos filhos. Se lhes dão muita atenção, sentem que talvez tenham sido demasiado possessivos. Se lhes dão mais autonomia, sentem que talvez os tenham neglicenciado. Se castigam pouco, sentem que houve ausências de normas. Se castigam muito, aceitam com facilidade a acusação de serem ditadores. No momento em que o filho adolescente diz que deve ter a mesma liberdade que os outros têm para ir à discoteca, por exemplo, os pais facilmente se sentem culpados se não o deixam ir.
Hoje facilmente se considera errado agum tipo de orientação religiosa. Pai e mãe vêm os filhos chegar aos 14 ou 15 anos e acham que já devem propor que eles optem livremente se os querem acompanhar à Igreja. Até se sentem culpados quando lhe lêem histórias da Bíblia que envolvem o julgamento de Deus através das guerras, do Antigo Testamento, por exemplo. Ou quando lêem as palavras de Jesus acerca do juizo final e o castigo eterno reservado para aqueles que não o aceitam. Qualquer conversa sobre o mundo futuro é considerada pedagógicamente inadequada, por tentar impor princípios religiosos através do medo.
É facil mostrar evidências que confirmam a impressão que a falta de convicção e insegurança por parte dos pais são exploradas pelos filhos. Tendem a gerar, em primeiro lugar, falta de respeito, e a seguir rebelião.
O livro de Provérbios encoraja-nos a lutar com mais firmeza e convicção, mesmo quando os filhos começam a desviar-se de algumas das nossas indicações. A sua promessa universal é:
"Ensina ao menino o caminho que deve seguir, e assim, mesmo quando ficar velho, não se afastará dele".
(Provérbios 22:6)
No livro - Ética Cristã para Hoje - De Alan Pallister e Samuel Cerqueira