quinta-feira, 30 de abril de 2009
Atentado Taliban mata treze meninas
A notícia saiu no meio de um lote de notícias internacionais no Telejornal da R.T.P. anteontem.
No Paquistão, uma bomba oculta numa bola de futebol deixada junto a uma escola, matou treze meninas entre os cinco e os treze anos.
O atentado foi levado a cabo pelos Talibans, grupo rebelde radical, como represália por as meninas frequentarem uma escola, coisa que proíbem terminantemente, pois consideram que só os rapazes têm o direito de ir á escola
Ainda nesse mesmo dia, num outro local, um outro atentado com um carro bomba, matou mais quatro meninas.
Perante a notícia fiquei chocada e sem palavras...
Uma bomba dentro de uma bola, colocada de propósito junto da escola, para atrair as crianças e as matar assim, desta forma tão brutal!
CRIANÇAS!?
Que mundo é este?
Que homens são estes?
Que crueldade é esta?
Em pleno século vinte e um...
Como é possível?
Dói-nos o coração e gela-se-nos o sangue...
Dois mil anos depois da vinda ao mundo, dAquele que veio ensinar e pregar o Amor -" AMA O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO" - ainda acontecem coisas terríveis como esta!?
Como é possível?
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Festa da Flor na Ilha da Madeira
Esta é uma, dos milhares de flores presentes
Que dizer? È um deslumbramento.
Este carruagem parece surgida de um conto de fadas
Tanta beleza chega até a enternecer...
Toda a beleza das flores e das "outras flores "- as crianças.
Aqui não faltam os "Lírios do campo"
Flores e mais flores, numa rua do Funchal
Teve lugar há dias na Ilha da Madeira, a Festa da Flor, que é um dos mais belos e apreciados eventos que ocorrem todos os anos na cidade do Funchal no mês de Abril.
Os Hotéis da cidade ficam repletos de turistas que ocorrem de todo o lado, para presenciar e assistir a esta belíssima festa que já é uma tradição naquela Ilha.
E é habitual, que quem uma vez assista a este deslumbrante espéctaculo, queira sempre voltar para poder passar momentos mágicos de imensa beleza e raro esplendor.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Madressilvas perfumadas
Imagem da net
È Primavera.
È tempo de madressilvas.
Sai para o campo, repara nelas,
Que belas e cheirosas são!
Colhe um ramo,
Coloca-o numa humilde jarra
Á entrada da tua casa,
Vais ver que os seus olores se espalharão,
E toda a tua casa será um suave perfume.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
As formigas e a minhoca
Primeira fase - Veja o pocicionamento
Segunda fase - Já ser arrastada
Terceira fase - veja o novo posicionamento
«Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio.
Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador,
Prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento.»
domingo, 26 de abril de 2009
Porque hoje é domingo (52)
Imagem da net
E, indo elas a dar as novas aos seus discípulos, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram.
Então Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão à Galiléia, e lá me verão.
E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido.
E, congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados,
Dizendo: Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram.
E, se isto chegar a ser ouvido pelo presidente, nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança.
E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado este dito entre os judeus, até ao dia de hoje.
E os onze discípulos partiram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes tinha designado.
E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram.
E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém
(Ev. S. Mateus 28:18 a 20)
sábado, 25 de abril de 2009
Os 35 anos do 25 de Abril
Cartaz comemorativo do 25 de Abril de 2009
Os miliatres que fizeram o 25 de Abril.
Hoje é Feriado Nacional em Portugal, é o Dia da Liberdade.
Comemoram-se os 35 anos do 25 de Abril de 1974, ou seja, da Revolução dos Cravos
Recordo perfeitamente como vivi esse dia e esse acontecimento
Vivia então na Amadora.
Foi um dia magnífico, que nos trouxe tanta alegria e tanta esperança...
Muitas pessoas choravam de emoção, e vinham para a rua, para juntos celebrarem.
Hoje, passados 35 anos, olhamos para trás, e concluímos que muitos dos nossos sonhos, como povo e como nação, ficaram por concretizar.
Alguem nos defraudou, e nós sabemos quem foi.
Tantas promessas, dos políticos e dos governantes, que não foram cumpridas!..
Temos a Democracia, mas há tanta desigualdade e tanta injustiça!
Cada vez é maior o fosso entre os mais pobres e os mais ricos
Claro que são os mais pobres e os mais fracos, os que têm menos voz...que são os prejudicados.
A classe política e as elites, estão todos muito bem, e recomendam-se
Temos a sensação que alguma coisa vai ter que mudar, pois o povo não aguentará esta situação por muito mais tempo.
Uma sondagem saída hoje, confirma que setenta e sete por cento dos portugueses, não se revêm em nenhum partido político existente.
Vamos ter três actos eleitorais este ano, e já se advinha que vai haver uma enorme abstenção e montanhas de votos em branco.
Assim vai o nosso País, 35 anos depois do 25 de Abril.
Para alguns amigos que não conheçam muito bem o que foi o 25 de Abril de 1974, ou a Revolução dos Cravos, apresento a seguir uma curta explicação:
«O golpe militar do dia 25 de Abril de 1974 derrubou, num só dia, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grande resistência das forças leais ao governo, que cederam perante a revolta das forças armadas. Este levantamento é conhecido por Dia D, 25 de Abril ou Revolução dos Cravos. O levantamento foi conduzido pelos oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução trouxe a liberdade ao povo português (denominando-se "Dia da Liberdade" o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução.»
sexta-feira, 24 de abril de 2009
A Bondade
Imagem da net
"A bondade é um rico manancial, que brota lágrimas ao toque da menor comoção."
(Julio Dinis)
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Uma Homenagem ao meu velho amigo Eucalipto
Flor de Eucalipto - imagem da net
O meu velho amigo Eucalipto que tombou em Fevereiro passado
O Poema é um pouco longo...aviso já
História de um Eucalipto
Aqui falo a meus leitores
Uma das minhas histórias
Vou buscá-la nos arquivos
Entre tristezas e glórias
Nas gavetas do juízo
Que guardam minhas memórias.
Das coisas que acontecem
No dia-a-dia da gente
Muitos fatos nem se notam
Passam displicentemente
Outros marcam nossa vida
Ficam gravados na mente.
O que vou contar agora
Fruto da recordação
É a história de um amigo
Que tive, de coração
Cresceu pé a pé comigo
Como se fosse um irmão.
Era um pé de Eucalipto
Que eu ganhei pra cultivar
Plantei ali no terreiro
Todo dia ia regar
Depois ficava pertinho
Como quem quer conversar.
Dos amigos de infância
Foi ele o mais cordial
Sempre esperando por mim
Pois pra ele era normal
Muito maior do que eu
Mas sempre me foi leal.
Pouco mais novo e franzino
Porém crescia ligeiro
Era uma admiração
Todo mundo a lhe dá cheiro
Sempre imponente e feliz
Paciente e companheiro.
Logo tornou-se gigante
Com aparência exemplar
Frondoso e exuberante
Com seus galhos a balançar
Era ouvido à distância
Com o vento a reclamar
Todo dia nos seus galhos
Se notavam por ali
Golinha, galo campina
Beija-flores, bem-te-vi
Azulão, papa-capim
Rouxinol, pitiguari.
Fazia parte da rota
Das aves que ali passavam
Que vinham do litoral
No eucalipto paravam
Cantavam canções pra mim
Nos seus galhos descansavam.
Eu subia no serrote
Ficava lhe observando
Ali olhando o cerrado
Ouvindo pássaros cantando
O eucalipto de longe
Pra mim ficava acenando.
O que nunca imaginei
Nem passou no pensamento
Era que aquela árvore
Determinado momento
Como se fosse um humano
Pudesse ter sentimento.
O eucalipto coitado
Vendo que eu tava envolvido
Com as coisas do progresso
Do mundo desenvolvido
Do trabalho e do consumo
Dele havia me esquecido.
Me esperou por muito tempo
Até que eu voltasse ali
Pra rever minha família
O lugar onde nasci
Meus amigos de infância
E o lugar onde cresci.
Eu ali admirado
Com tudo aquilo que via
Tanta antena parabólica
Onde antes não havia
Quanta criação de gado
Que ali não existia.
Me aproximei da árvore
Notei algo diferente
O dia era quente e seco
Mas ali na minha frente
Meu eucalipto chorava
Notei que estava doente.
A minha maior surpresa
Foi escutar sua voz
Olhou para mim dizendo
A sua espécie é feroz
É a escória do mundo
Da natureza o algoz
Enquanto tu viajavas
Teu destino construindo
Aqui ficou eu plantado
Terrivelmente assistindo
O homem desenfreado
O cerrado destruindo
Começou naquela mata
Que circundava a lagoa
Lá na cacimba do canto
Que dava água tão boa
Hoje tá assoreada
Foi abandonada à toa.
E a mata de João Guedes
Com tanta catandubeira
Chegou ali outro dono
Cometeu grande besteira
Diz que falou com Jesus
E derrubou a mata inteira.
Lembras daquele serrote?
A caverna e o sofá?
Que era todo de pedra
Você ia sentar lá.
Já foi tudo destruído
Que só vendo como tá.
O serrote era tão lindo
Com rochedos, animais
Hoje só resta a saudade
Porque não existe mais
Como uma boca banguela
Que nem sorrir pode mais.
Tudo ficou destruído
Por isso que eu choro assim
Lembra dos pássaros canários
Que vinham cantar pra mim
Também desapareceram
Sinto que estou no fim.
E esse vento incessante
Com quem lutei bravamente
Vive zombando de mim
Disse que daqui pra frente
Ele vai ficar mais forte
E eu mais velho e doente
A água do sub-solo
Que eu retiro e me alimento
Tá toda contaminada
Em via de esgotamento
Eu nada posso fazer
Mas juro que não agüento.
Até no ar que respiro
Já sinto a poluição
Preciso do gás Carbônico
Porém desse jeito não
Já me sinto enfraquecido
Qualquer dia irei ao chão.
Olhe que sou um gigante
Mas veja a situação
Mesmo com esse tamanho
Sinto a poluição
E as espécies mais frágeis
Já entraram em extinção.
Terminou o seu relato
E disse amigo é assim
Reflita, pois você pode
Fazer algo, não por mim,
É pra sua própria espécie
Não ser condenada ao fim.
Nessa hora eu acordei
E vi a realidade
Percebi que aquele sonho
Era mais do que verdade
Que o homem devora a Terra
Com toda voracidade.
Passaram-se poucos dias
Fui visitar o serrote
Após um dia chuvoso
Rajada de vento forte
Derrubou meu eucalipto
Sentenciou sua morte.
Caiu em cima da casa
Destruiu completamente
Mas antes de sucumbir
Deu um gemido potente
Como quem dizia assim
Cai por está doente.
Lembrei do sonho e chorei
Baixinho sem ter volume
Juntei uns galhos, guardei
Como era de costume
Pra poder sentir pra sempre
O teor do seu perfume.
Sai dali lamentando
Mas aprendi a lição
Vou plantar muito mais árvores
Vou prestar mais atenção
Vou aprender preservar
Pra futura geração.
de José Manoel dos Santos
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Eu, e a Ti Ana
Foiciha de ceifar
Grupo de mulheres alentejanas a ceifar
O sol e a chuva dos últimos tempos, aliados á força misteriosa da Primavera, fizeram crescer as ervas á beira do caminho.Ficaram altas, muito altas, de tal modo que dificultam a passagem das pessoas .
Então, precisavam de ser cortadas, e sabem quem as foi cortar? Nem mais nem menos que a minha amiga velhinha, a ti Ana, lá da minha aldeia, da qual já aqui vos falei por duas vezes.
Pois é verdade, ontem ao chegar junto da nossa casa, e cumprindo o ritual estabelecido há muitos anos já... antes de entrar em casa, vamos dar a volta completa ao jardim e ao pomar, para vermos a evolução das nossas plantas, árvores e flores.
E vimos então que lá andava a Ti Ana a ceifar as ervas.
Tão pequenina... que não deve ter mais de um metro!
Vestida como uma ceifeira alentejana, ela é alentejana, com a Foicinha na mão, lá andava ela.
Aproximei-me, cumprimentei-a e conversámos um pouco.
Logo ela me disse:
"Estava capaz de a convidar a ceifar aqui comigo."
Eu achei tanta graça...e sorrindo respondi-lhe:
Que não seja por isso! Vou buscar a minha Foicinha e volto já.
Entrei no portão, logo ali ao lado, e dirigi-me ao "meu museu particular de alfaias agrícolas antigas", e peguei nas duas Foicinhas, uma que era do meu pai e outra que era da minha mãe.
Muito antigas e muito gastas, de tanto ceifarem.
Podem imaginar a minha carinha ao chegar junto da Ti Ana com as Foicinhas na mão, e prontinha para ceifar ao lado dela?
Ela ergueu-se, pegou nas Foicinhas como um mestre que percebe do assunto, e disse-me:
"São duas belas Foicinhas! Olhe esta aqui até está torta! devia ser a do seu pai, porque os homens têm um jeito de ceifar diferente das mulheres. e entortam as Foicinhas."
Disse ainda olhando o cabo:"Aqui no cabo, falta-lhe uma coisa que a minha tem, que é esta reentrânciazinha para apoiar o pulso. Lá na minha terra fazem-nas todas assim como a minha."
Bom, a seguir escolhi a Foicinha que era da minha mãe, e colocando-me ao lado da Ti Ana comecei a ceifar.
Só lhes digo que foi uma sensação única! Eu a ceifar ao lado de "uma alentejana "de noventa e quatro anos!...
Olhei o rostinho dela e ela sorria de contente.
Parou de ceifar e olhando-me disse-me: "Olhe que você ganhava a vida como ceifeira!"
Faz isso bem!"
Eu ri-me.
Depois disse-lhe: Ò ti Ana, agora cante lá a "modinha" que se canta na sua terra, na ceifa, que é para a gente cantar, as duas.
Ela achou graça mas não se decidiu a cantar
Eu creio que foi por estar triste.
Ela anda sempre triste, porque como eu já aqui escrevi, ela chora por a sua casinha no alentejo, que está fechada, desde que o filho a foi buscar para viver com ele.
Perguntei-lhe então: A ti Ana já foi á sua terra, desde a última vez que falámos?
Ela respondeu que não, que não tem quem a leve lá e ela sòsinha já não consegue ir...
"Tenho tantas saudades da minha casinha! A gente nunca devia sair da nossa casa!"
As lágimas começaram a rolar-lhe pelo rosto, enquanto ceifava ao meu lado
O meu coração ficou muito incomodado e perturbado por a ver assim, e pensei:
Um dia destes, eu, o Zé e o Jorge, metemo-nos no carro e vimos aqui buscá-la e vamos passar um fim de semana na terra dela, para ela matar saudades.
Bom, fiquei ali com ela mais um bocado, depois despedi-me , ela agradeceu-me muito e desejou-me muita saúde... e fui tratar do meu jardim.
Quando cheguei a casa contei o sucedido ao Jorge e ao Zé, e sugeri-lhe a tal viagem de fim de semana ao alentejo com a ti Ana.
Eles acharam a ideia óptima, mas o Zé disse. "O pior é se ela depois não quer voltar"...
terça-feira, 21 de abril de 2009
"Felicidade, onde andas?...que eu nunca te vi!..."
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Já a tinha visto varias vezes na rua, aqui em Mira-Sintra, principalmente quando ela ia buscar o neto á escola, onde anda a minha neta Sara.
Sempre me impressionou a tristeza que trazia estampada no rosto.
Caminhava parecendo não ver nada nem ninguem, tão absorta ia nos seus pensamentos tristes.
Nunca a vi parar para falar com alguem, o seu caminho era ir sempre em frente.
No sábado passado, eu tinha acabado de entrar no super-mercado quando a vejo chegar junto do lugar onde eu estava e dizer:
"Eles andaram a mudar as prateleiras, e eu estou a ver onde é que está a cera."
Eu disse-lhe: A cera está mesmo aqui.
Ela baixou-se, e apanhou um pacote de cera de encerar o chão.
Enquanto isso, chamou-me atenção, uma vez mais, a tristeza do seu rosto.
Numa fracção de segundos, hesitei se deveria dirigir-lhe a palavra ou não; porém senti que o deveria fazer.Disse-lhe: A senhora desculpe, mas noto que tem um ar muito abatido, está doente ou está triste?
Ela fixou-me e depois de uns segundos de silêncio disse-me: "São preocupações, muitas preocupações".
Eleva os olhos para cima e exclama: "Felicidade, onde estás?...Que eu nunca te vi!...
E conta: "Sou infeliz desde pequenina... nunca soube o que é um bocadinho de felicidade.
A minha mãe morreu quando eu tinha catorze anos.
Èramos três irmãos, e o mais novo tinha só dez meses.
Ainda antes do meu irmão mais novo nascer, o meu pai abandonou-nos aos quatro, e foi viver com outra mulher numa cidade perto.
Ajudou a criar o filho que ela já tinha, e de nós nunca mais quis saber.
Entretanto a minha mãe morreu de Tuberculose, e nós fomos separados e espalhados por vários sitios.
Eu bem pequenina, fui para a Lisboa, onde fui trabalhar como criada de servir.
Andei de casa em casa, até casar com o meu marido que nunca me compreendeu e me maltratou muitas vezes.
Ele morreu há cerca de vinte anos.
O meu pai nunca me procurou, nunca quis saber de mim.
Tenho sofrido muito."
Entretanto, passou a contar-me vários episódios tristes, da sua vida, dos quais não irei falar aqui.
Fiquei ali muito tempo ouvindo-a em silêncio, e ela falou, falou de tantas, tantas coisas tristes...
E disse outra vez bem alto: "Felicidade, onde estás?... que eu nunca te vi!...
Por fim eu disse-lhe: Como é o seu nome? Ela respondeu: "Maria Joana".
Eu continuei: Olhe, Dª Maria Joana, eu lamento muito que a sua vida tenha sido assim como me disse, e o meu desejo é que as coisas possam melhorar, e a senhora possa ter um pouco de alegria e de fecidade.
Disse-lhe mais: Já percebi que a senhora crê em Deus, pois bem, peça-lhe ajuda porque Ele é que a poderá consolar e ajudar.
Ela responde-me: "Oh! se não fosse Ele...não sei mesmo o que teria isdo de mim."
Nesta altura, vem junto de nós a Dª Rosa da peixaria e diz: "Está na hora de fechar.. e não vão poder fazer as compras".
Agradeci á Dª Rosa, e despedi-me da Dª Maria Joana, combinando com ela que quando nos voltássemos a encontrar, continuaríamos a nossa conversa., se ela assim o entendesse.
Estou contente, porque tenho uma nova amiga.
Agora, sempre que a encontrar na rua, ou noutro lugar, vou dizer-lhe:
Bom dia Dª Maria Joana, com está?
Quer vir tomar um cafézinho comigo?
Vai ser muito bom
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Viver
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"VIVER É SEMPRE DIZER AOS OUTROS
QUE ELES SÃO IMPORTANTES,
QUE NÓS OS AMAMOS,
PORQUE UM DIA ELES SE VÃO
E FICAMOS COM A NÍTIDA SENSAÇÃO
DE QUE NÃO OS AMÁMOS O SUFICIENTE."
(Chico Xavier)
domingo, 19 de abril de 2009
Porque hoje é Domingo (51)
Foto de Viviana
«E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús.
E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido.
E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles.
Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem.
E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes?
E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias?
E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;
E como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte, e o crucificaram.
E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.
É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro;
E, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive.
E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito; porém, a ele não o viram.
E ele lhes disse: O néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?
E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.
E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe.
E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles.
E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu.
Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes.
E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?
E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles,
Os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão.
E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles fora conhecido no partir do pão.
(Ev.S.Lucas 14:13 a 35)
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Uma rosa sobre a mesa
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Sobre a mesa em que componho
há uma rosa perfumada
que, ao compasso do meu sonho,
há de ficar desfolhada.
Bato as teclas martelando
com enérgica firmeza
e a rosa vai derramando
suas pétalas na mesa!
Por mais que brilhe a fornalha
na inspiração mais preciosa,
não há poema que valha
uma pétala de rosa!
(Gióia Júnior)
A Tecnologia de ponta na Assembleia da República
Assembleia da República - Imagem da net
Lembram-se de eu ter aqui publicado um post, no dia 26/03/09, sobre a Assembleia da República, cujo tema era:
"O Parlamento Português tem a sala de Sessões mais moderna do mundo."?
Tendo até eu escrito, que enquanto isso, havia muitas Esquadras da Polícia e Tribunais, sem o mínimo de condições para funcionar...
Pois bem, reparem no que lhes vou contar.
Hoje, eu, o Jorge e o Zé, decidimos assistir via TV., ao debate sobre a apresentação por parte do Bloco de Esquerda, de várias propostas de Projecto de Lei sobre vários temas, entre eles, um sobre o levantamento do Sigilo Bancário.
Lá ouvimos, o que todos os partidos tinham para dizer, até que chegou a hora da votação.
Bom, eu prestei a minha melhor atenção, até porque ia ser usada para o fim em vista, a nova e mais avançada tecnologia, inserida junto de cada deputado, num moderno computador.
Creio que são, salvo o erro, 230 deputados, logo existem lá 230 computadores .
Faz-se silêncio, e o Presidente Jaime Gama, anuncia que vai passar-se a fazer a votação.
"Preparem-se senhores deputados.
Por favor liguem os vossos computadores.
Vão ter que registar a vossa presença."
Reparo, que todos estão como que perfilados, diante do seu computador, preparados para a "espinhosa" tarefa.
"Primeiro vamos proceder á verificação do quorum.
Alguem precisa de ajuda?
Há na sala uma senhora assistente técnica para dar apoio a quem necessitar".
Vejo então que há vários braços no ar a solicitar ajuda técnica.
A assistente desdobra-se em prestar apoio a um e a outro.
Os minutos passam, e o Presidente da Mesa, aguarda em silêncio que tudo esteja pronto para verificar o quorum.
Mas as coisas estão complicadas e o tempo vai-se arrastando.
Bom, passados cerca de vinte minutos ou mais...ouve-se a voz do Presidente:
"Senhores deputados, preparem-se para clicar na tecla azul.
Vamos clicar."
Vejo que todos estão como que em sentido, diante do computador, fixando a tecla azul.
Olham uns para os outros e...clicam.
Aparece num ecran na parede, o resultado por partidos, e tambem dois deputados "não inscritos"?
Faz-se silêncio, qualquer coisa não está bem!
O Presidente pergunta:
"Ouve alguem que não conseguiu clicar a tecla azul?"
Vêm-se novamente vários braços no ar.
Os secretários da mesa não param de receber telefonemas.
Nota-se que o Presidente está incomodado e um tanto embaraçado.
Passa a contar os braços no ar, e informa que são quatro do P.S., e três do P.S.D.
Todos os outros partidos não tiveram problemas.
A seguir, o Presidente soma em voz alta os números de braços no ar, aos números que estavam no ecran, e faz-se silêncio novamente.
Novo embaraço.
Depois diz: "Senhores deputados os números no ecran não estão certos. Há erro.
E o tempo a passar...
Por fim diz:
"Senhores deputados, por favor não se mexam, fiquem nos seus lugares quietos, porque vamos proceder á "verificação visual"?
Apercebo-me que começa a contagem por cabeça.
E o tempo a passar.
Daí a pouco, o Presidente pega numa esferográfica, e faz a soma num papel, de quantas cabeças contou.
E anuncia:
"Tantos deputados do partido A, tantos do B, tantos do C... etc.,e tudo somado dá 192, (eu pensei: então não são 230? onde é que estão os outros?) portanto temos quorum, podemos passar á votação.
Eu preparo-me para ver pela primeira vez como é que iriam votar através das novas tecnologias, quando para neu espanto, vejo que a votação decorre da mesma forma que decorria "antes " de haver as novas tecnologias, ou seja, levantam-se, ou não se levantam... e sentam-se os deputados de cada partido, até todos o terem feito.
Compreenderão o meu espanto!
Afinal de contas a nova tecnologia de ponta instalada, não deu sequer para contar o número de Deputados presentes...
No caso só serviu para que se instalasse uma enorme confusão, e se perdesse "montes" de tempo.
Não me levem a mal, mas eu fartei-me de rir com a situação.
Podem imaginar o tempo que tudo isto demorou?
Podem imaginar a confusão que se gerou?
Podem imaginar o ridículo que foi?
Pois muito bem!
Não foi por certo, por falta das melhores condições de trabalho... das melhores tecnologias, e ainda por cima, funcionando a Assembleia da República na melhor sala de Sessões do mundo!
Que dizer?
Que pensar?
Cada um imagine o que quiser.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Faleceu o Mestre oleiro José Franco
Busto do Mestre José Franco
Mestre José Franco trabalhando o barro
Aldeia Saloia - Sobreiro
Aldeia Saloia no Sobreiro - Amplie para ver melhor
Portugal perdeu hoje um grande homem.
O Mestre José Franco, do Sobreiro.
O Sobreiro, é uma aldeia não muito grande, que fica logo a seguir a Mafra, e que dista de Lisboa entre 15 a 20 kms.
Ele era uma pessoa notável e extremamente popular, que conquistava o coração das pessoas muito fácilmente.
Creio que não exagero, se disser, que ele era um pouco conhecido por todo o país, e em muitos lugares do mundo, dada a obra que criou ,e que dirigiu por mais de quarenta anos.
Estou certa que a maioria das famílias de Lisboa e arredores, levaram mais do que uma vez os seus filhos, a ver a Aldeia Saloia Miniatura, do Mestre Franco, que sempre fez e continua a fazer a delícia da pequenada e não só. Tambem os adultos, sobretudo no Verão, ao regressarem das prais ali á volta, não dispensam uma paragem no Sobreiro para apreciar toda aquela beleza... e comerem um bom pão com chouriço acabadinho de cozer.
Hoje á tarde, deixei tudo, e fui ao seu funeral, para prestar-lhe a minha última e sentida homenagem, e agradecer-lhe por tudo de belo e maravilhoso que fez, e que nos deixou.
A seguir apresento um pequeno resumo da sua vida e obra.
«José Franco nasceu em 1920. Teve 15 irmãos; seus pais, extremamente pobres, eram oleiros de profissão, fabricantes das pequenas cerâmicas que os camponeses da região utilizavam nas suas casas: os pratos, as travessas, os jarros de vinho e água, os vasos para flores e pequenas peças de decoração, que também ele começou a fabricar e a vender à porta da sua pequena olaria e nas festas populares e feiras, transportando-as no burrito, que o acompanhava de terra em terra.
Por volta de 1945 José Franco sonhou que poderia, nas horas vagas, construír ao pé da casa em que vive e da sua oficina de oleiro um museu vivo da sua terra, uma espécie de um grande presépio, que reproduzisse os costumes e actividades laborais do tempo da sua infância e alguns aspectos fundamentais e actividades da vida campesina. E assim, dia a dia, a sua obra foi nascendo e crescendo. Num espaço que tem cerca de 2500 m2 construiu em escala natural um conjunto de elementos considerados fundamentais na vida do campo:- O moinho de vento para moer o trigo.- A cozinha rural onde é oferecida a todos os visitantes uma canequinha de vinho «moscatel».- A capelinha dedicada a Santo António.- A azenha movida a água para moer o milho.- A oficina de carpintaria com utensílios do fim do século passado.- A «loja da tia Helena» ou mercearia.- A cozinha saloia, em cujo forno aquecido a lenha, diariamente se coze o pão da região, que os visitantes podem adquirir no local.
- A oficina de ferrador de cavalos.- A adega do vinho com toda a sua utensilagem e medidas de barro.- As cadeiras do barbeiro e dentista.- A casa do lavrador com o quarto e a salinha de estar e, à porta, o banco de pedra onde se sentam os namorados
- O pequeno restaurante onde são servidos os pratos típicos da região; o caldo verde, a carne de porco à moda das Mercês, a caldeirada de peixe e o arroz doce.
A parte mais deliciosa deste maravilhoso conjunto é constituída pelos cenários construídos em jeito e escala de presépio, com figurinhas de barro moldadas por José Franco e que reproduzem uma aldeia com as moradias que são cópias fieis das casas dos arredores de Lisboa dos fins do século passado, as actividades exercidas, como as serrações de madeira, os moinhos do cercal, o
trabalho dos campos, com os figurantes habilidosamente movidos a água, as actividades piscatórias com a reprodução, também em escala reduzida, da pequena vila de pescadores da Ericeira, que fica a 5 km de distância.
Dentro do castelo que José Franco construiu para delícia das crianças existe uma outra aldeia cheia de figuras nas suas actividades habituais, o casamento, o baptizado, a saída da igreja rural, o trabalho do campo.
O centro deste pequeno mundo de maravilha que os turistas que visitam Lisboa e a Costa do Estoril só agora começam a descobrir é a pequena oficina de oleiro, onde José Franco, trabalhando na mesma roda artesanal que os árabes que viveram nesta região do século VIII ao século XII aqui deixaram, vai moldando com o barro da região as dezenas das suas figuras de encanto de cerâmica sacra - e não há «santo» que as suas mãos não fabriquem -, da cerâmica popular, representando o pastor, a peixeira, o moleiro, o lavrador, o barbeiro, a matança do porco e todas as figuras típicas da região e da cerâmica satírica, com os seus bacos, o bêbado, o médico, os jogadores de cartas, figuras que tanto saem do forno onde o barro é cozido como logo são disputadas pelos coleccionadores.
«Artista do barro e da vida», assim se referiu a José Franco o escritor brasileiro Jorge Amado, que quando com a sua esposa Zélia Gattai, veio a Portugal não deixou de visitar o seu amigo oleiro, do qual era grande admirador.»
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Morte do Mestre José Franco
Lanço aqui um apelo:
Vamos estar em peso no funeral desse Homem extraordinário!?
È hoje ás 14 e 30 horas, no Sobreiro .
Enquanto é tempo...
Imagem da net
Que pena!
Andamos tão distraídos ás vezes, e tão ocupados e preocupados, com as nossas pequenas coisas sem importância... que nem sequer nos apercebemos, que aqueles que vivem conosco debaixo do mesmo tecto, precisam tanto, mas tanto, de um pouco da nossa atenção, de um pouco do nosso tempo, de um pouco do nosso carinho, de um pouco da nossa compreensão...precisam tanto de um olhar doce, de uma palavra terna, de uma mão passada pelo rosto, de um abraço, de um beijo, enfim... precisam tanto de nós e do nosso amor.
E os dias correm, e o tempo passa, e os anos voam!
E quando se dá por ela, se é que se dá... muitas vezes é já tarde demais.
Os efeitos foram nefastos, e há então grandes e graves prejuízos, que trarão por certo sofrimento e dôr.
Urge que despertemos, que estejamos atentos, que abramos os olhos, que sejamos humildes e responsáveis, se queremos que aqueles que vivem conosco, sejam verdadeiramente felizes e possam realizar-se plenamente como seres humanos.
Assim Deus nos ajude a fazer a nossa parte.
terça-feira, 14 de abril de 2009
E cheguei ás 35.000 visitas...
Selo elaborado e oferecido pela minha
querida amiga Sandra.
Ela diz:
«Hoje, estou muito feliz, porque a doce amiga Viviana,
alcançou a benção das 35 mil visitas em seu espaço.
http://olhaioliriodocampo.blogspot.com
Visitem!!! Este rico e abençoado cantinho.
Certamente, voce será edificado pelas ricas mensagens
e se encantará com o carisma dessa pessoa linda e especial.»
Querida Sandra
Mas que grande e bela surpresa!
Nem sei o que lhe diga...
Apenas isto:
Muito, muito obrigada.
A sua pessoa e a sua amizde, para mim, valem ouro.
Que o nosso Deus a abençoe muito.
Um beijo
viviana
Lugares do mundo de onde vieram as 35.000 vistas - Clique em cima para ver melhor
Acabei de receber o visitante número 35.000!
Acho um número interessante, e como tal, dedico este post ao acontecimento
O blogue existe há um ano e meio, mais precisamente, desde o dia oito de Outubro de 2007.
Porém a contagem do número de visitas só teve inicio em Dezembro de 2007.
Assim sendo, as 35.000 visitas correspondem não a dezoito meses mas sim a dezasseis.
Aproveito a oportunidade, para de uma forma muito sincera, agradecer a todas as pessoas que durante este tempo, têm tido a amabilidade e simpatia de por aqui passar.
Estou muito grata mesmo.
Confesso que quando iniciei o blogue, não fazia a mais pequena ideia, de que as coisas viessem a acontecer como aconteceram.
Eu iniciei como se "de uma gracinha" se tratasse.
Os quatro filhos, Pedro, Miguel, João e Zé, já tinham "A Rua da Escola", e eu achei que talvez pudesse tambem iniciar um blogue, onde escreveria alguma coisa, essencialmente para os filhos, alguns amigos, e outos familiares...
Afinal de contas, vieram muitos outros mais...
Tambem me espanta que tenha vindo de um tão grande número de países: 89
Não faço mesmo ideia de como cá vieram parar...
Mas seja como fôr, estou naturalmente contente, pelo interesse que este tão humilde blogue despertou.
Posso verificar que o maior número de visitas vem do Brasil, seguido de Portugal, depois dos Estados Unidos da América, e depois do resto da Europa.
Sinceramente, não sei quanto tempo mais "andarei" por aqui...
Assim como cheguei, tambem posso partir a qualquer momento.
Tudo passa por saber qual é a vontade de Deus a este respeito.
Tenho a certeza que se por aqui ando...é porque Ele entende que eu devo andar.
Estarei atenta aos sinais, pois é dentro da sua vontade que eu quero viver e agir.
Por agora, sinto-me bem por aqui.
Estou mais rica do que quando aqui cheguei, pois encontrei gente tão linda, tão linda... e amigos... tantos e tão bons... e fiéis amigos.
Isto é muito bom! Faz-me muito feliz!
Quero agradecer muito sinceramente, a todos os 35.000 que por aqui passaram.
Agradecer tambem, de coração, a todos aqueles que para além de virem aqui, têm a simpatia de deixar comentários.
Comentários esses que são naturalmente, importantes para mim.
Obrigada, muito obrigada!
Já agora...continuem a vir.
Eu ficarei muito feliz se vierem.
Abraços e beijos, para todos.
Aqui estão os 89 países que me visitaram, por ordem do número de visitas (de mais para menos)
Brazil (BR)
Portugal (PT)
United States (US)
Germany (DE)
Spain (ES)
France (FR)
United Kingdom (GB)
Switzerland (CH)
Japan (JP)
Italy (IT)
Canada (CA)
India (IN)
Malaysia (MY)
Angola (AO)
Argentina (AR)
Netherlands (NL)
Mozambique (MZ)
Romania (RO)
Europe (EU)
Belgium (BE)
Sweden (SE)
Norway (NO)
Turkey (TR)
Indonesia (ID)
Singapore (SG)
China (CN)
Czech Republic (CZ)
Australia (AU)
Greece (GR)
Luxembourg (LU)
Chile (CL)
Vietnam (VN)
Poland (PL)
Uruguay (UY)
Mexico (MX)
Philippines (PH)
Burkina Faso (BF)
Cape Verde (CV)
Colombia (CO)
Peru (PE)
Bolivia (BO)
Israel (IL)
Venezuela (VE)
Hungary (HU)
Austria (AT)
Denmark (DK)
Macau (MO)
Finland (FI)
Russian Federation (RU)
Bulgaria (BG)
Morocco (MA)
Saudi Arabia (SA)
Thailand (TH)
Taiwan (TW)
Egypt (EG)
New Zealand (NZ)
Ireland (IE)
Kenya (KE)
Slovakia (SK)
Sao Tome and Principe (ST)
Paraguay (PY)
Korea, Republic of (KR)
South Africa (ZA)
Asia/Pacific Region (AP)
Latvia (LV)
Jordan (JO)
Estonia (EE)
Panama (PA)
Namibia (NA)
Costa Rica (CR)
Lithuania (LT)
Zambia (ZM)
Cote D'Ivoire (CI)
Moldova, Republic of (MD)
Bangladesh (BD)
Hong Kong (HK)
Pakistan (PK)
United Arab Emirates (AE)
Qatar (QA)
Algeria (DZ)
Puerto Rico (PR)
Guadeloupe (GP)
Guatemala (GT)
Senegal (SN)
Ukraine (UA)
Serbia (RS)
Croatia (HR)
Sudan (SD)
Cambodia (KH)
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Os amigos
Bancos á beira de um Lago na Finlândia - Imagem retirada da Net
"Sou rica" em muitos aspectos.
Na amizade, por exemplo.
Tenho tantos e tão fiéis amigos!
È pena que não possa vê-los e abraçá-los com frequência. ..
Alguns estão longe, muito longe...
Ao olhar estes bancos, á beira deste lago na Finlândia, penso como seria bom, poder sentar-me aqui, face a face com um amigo.
Conversar com ele longamente sobre coisas bonitas, rir-mos muito, darmos umas boas gargalhadas, e quem sabe, recitarmos um belo poema, ou cantarmos uma linda canção.
Depois, descer e molhar os pés na água fresca do lago, e ao entardecer voltar para casa, mais enriquecida... com um sorriso nos lábios,e o coração feliz, calmo e tranquilo.
domingo, 12 de abril de 2009
A Ressurreiçao de Jesus
As mulheres encontram o sepulcro vasio - Imagem retirada da Net
«E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.
Correu, pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.
Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro.
E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia não entrou.
Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis,
E que o lenço, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte.
Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dentre os mortos.
Tornaram, pois, os discípulos para casa.
E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro.
E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.
E, tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus.
Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.
Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer, Mestre).
Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.
Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos que vira o Senhor, e que ele lhe dissera isto.
Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco.
E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.
Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
Aqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos.
Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei. ¶ E oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco.
Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.
E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.
Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
Estes, porém, foram escritos pa
ra que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.»
( Ev. S. João 20:1 a 31)
ALELUIA!
O SENHOR RESSUSCITOU!
VERDADEIRAMENTE O SENHOR RESSUSCITOU!
VIVO ESTÁ!
sábado, 11 de abril de 2009
Condenação e crucificação de Jesus
Crucificação de Jesus - Imagem retirada da Net
«Pilatos, pois, tomou então a Jesus, e o açoitou.
E os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram sobre a cabeça, e lhe vestiram roupa de púrpura.
E diziam: Salve, Rei dos Judeus. E davam-lhe bofetadas.
Então Pilatos saiu outra vez fora, e disse-lhes: Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum.
Saiu, pois, Jesus fora, levando a coroa de espinhos e roupa de púrpura. E disse-lhes Pilatos: Eis aqui o homem.
Vendo-o, pois, os principais dos sacerdotes e os servos, clamaram, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. Disse-lhes Pilatos: Tomai-o vós, e crucificai-o; porque eu nenhum crime acho nele.
Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus.
E Pilatos, quando ouviu esta palavra, mais atemorizado ficou.
E entrou outra vez na audiência, e disse a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta.
Disse-lhe, pois, Pilatos: Não me falas a mim? Não sabes tu que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar?
Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem.
Desde então Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus clamavam, dizendo: Se soltas este, não és amigo de César; qualquer que se faz rei é contra César.
Ouvindo, pois, Pilatos este dito, levou Jesus para fora, e assentou-se no tribunal, no lugar chamado Litóstrotos, e em hebraico Gabatá.
E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei
Então, conseqüentemente entregou-lho, para que fosse crucificado. E tomaram a Jesus, e o levaram.
E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Caveira, que em hebraico se chama Gólgota,
Onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.
E Pilatos escreveu também um título, e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.
E muitos dos judeus leram este título; porque o lugar onde Jesus estava crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, grego e latim.
Diziam, pois, os principais sacerdotes dos judeus a Pilatos: Não escrevas, O Rei dos Judeus, mas que ele disse: Sou o Rei dos Judeus.
Respondeu Pilatos: O que escrevi, escrevi.
Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de alto a baixo, não tinha costura.
Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será. Para que se cumprisse a Escritura que diz: Repartiram entre si as minhas vestes, E sobre a minha vestidura lançaram sortes.
E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena.
Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.
Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num hissope, lha chegaram à boca.
E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados.
Foram, pois, os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como ele fora crucificado;
Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas.
Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais.
Porque isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado.
E outra vez diz a Escritura: Verão aquele que traspassaram.
Depois disto, José de Arimatéia (o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E Pilatos lho permitiu. Então foi e tirou o corpo de Jesus.
E foi também Nicodemos (aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem arráteis de um composto de mirra e aloés.
Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepulcro.
E havia um horto naquele lugar onde fora crucificado, e no horto um sepulcro novo, em que ainda ninguém havia sido posto.
Ali, pois (por causa da preparação dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus.»
(Ev. S. João 19:1 a 42)
sexta-feira, 10 de abril de 2009
A prisão e o julgamento de Jesus
Julgamento de Jesus, de Munkácsy Mihály - Clique em cima para ver melhor
« E, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo.
E o que o traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo: O que eu beijar é esse; prendei-o.
E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi; e beijou-o.
Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.
E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha.
Então Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão.
Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?
Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?
Então disse Jesus à multidão: Saístes, como para um salteador, com espadas e varapaus para me prender? Todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes.
Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.
E os que prenderam a Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos.
E Pedro o seguiu de longe, até ao pátio do sumo sacerdote e, entrando, assentou-se entre os criados, para ver o fim.
Ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte;
E não o achavam; apesar de se apresentarem muitas testemunhas falsas, não o achavam. Mas, por fim chegaram duas testemunhas falsas,
E disseram: Este disse: Eu posso derrubar o templo de Deus, e reedificá-lo em três dias.
E, levantando-se o sumo sacerdote, disse-lhe: Não respondes coisa alguma ao que estes depõem contra ti?
Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu.
Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que bem ouvistes agora a sua blasfêmia.
Que vos parece? E eles, respondendo, disseram: É réu de morte.
Então cuspiram-lhe no rosto e lhe davam punhadas, e outros o esbofeteavam,
Dizendo: Profetiza-nos, Cristo, quem é o que te bateu?
Ora, Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu.
Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes.
E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno.
E ele negou outra vez com juramento: Não conheço tal homem.
E, daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia.
Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou.
E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente.»
(Ev.S.Mareus 26:42 a 70)
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Oração de Jesus no Getsémani
Jesus orando no Gétsemani - Imagem retirada da net
Uma vez mais, os cristãos no mundo inteiro celebram a Páscoa.
È um tempo de introspecção e reflexão, que nos deve levar a tentar entender e compreender, o grande e incomensurável Amor de Deus por cada um de nós.
O homem criado á imagem e semelhança de Deus, por desobediência, porque foi criado com livre arbítrio, decidiu dEle se afastar, pelo que passou a haver separação entre o homem e Deus.
Só havia uma forma de reatar esta comunhão, esta ligação...era através da vinda ao mundo, do Filho, que tomando a forma de um bébé, nascendo de uma mulher - Maria - entregar a sua vida sem mácula, em sacrifício vivo, santo e agradável... a Deus - Pai, em nossa substituição, em nosso lugar.
E assim, no tempo determinado, no tempo certo, Jesus foi crucificado lá naquela vil cruz do Calvário, como um malfeitor... em nosso lugar, podendo assim outorgar-nos a salvação da nossa alma e a vida eterna.
Até Domingo, irei publicar aqui alguns textos sagrados, que nos falam sobre o que aconteceu na Semana Santa.
Convido-vos a pensar sobre isto.
Oração de Jesus no Getsémani
« E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro.
E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se.
E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui, e vigiai.
E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora.
E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres.
E, chegando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não podes vigiar uma hora?
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
E foi outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras.
E, voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados, e não sabiam o que responder-lhe.
E voltou terceira vez, e disse-lhes: Dormi agora, e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.
Levantai-vos, vamos; eis que está perto o que me trai.»
(Ev.S. Lucas 14:32 a 4o)
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Foi para ti...
Olhares - Fotos online - Fotografia de Manuel Augusto Fialho Cortêz
Foi para ti que criei as rosas.
Foi para ti que lhes dei perfume.
Para ti rasguei ribeiros
e dei ás romãs a cor do lume.
(Eugénio de Andrade)
terça-feira, 7 de abril de 2009
Hoje é o Dia Nacional dos Moínhos
Moínho de Mira-Sintra no Inverno - Foto de viviana
Moínho de mira-Sintra - Foto de Viviana
Moínho de Mira-Sintra, iluminado no Natal - Foto de Dias dos Reis
Moínho de Mira-Sintra, iluminado á noite - Foto de Dias dos Reis
Moínho de S. João das Lampas - Foto retirada da net
Comemora-se hoje em Portugal o Dia Nacional dos Moínhos.
Obviamente, que eu não poderia deixar de lembrar aqui esta interessante iniciativa, dado que sou uma grande admiradora de Moínhos, quer de Vento, quer dos movidos a água, ou seja, as antiquíssimas e famosissímas Azenhas, que se situavam nos rios, e das quais tenho tão gratas e belas recordações...
E ainda, porque tenho o previlégio de ter aqui um no meu Bairro, bem pertinho da minha casa, posso vê-lo e ouví-lo...da minha janela, na sua suave e mágica canção do vento enfunando as velas brancas.
No seu site, a Câmara Municipal de Sintra, diz o seguinte:
«Para assinalar o Dia Nacional dos Moinhos, a autarquia oferece a oportunidade de visitar gratuitamente dois moinhos, em Mira Sintra e São João das Lampas, no próximo dia 7 de Abril.
O objectivo desta iniciativa é de chamar a atenção para o inestimável valor patrimonial dos tradicionais moinhos
Dia Nacional Dos Moinhos – 7 de Abril
Moinho de Mira Sintra
09H00 às 12H30
14H00 às 18H00
O Moinho vai estar em funcionamento, haverá demonstração do trabalho do Moleiro e será oferecida farinha moída no momento
Moinho de São João das Lampas
14H00 às 18H00
O moinho vai estar em funcionamento e haverá demonstração do trabalho do Moleiro»
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Estamos no princípio de Abril...
Imagem recolhida na net
Então...
Vamos ver o que o Borda-Dágua nos diz sobre este mês.
"Uma água de Maio e três de Abril valem por mil."
AGRICULTURA, JARDINAGEM, ANIMAIS
«Em Abril mondar e sachar os campos semeados no mês anterior; rega matutina.
Plantar espargos e morangueiros.
Imagem recolhida na net
Semear milho e plantar batata nas terras mais secas e, no final do mês, nas terras mais fundas.
Na Horta, semear, no Crescente, em local definitivo, abóboras, batata, beterraba, bròculos, cenouras, couves, fava, feijão, melão, melancia, nabo, pimento, rabanete salsa ect. ect.
Imagem recolhida na net
Em viveiro, semear cebola, pepino e tomate.
Nos últimos dias do mês, semear feijão temporão.
Limpar os rebentos (ladrôes) nos enxertos efectuados nas árvores de fruta.
Na vinha, fazer os tratamentos contra o míldio, oídio e outros; adubar as castas mais envelhecidas.
No Jardim, semear Estrelas do Egipto, girassóis e malmequeres; colher as flores dos lilases, margaridas, ect.Plantar begónias, dálias, gladíolos e jarros.
Imagem recolhida na net
Animais: higiene das vacas leiteiras e separar os vitelos das mães.
Imagem recolhida na net
Tosquia das ovelhas no Minguante.»
E pronto...
Mãos á obra!
Boas colheitas!
E bons resultados!
domingo, 5 de abril de 2009
Porque hoje é Domingo (50)
Christ's Entrance into JerusalemBernhard Plockhorst (1825-1907/ German)
E, dito isto, ia caminhando adiante, subindo para Jerusalém.
E aconteceu que, chegando perto de Betfagé, e de Betânia, ao monte chamado das Oliveiras, mandou dois dos seus discípulos,
Dizendo: Ide à aldeia que está defronte, e aí, ao entrar, achareis preso um jumentinho em que nenhum homem ainda montou; soltai-o e trazei-o.
E, se alguém vos perguntar: Por que o soltais? assim lhe direis: Porque o Senhor o há de mister.
E, indo os que haviam sido mandados, acharam como lhes dissera.
E, quando soltaram o jumentinho, os seus donos lhes disseram: Por que soltais o jumentinho?
E eles responderam: O Senhor o há de mister.
E trouxeram-no a Jesus; e, lançando sobre o jumentinho as suas vestes, puseram Jesus em cima.
E, indo ele, estendiam no caminho as suas vestes.
E, quando já chegava perto da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto,
Dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória nas alturas.
E disseram-lhe de entre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos.
E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.
E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela,
Dizendo: Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos.
Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados;
E te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.
(Ev.S.Lucas 19:28 a 44)