Sou um ser humano criado por Deus à sua imagem e semelhança e a quem Ele muito ama. Na Sua bondade e misericórdia, olhando Ele para mim, vendo-me carregando os meus pecados, apiedou-se e revelou-me o seu imenso amor, manifestado na morte na cruz, do seu amado Filho - o Senhor Jesus Cristo - em meu lugar. Aceitei-o como meu Senhor e Salvador na minha adolescência e com ele tenho caminhado toda a minha vida. É a minha melhor porção, o meu amigo fiel em todas as horas e em todas as situações; o meu abrigo, o meu refúgio, o lugar onde me escondo; o meu companheiro de jornada que me anima, encoraja, alegra, dá esperança e faz feliz. Com ele passarei a minha eternidade, adorando-o e louvando-o.
Sou mulher de um pastor baptista, mãe de quatro filhos homens, sogra de quatro noras, e avó de cinco meninas, um menino, e um adolescente.
Tenho 80 anos, sou enfermeira aposentada. Gosto muito de viver e acho a vida uma aventura linda e maravilhosa.
Amo a natureza, sou apaixonada pelas flores, pelas árvores, pelas ribeiras e rios, pelas aves e animais, pelo céu azul, cinzento ou branco, pela chuva, pelo sol e por todo o universo.
Amo todas as pessoas, considero que não tenho inimigos, falo com toda a gente e não estou zangada com ninguém.
Amo a justiça, a verdade e a honestidade.
O meu maior desejo é que todas as pessoas possam conhecer, entender e aceitar o amor de Deus revelado em Jesus Cristo na cruz do calvário em nosso lugar.
«Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, e esquece-se da urgência de deixar-mos filhos melhores "educados, compassivos e responsáveis" para o nosso planeta.»
"autor desconhecido"
«Todos pensam em mudar a humanidade, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo.»
Leon Tolstoy
«Deixa a minha alegria estar na tua e deixa a tua ser minha também, e as duas alegrias de mãos dadas possam dar alegria a quem não tem.»
«Como maçãs de ouro em salva de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.»
Provérbios de Salomão 25:11
«Tu, ó Mãe, és a imagem mais perfeita de Deus-Amor, de um amor que não se cansa nem se arrepende de amar.»
«Quando a graça diminui em ti, diminui também em muitos outros que se apoiam em ti. Por insignificante que sejas, se és amigo de Cristo, muitos virão aquecer-se ao teu fogo, e no dia em que não abrasares de amor, muitos outro morrerão de frio.»
«Não obstante a sua grandeza e poder, Deus é cuidadoso, manso e delicado.»
Pastor Joaquim Emanuel Pinto
«Senhor: ajuda-me a fazer da minha vida, uma coisa simples e recta, como uma flauta de cana cheia de música.»
«Deus guarda nas suas mãos, cada instante da minha vida.»
Tagore
«Para começar, nós vamos fazer as pequenas coisas fáceis. Pouco a pouco nós atacaremos as grandes. E...quando as coisas grandes estiverem feitas, nos empreenderemos as coisas impossíveis!»
Francisco de Assis
«Jesus tem paciência para com aqueles, cujo "pavio", fumega a 90% e só dá 10% de luz.»
Pastor Alan Pallister
«O que alimenta a fé, sustenta a esperança e renova o amor, é o conhecimento de Deus.»
de Boa Semente
«A bondade é como a flor, fica bem em qualquer lugar.»
«O amor de mãe é amor que nada esquece! Pão maravilhoso que Deus partilha e multiplica.»
Victor Hugo
«Conduz-me Senhor! Senhor deita fora o leme da minha barca. Que só tu a conduzas Pelo mar dentro... Faz-me entrar Nas águas profundas do Teu ser. Faz-me perder de vista, Os meus horizontes, Os meus caminhos... Faz-me perder no mar Imenso do Teu amor.»
«Quando Deus encontra um pouco de fé, no coração de alguém, Ele apoia - Ele dá a mão.»
Pastor Alan Pallister
«O segredo da vida vitoriosa, está nos momentos que passamos a sós com Deus.»
Pastor Celestino Oliveira
«A esperança é como um pássaro que pousa na alma.»
Este fim de semana foi marcado por várias coisas lindas que aconteceram.
Depois da dôr e saudade da partida da Ivete, o Senhor compensou-me com muitas alegrias.
A casa esteve cheia de filhos e netos, o neto Nuno fez cinco anos e teve lugar uma linda festinha, e tive a benção de ir ontem á Casa de Oração adorar e cultuar o meu Deus o que faço sempre com uma enorme alegria.
Quando ao fim do dia, os filhos e netos partiram e a calma e o sossego voltaram a reinar nesta casa, eu, muito cansada mas muito feliz, sentei-me, elevei as pernas, coloquei uma música lindíssima de Sainte - Saens, com a sala ás escuras, a janela aberta ouvindo a chuva a cair suavemente lá fora, revi mentalmente tudo o que tinha acontecido nestes dias, e sorridente e feliz concluí que o que mais me tocou e marcou foi "um abraço" que alguem me deu ontem ao fim do Culto quando saía da Casa de Oração.
Esse abraço, dado por uma pessoa tão linda, quase com noventa anos, tão apertado, tão forte, tão longo, com lágimas, ao mesmo tempo que me segredava ao ouvido palavras tão doces... esse abraço transmitiu-me tanto carinho, tanto amor, tanta ternura, tanta coisa bela e sublime... que naquele momento eu me senti a pessoa mais feliz do mundo, mais amada, mais querida, mais abençoada pelo Pai e, ao mesmo tempo senti-me compensada por todo o amor e carinho que ao longo da minha vida, da minha caminhada, ajudada por Deus, eu tenho procurado oferecer a todos aqueles que me rodeiam, a todos aqueles que de alguma forma o Senhor tem colocado no meu caminho, no meu percurso de vida.
Fez-me muito bem aquele abraço!
Abençoado abraço!
Eterno abraço que jamais esquecerei!
Obrigada meu Deus por aquele abraço que me ofereceste ontem!
As coisas complicaram-se e ela foi chamada á presença de Deus.
Eu sei que ela está bem melhor. onde está.
Eu sei que ela está junto do seu Senhor.
Eu sei que não há mais sofrimento nem dôr.
Eu sei tudo isso, e isso é muito bom!
Mas eu tambem sei... que eu gostava muito de poder continuar a visitá-la e ficar longo tempo a conversar com ela, olhando o seu rosto com aquele sorriso lindo que ela tinha.
Há algum tempo a esta parte, comecei a comer tâmaras.
Vi-as á venda no Super - mercado, comprei uma embalagem, provei, gostei e continuei a comprar. Agora já faz parte da lista das compras mensais.
Um dia destes lembrei-me de fazer alguma pesquisa sobre elas, e achei interessante o que encontrei; surpreendeu-me até, pois não as imaginava com tanta importância, quer como alimento, quer como meio de subsistência para milhões de pessoas no mundo
A Tamareira, do hebraico "Tamar"( tambem nome de mulher) ou dactileira - Phoenix Dactylífera - é uma palmeira extensivamente cultivada há milénios. Pensa-se que é originária dos "Oásis" da zona deserta do norte de África.
Hoje em dia, noventa e oito por cento de toda a produção mundial de tâmaras tem origem nos países asiáticos e africanos.
As tâmaras, devido ao alto conteúdo de hidratos de carbono simples e complexos (72%) constituem um alimento muito energético (274 Kcal por 100 gramas de tâmara seca). São ideais para aqueles que precisam de muita energia, como crianças e desportistas.
Falando em desporto, as tâmaras são ricas em potássio (790 mg por 100 g de tâmara seca), cobre (0,24 mg), magnésio (65 mg) e cálcio (59 mg). Além disso, pelo seu conteúdo em açucares complexos, são metabolizadas pelo organismo de forma demorada. Isto é uma qualidade interessante quando temos que manter um ritmo intenso de esforço físico ou mental por um período longo de tempo.
As tâmaras são também ricas em ácido pantoténico ou vitamina B5, conhecida pelos seus efeitos tranqüilizantes. Assim, há quem diga que elas são anti-setressantes (“doses naturais de anti-estressante”) pela capacidade que tem de relaxar e proporcionar uma sensação de bem-estar. Também pode ser interessante comer algumas tâmaras antes de dormir por conter triptófano que estimula a formação de melatonina, que pode contribuir a conciliar o sono e evitar a insônia. Benefícios para a saúde
Muitas das virtudes curativas das tâmaras já eram conhecidas e aproveitadas na antiguidade. Hoje em dia essas propriedades tem sido confirmadas e tem se descoberto que grande parte delas se deve à riqueza destes frutos em celulose e frutose. Ricas em ferro, são aconselhadas para quem sofre de alterações hepáticas e anemias. Devido ao alto conteúdo de celulose e outra fibras recomendam -se nos casos de intestino preso por atuarem como suave laxante. As tâmaras estimulam o apetite e são ricas em vitaminas A, B, C e minerais como cálcio, ferro e potássio. Livres de colesterol são um aliado magnífico na luta contra o cancro. São ainda eficientes defensoras do organismo contra determinados tipos de infecções, tais como, as do aparelho respiratório e urinário.
Há no entanto um pormenor importante a ter em conta.
È que sendo tão ricas em açucares, as pessoas que sofrem de diabetes não as deverão ingerir sem falar com o seu médico.
Tambem as pessoas que são obesas, ou vias de o ser... terão de as consumir com conta, peso e medida.
As tâmaras são tambem muito usadas na culinária na confecção de pratos deliciosos, tais como, tâmaras enroladas em fatias de bacon fritas - uma excelente entrada para festas... e não só.
As pessoas que, tal como eu, tomam diuréticos, que habitualmente originam baixas súbitas de potássio e outros minerais, poderão trazer consigo algumas tâmaras para ingerir um pouco antes do momento em que habitualmente se sentem mal, fazendo assim a prevenção.
Quando há dias passeava com os filhos e os netos em Sintra, na Avenida principal, á procura de uma esplanada para tomar-mos um cafézinho, e intretida que ia admirando as belas arquitecturas dos prédios antigos, de repente, quase que esbarro com alguma coisa que era nova ali.
Mesmo ao meu lado, dou com os olhos numa escultura cuja figura me era familiar.
Reparo melhor e apercebo-me que o busto que ali está á minha fente, era nem mais mem menos do Dr. Simplício
Naquele momento emocionei-me... e não resisti a dar asas ao coração, indo buscar os bons e inesquecíveis tempos que passámos juntos na sala de operações, ele operando estomagos e bócios, e eu, jovenzinha, acabadinha de formar, enfermeira instrumentista - que preparava e lhe dava para a mão os instrumentos que a par e passo ele ia usando na operação, trabalhando assim em estreita ligação com ele.
Trabalháva-mos no maior hospital de Lisboa - o Hospital Universitário de Santa Maria, no serviço de Clínica Cirúrgica, que tinha um grande número de médico divididos em equipas, cada uma destas responsável por um determinado tipo de cirúrgia, e eu... trabalhava com todos eles, num plano semanal de operações.
O Dr. Simplício era um homem bom, correcto, educado, fino, gentil, bom conversador, afável, atencioso e que gostava de partilhar o que sabia. Aprendi muita coisa com ele e como ele sabia que eu me interessava muito por o nosso trabalho, muitas vezes ele parava um pouco para me mostrar e explicar aspectos interessantes das cirúrgias.
Enquanto havia lá outros médicos noutras equipas, que não se coiibiam de gritar com os colaboradores e até por vezes atirar contra a parede uma tesoura que cortava mal... o Dr. Simplício nunca levantava a voz e era de uma educação extrema.
Viveu a vida inteira em Sintra, terra que ele amava e pela qual fez coisas incríveis, até ao fim dos seus dias, já bem velhinho.
Toda a gente em Sintra e aldeias e terrinhas á volta, o conheciam, porque praticamente toda a gente lhe passou por as mãos, como médico. Foi inclusivé, médico do meu pai.
Eu, depois saí do Hospital de Santa Maria e fui trabalhar no Instituto Maternal e depois na Administração Regional de Saúde de Lisboa e nunca mais o vi.
Soube que ele tinha falecido em 2007, e tive imensa pena de não saber a tempo de o poder acompanhar no seu funeral.
Por tudo isso que descrevo atrás... podem por certo imaginar como eu fiquei quando vi ali á minha frente, inesperadamente, o busto do Dr. Simplício.
Falei com ele, disse-lhe algumas palavras bonitas e com as lágrimas nos olhos não resisti a passar-lhe suavemente a mão rosto.
O Outono já chegou a Portugal e está perfeitamente instalado. Com ele vêm os dias mais curtos, menos quentes, mais húmidos e mais escuros.
Vem tambem o vento que se encarrega de soltar e levar pelos ares, até acabarem tombando no chão... milhões de folhas de tons matizados das mais belas e impressionantes cores.
Eu gosto do Outono.
- OUTONO -
Escuta-me! Só sou, verdadeiramente, no Outono.
Só sou, verdadeiramente, quando as folhas
iniciam o processo de amarelecimento nas árvores.
Começo a ser com as primeiras nuances
a desprenderem-se, brandamente, dos ramos,
a balançarem, quase imperceptivelmente, no ar,
a pousarem, tímidas, a um canto da calçada.
Cresço no acumular de ousadias douradas pelo passeio.
Sou nas primeiras manhãs de céu encoberto,
as árvores despojando-se de véus esvoaçantes na aragem...
Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
Porque, onde estiver o vosso tesouro, aí estará tambem o vosso coração,
( Evangelho segundo S. Mateus, cap. 6- vers. 19 a 21.)
Acontece-me cada uma! Depois de publicar o poste de hoje - A Dália Cacto branca - fui corrigir alguns erros no poste de ontem. Aconteceu então... creio que pela data... - só pode ser isso, a ordem dos postes ficou invertida.
O de ontem passou para cima e o de hoje passou para baixo.
Po favor, desculpem!
E já agora, não se vão embora sem ler o post da Dália Cacto branca.
Este vitral da Casa de Oração de Morelena é um símbolo para mim.
Nunca pensei que um simples vitral me atraíria tanto e me fizesse tão bem.
Gosto muito de o olhar, fixar as cores, o desenho, e deixar o meu pensamento soltar-se livremente... então aí, o meu espírito é inundado de sentimentos suaves, repousantes, leves como flocos de nuvens brancas e azuis que deslizam serenamente no céu.
O vitral tem uma cruz no centro.
Essa cruz transporta- me ao Calvário; e eu, de repente, estou lá, olhando de longe como outrora os apóstolos e as mulheres, assistindo a tudo o que fizeram ao meu amado e querido Salvador, Jesus.
Foi a minha amiga Lena que fez este vitral, e por isso, além de tudo o mais o que este vitral me faz sentir... nele eu vejo a Lena .
È assim: O vitral é a Lena e a Lena é o vitral. Ela é linda como o vitral.
Esta é a capa do Livro - Sal, por favor - cujos autores são o Jorge Viegas e o Pedro Leal.
Para que se tenha uma ideia do que é que o livro trata, apresentamos, aos amigos que por aqui passarem, o Prefácio, da autoria do Tim Cavaco.
Informamos ainda que quem estiver interessado poderá adquirir o livro através deste Link.
O preço de capa é de 11 euros.
«Certamente irreverente, possivelmente inconveniente mas absolutamente inteligente… Numa explosão de criatividade, o Jorge e o Pedro enveredam por uma fórmula de análise e de critica religiosas pouco comum em Portugal e, arriscaria dizer, em língua portuguesa.
Podia até este livro começar com uma advertência do tipo: “esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência”: No entanto, ninguém acreditaria!
O que perpassa pelas páginas desta criação artística é fundamentalmente a mais pura verdade da vida das nossas congregações e das nossas relações pessoais, familiares, etc. O humor é aqui o mais excelente veículo de uma interpelação muito séria em relação á forma de se ser cristão e de se viver o “mero cristianismo” nas palavras de C. S. Lewis, ou seja, o cristianismo tal como ele é, tal como nos é apresentado nas páginas do Precisamos urgentemente de sal. Precisamos de pessoas que nos mostrem onde errámos nesta caminhada de dois mil anos e em que momento nós perdemos a memória daqueles que nos antecederam com as suas vidas marcadas tantas vezes pelo martírio para que uma “ideia” pela qual lutaram sobrevivesse. Acima de tudo, porém, importa ter bem presente que a Igreja que foi construída ao longo dos séculos, com todos os seus defeitos e em toda a sua pluralidade é Obra de Deus e teve uma intervenção decisiva na transformação do mundo que habitamos. Precisamos de ajudar a restaurar o sabor do sal que se foi perdendo. Em muitos casos trata-se de reenvagelizar; noutros casos de levar a Palavra onde ela ainda não chegou.
Mais do que uma obra encerrada e confinada a um contexto particular, O meu desejo é que este livro seja apenas o primeiro de muitos outros que se lhe sigam, pois o tema está longe de estar esgotado. Deus possa preservar a acutilância, com sentido de responsabilidade, do Jorge e do Pedro para que assim continuemos a contar com outros momentos tão divertidos quanto sérios, com origem nesta parelha de observadores sociais que trazem até nós uma forma fresca de reflexão sobre o fenómeno religioso.»
Hoje, ao abrir a pasta das "fotos da Argentina", os meus olhos pousaram sobre esta.
Ela recorda um grupo de crentes num Culto de Adoração a Deus, feito ao livre,debaixo das árvores... no longínquo ano de 1942, ao qual eu assisti no colo da minha mãe. O meu amado e saudoso pai tinha acabado de "Nascer de novo", através de um encontro pessoal e íntimo com Cristo, o nosso Salvador, a quem ele até aí só conhecia de nome, e a quem já procurava cultuar, andando para isso várias horas a cavalo até ao local mais próximo de Culto. Mas foi quando apareceu no Yerbal Viejo onde vivíamos, um Missionário Evangélico salvo o erro, inglês,e comunicou áquele povo a mensagem maravilhosa do Amor de Deus, que ele compreendeu perfeitamente quem era Deus e quem era o Jesus que ele adorava. Aí, ele aceitou Esse Jesus como seu Salvador pessoal e entregou-lhe completamente o seu coração e toda a sua vida, até ter sido chamado a receber "a corôa da glória" há já há 34 anos atrás. Aí, eu, fui muito abençoada porque desde os dois anos comecei a receber a influência benéfica do Evangelho de Cristo na minha vida. Quão grata e reconhecida estou para com o meu Deus!
Na foto acima, o meu pai é o primeiro á direita na primeira fila dos que estão em pé, o que está com as mãos na cintura;eu,estou ao colo da minha mãe (que tem um lenço na cabeça) na fila de trás, a primeira da direita.
Hoje, quando passavam pela minha mente os nomes de vários poetas portugueses, para entre eles escolher um, e publicar um poema, surgiu o nome do grande Pedro Homem de Mello. Então não hesitei e fui buscar, creio eu, o seu mais famoso poema, que mesmo depois de muitos anos da sua morte, se houve a cantar por aí. Foi cantado por Amália Rodrigues, a maior fadista portuguesa... e agora por Marisa, a maior deste momento. Refiro-me ao poema - Ò povo que lavas no rio".
Antes do poema, deixo-vos aqui algumas informações sobre a vida e obra deste homem que era de "sangue azul", monárquico, contemporâneo de Salazar, e talvez por isso, foi bastante maltratado depois da Revolução dos Cravos, sendo na altura e até hoje, votado ao mais completo esquecimento, e na altura, saneado do cargo de professor do ensino secundário, pela esquerda portuguesa, os senhores que "mandavam" no momento,tendo acabado os seus dias na miséria, vivendo da caridade alheia e vendendo os seus livros de porta - em porta, o que acho de uma tremenda injustiça. Temos na nossa biblioteca aqui em casa, entre outros livros dele, um autografado pelo próprio e com uma dedicatóaria, ao Jorge, que foi foi seu aluno. No vídeo junto podem ouvir a maior fadista portuguesa do momento, cantando o poema "Ò povo que lavas no rio". "Pedro Homem de Mello"
Pedro da Cunha Pimentel Homem de Mello, Poeta (Porto, 6.9.1904-ib, 5.3.1984). Em 1926 formou-se na Faculdade de Direito de Coimbra. Foi Delegado do Procurador da República em Águeda (1927) e exerceu a advocacia. Professor do Ensino Secundário, Foi diretor da Escola Comercial Mouzinho da Silveira. Estudioso do folclore português, dedicou a este campo numerosos programas na televisão e ensaios como A Poesia na Dança e nos Cantares do Povo Português, 1941, Danças Portuguesas e Danças de Portugal. Poeta, fez parte do movimento da revista Presença. Estreou-se com o volume Caravela ao Mar, 1934, e com Segredo, 1939, obteve o prêmio Antero de Quental, com Há Uma Rosa na Manhã Agreste, 1964, o Prêmio Ocidente, como Eu Hei-de Voltar um dia, 1966, o Prêmio Casimiro Dantas e Eu Desci aos Infernos, 1972, o Prêmio Nacional de Poesia. As raízes do seu lirismo bem português mergulham na própria vivência íntima e na profunda sintonia com o povo, cuja alma se lhe abria através do folclore, tendo por cenário a paisagem nortenha. A fadista Amália Rodrigues em 1950 começa a cantar poemas de Pedro Homem de Mello, O mais célebre dos quais é "Povo que lavas no rio."
Povo que lavas no rio Que talhas com o teu machado As tábuas do meu caixão. Pode haver quem te defenda Quem compre o teu chão sagrado Mas a tua vida não.
Fui ter à mesa redonda Bebi em malga que me esconde Um beijo de mão em mão. Era o vinho que me deste Água pura, fruto agreste Mas a tua vida não.
Aromas de urze e de lama Dormi com eles na cama Tive a mesma condição. Povo, povo, eu te pertenço Deste-me alturas de incenso, Mas a tua vida não.
Povo que lavas no rio Que talhas com o teu machado As tábuas do meu caixão. Pode haver quem te defenda Quem compre o teu chão sagrado Mas a tua vida não.
Em ti, SENHOR, confio; nunca seja eu confundido. Livra-me na tua justiça, e faze me escapar; inclina os teus ouvidos para mim, e salva-me. Sê tu a minha habitação forte, à qual possa recorrer continuamente. Deste um mandamento que me salva, pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza. Livra-me, meu Deus, das mãos do ímpio, das mãos do homem injusto e cruel. Pois tu és a minha esperança, Senhor DEUS; tu és a minha confiança desde a minha mocidade. Por ti tenho sido sustentado desde o ventre; tu és aquele que me tiraste das entranhas de minha mãe; o meu louvor será para ti constantemente. Sou como um prodígio para muitos, mas tu és o meu refúgio forte. Encha-se a minha boca do teu louvor e da tua glória todo o dia. Não me rejeites no tempo da velhice; não me desampares, quando se for acabando a minha força. Porque os meus inimigos falam contra mim, e os que espiam a minha alma consultam juntos, Dizendo: Deus o desamparou; persegui-o e tomai-o, pois não há quem o livre. O Deus, não te alongues de mim; meu Deus, apressa-te em ajudar-me. Sejam confundidos e consumidos os que são adversários da minha alma; cubram-se de opróbrio e de confusão aqueles que procuram o meu mal. Mas eu esperarei continuamente, e te louvarei cada vez mais. A minha boca manifestará a tua justiça e a tua salvação todo o dia, pois não conheço o número delas. Sairei na força do Senhor DEUS, farei menção da tua justiça, e só dela. Ensinaste-me, ó Deus, desde a minha mocidade; e até aqui tenho anunciado as tuas maravilhas. Agora também, quando estou velho e de cabelos brancos, não me desampares, ó Deus, até que tenha anunciado a tua força a esta geração, e o teu poder a todos os vindouros. Também a tua justiça, ó Deus, está muito alta, pois fizeste grandes coisas. O Deus, quem é semelhante a ti? Tu, que me tens feito ver muitos males e angústias, me darás ainda a vida, e me tirarás dos abismos da terra. Aumentarás a minha grandeza, e de novo me consolarás. Também eu te louvarei com o saltério, bem como à tua verdade, ó meu Deus; cantarei com harpa a ti, ó Santo de Israel. Os meus lábios exultarão quando eu te cantar, assim como a minha alma, que tu remiste. A minha língua falará da tua justiça todo o dia; pois estão confundidos e envergonhados aqueles que procuram o meu mal.
Eu sei que já é o terceiro dia consecutivo que eu trago notícias do que vai acontecendo por aqui por estas bandas, mas por agora chega de notícias, caso contrário este blogue que pretende apresentar temas e assuntos variados, tornar-se - ia num ´"Diário de Notícias".
A questão é que não resisto a falar-vos da Maria de Jesus, a mulher mais velha da Europa, que é portuguesa e vive numa aldeiazinha chamada Corujo, perto da cidade de Tomar.
«Maria de Jesus completa hoje 115 anos de idade.
É a mulher mais velha da Europa e a segunda mais velha do mundo, a seguir à norte-americana Edna Parker que já fez os 115 em Abril deste ano.
Maria de Jesus mora na pequena aldeia do Corujo, freguesia da Madalena, no concelho de Tomar, na companhia e aos cuidados da filha, Maria Madalena, de 84 anos de idade.
"A minha irmã e uma filha, que vivem aqui em Tomar, já disseram que vão trazer o bolo de aniversário, e o meu irmão, que vive em Lisboa talvez possa vir ou então virá no próximo fim de semana", disse-nos Maria Madalena, que toma conta da mãe há 18 anos.
"Não vou fazer nenhuma festa especial, porque a minha mãe tem andado um pouco apática em relação a tudo o que a rodeia, reconhece mal as pessoas, tem andado bem de saúde, mas um pouco fraca, e não vai dar muito valor a uma festa", disse-nos a filha Maria Madalena.Maria de Jesus tem dificuldades de audição, pelo que é a filha que nos dá conta de que "ela tem passado bem de saúde, mas ultimamente tem andado um pouco enfraquecida, ao ponto de ter de lhe passar toda a comida, se calhar nem vai poder comer hoje a sua sobremesa preferida que é o arroz-doce".
Ainda assim, Maria de Jesus vai estar hoje rodeada da atenção e carinho de familiares e vizinhos e será homenageada pelo presidente da Câmara Municipal de Tomar, Corvelo de Sousa, que a visitará a sua munícipe mais antiga e entregar-lhe um ramo de flores. Receberá também a visita de familiares e vizinhos.
De família humilde, Maria de Jesus nasceu no concelho de Ourém e veio morar para a aldeia do Corujo, em Tomar, depois de casar.
Levou uma vida de árduo trabalho no campo e de hábitos frugais, seguindo à risca o provérbio popular de "deitar cedo e cedo erguer" e uma alimentação tradicional à base do que a terra dá, "comida saudável" a que Maria Madalena atribui a longevidade da mãe.
Ficou cega de um olho num acidente ainda criança. Aos 12 anos de idade, sem ter sequer frequentado a escola, já trabalhava, arduamente, no campo.
"Ela nem soube o que era brincar, e ainda criança já andava na monda do arroz nos campos de Benavente", contou-nos Maria Madalena que, também ela começou a trabalhar com a idade de 12 anos.
Já com mais de cem anos ainda quis aprender a ler e escrever. "Um professor veio cá a casa durante uns meses, mas ela já não conseguiu", contou a filha.
Ficou viúva aos 57 anos de idade e nunca mais casou. Teve seis filhos, dos quais três ainda são vivos, e já tem onze netos, 16 bisnetos e cinco trinetos.»
Os dois cientistas premiados. Jeremy Nathans e King - Wai Yau
António Champalimaud
Portugal foi hoje notícia por todo o mundo, ao ser atribuido pela Fundação Champalimaud o maior prémio jamais atribuido na área da investigação da Visão: Um milhão de euros.
A Fundação Champalimaud foi constituida no ano de dois mil e quatro a partir da vontade expressa de António Champalimaud, um dos homens mais ricos de Portugal, no seu testamento, deixando para esse fim uma boa parte da sua enorme fortuna.
Esta Fundação tem como objectivo a investigação na área da saúde, duma forma muio especial o Cancro.
Logo após o 25 de Abril, quando foram nacionalizadas as suas empresas: Siderurgia, Cimenteiras, Companhias de Seguro, Bancos, ect, Champalimaud refugiou-se no Brasil, e de lá conseguiu reorganizar o seu Império, tendo voltado a Portugal já Septuagenário, o que não o impediu de singrar nos seus negócios, sendo considerado um dos homens mais ricos de Portugal e do mundo.
Prémio da Fundação Champalimaud
«Conversão da luz pela retina, premiada.
O maior galardão na área da visão foi atribuído hoje a dois cientistas da universidade dos EUA Johns Hopkings. A investigação revela as sequências genéticas que codificam os pigmentos visuais humanos e as alterações que levam a doenças na retina.
Jeremy Nathans e King-Wai Yau
Como é que a retina converte a luz em sinais nervosos que são a base da visão humana? Que sequências genéticas são necessárias para codificar os pigmentos visuais humanos, como funcionam e o que falha para existirem doenças da retina? As respostas foram descobertas pelos cientistas Jeremy Nathans e King-Wai Yau e valeram-lhes um milhão de euros. A investigação, feita na universidade norte-americana Johns Hopkings, foi distinguida hoje, em Lisboa, com o Prémio António Champalimaud de Visão 2008, o maior nesta área de conhecimento. Na presença do Presidente da República, Cavaco Silva, e do primeiro-ministro, José Sócrates, a cerimónia teve o Mosteiro dos Jerónimos como palco e o objectivo de colocar Portugal no centro da ciência de excelência a nível mundial. Esta é uma das aspirações da presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza. O prémio está agora na 2ª edição e visa reconhecer realizações científicas excepcionais que permitam compreender, diagnosticar, tratar ou prevenir doenças e distúrbios da visão. Em 2007, o galardão foi para a Índia pelo trabalho desenvolvido pelo centro Aravind Eye Care System.»
Maria Adelaide Ribeirete foi uma mulher notável, que para além de muitas coisas interessantes que levou a cabo, como por exemplo na área da assistência social, foi a criadora dos célebres Bordados de Óbidos.
Recebeu no ano de 2003 do Município de Óbidos a Medalha de Mérito Municipal.
Faleceu no dia 5 de Setembro com a bonita idade de 103 anos.
Tenho muio gosto em apresentá-la aqui, aos amigos, que têm a gentileza de passar por este cantinho.
Sinto que é justo torná-la conhecida, porque foi uma Mulher que passou pela vida fazendo Obra digna de registo, deixando uma marca e um belo legado para a posteridade.
«Faleceu no dia 5 de Setembro, na sua casa da Quinta da Penha Longa, em A-da-Gorda, a criadora dos Bordados de Óbidos. Maria Adelaide Ribeirete inspirou-se nos tectos da Igreja de Santa Maria para criar, nos anos 50, um dos mais típicos artesanatos de Óbidos. A artesã nasceu na Quinta da Penha, em A-da-Gorda, concelho de Óbidos, em 22 de Março de 1905.Frequentou o primeiro curso superior de Assistência Social a ser criado no País, numa ocasião em que não era comum as mulheres portuguesas estudarem. Foi, precisamente, no seu trabalho de assistente social que, quando andava de porta em porta a ajudar as pessoas, se deparou com as dificuldades que muitas mulheres sentiam, nomeadamente de terem que deixar de trabalhar para tomarem conta dos filhos. Nos anos 50, quando Óbidos começou a abrir-se para o turismo, e depois da reconstrução das muralhas – o que trouxe não só turistas como novos moradores para a vila – Maria Adelaide Ribeirete pensou em criar alguma coisa que ocupasse as mulheres e que, ao mesmo tempo, lhes trouxesse algum rendimento. Foi também nos anos 50 que o tecto da Igreja de Santa Maria foi restaurado, pondo em destaque as suas cores originais e formas. Maria Adelaide Ribeirete, com a ajuda de um espelho, começou a copiar as formas e as cores do tecto da igreja e criou os Bordados de Óbidos.Arabescos, pássaros, o castelo e a palavra Óbidos, bordados em tons de azul, rosa, salmão, verde, amarelo e castanho compõem os bordados de Óbidos, onde são empregues os pontos pé de galo para o preenchimento e o ponto pé de flor para os contornos, sobre linho branco, meio linho ou estopa. O serviço religioso realizou-se no dia 7 de Setembro, às 15 horas, na Igreja de A-da-Gorda, seguindo depois o funeral para o Cemitério de S. João, em Óbidos. »
Sou um guardador de rebanhos. O rebanho é os meus pensamentos E os meus pensamentos são todos sensações. Penso com os olhos e com os ouvidos E com as mãos e os pés E com o nariz e a boca.
Pensar numa flor é vê-la e cheirá-la E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor Me sinto triste de gozá-lo tanto, E me deito ao comprido na erva, E fecho os olhos quentes, Sinto todo o meu corpo deitado na realidade, Sei da verdade e sou feliz.
E aconteceu que, quando voltou Jesus, a multidão o recebeu, porque todos o estavam esperando.
E eis que chegou um homem de nome Jairo, que era príncipe da sinagoga; e, prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa;
Porque tinha uma filha única, quase de doze anos, que estava à morte. E indo ele, apertava-o a multidão.
E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada,
Chegando por detrás dele, tocou na orla do seu vestido, e logo estancou o fluxo do seu sangue.
E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?
E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.
Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como logo sarara.
E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.
Estando ele ainda falando, chegou um dos do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha já está morta, não incomodes o Mestre.
Jesus, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva. E, entrando em casa, a ninguém deixou entrar, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai e a mãe da menina.
E todos choravam, e a pranteavam; e ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme.
E riam-se dele, sabendo que estava morta.
Mas ele, pondo-os todos fora, e pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina.
E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe dessem de comer.
E seus pais ficaram maravilhados; e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido.
Encontrei este texto que considero muito interessante, no blogue da amiga Anita -"Amor Fraternal ".
Pedi-lhe permissão para o publicar aqui, porquanto achei que os amigos que têm a bondade de aqui vir, por certo gostarão de o ler.
« As facilidades da vida limitam-nos.Todas as nossas perfeições deixam-nos assim preguiçosos e acomodados. Não desenvolvemos por que não vemos a necessidade de ir além. É como ter acesso a algo e nunca buscá-lo, exactamente por que está ali, disponível. Ficamos admirados diante daqueles que encontram dificuldades e as vencem. Ficamos boquiabertos diante de vídeos de deficientes que fazem muito mais do que nós e nesses instantes nos sentimos culpados. Mas isso passa logo. Poderíamos nesse caso, perguntar-nos quem é o verdadeiro deficiente. Esquecemos que a vida é cheia de alternativas e bloqueamo-nos diante do primeiro muro. Precisaremos primeiro estar cegos para que possamos desenvolver nossos outros sentidos? Será necessário perder o uso das pernas para se fazer uso das mãos e da mente? Deus nos vê e Seu coração deve ficar apertado. Então Ele permite as dificuldades, não para nos maltratar, mas para que possa sair de nós o que melhor temos como a pérola fechada na concha e infinitamente mais linda que sua roupa A vida nos mói, amassa, derruba muitas vezes para que possamos encontrar as saídas, para que possamos aprender a ver com os olhos da fé, para que possamos desenvolver outros sentidos e enriquecer nossas vidas. Para que possamos ser exemplo para os que vêm atrás de nós, assim como são para nós aqueles que seguem adiante e nem sequer compreendemos como é que conseguem as forças. Não é a cegueira ou os defeitos físicos que nos tornam incapazes e debilitados, mas a cegueira e defeitos da acomodação, do desânimo, da falta de perseverança. As alternativas não faltam na vida. O que falta muitas vezes é a motivação. E se esta não vem por si só, será necessário sim uma queda, uma perda, uma dor para que possamos florescer e mostrar ao mundo do quanto somos capazes. »
Há aqui perto do lugar onde vivo, um caminho muito antigo, ladeado por muros de pedras colocadas umas sobre as outras. Provávelmente estes muros serão centenários.
No lado direito do muro, para quem desce, existem vários tufos de uma bela planta chamada Murta.
Em toda a restante zona envolvente deste Bairro creio que não existem mais plantas destas o que me leva a crer que aquelas á beira do caminho devem ter sido ali plantadas por alguem que delas gostava, há muito, muito tempo atrás.
Nesta altura do ano estão floridas e ficam por isso ainda mais belas. As suas flores são de um branco muito alvo.
Quando passo por lá não resisto a colher um pequeno ramo para colocar na jarra de vidro que está em cima da mesa da sala de entrada. Porém, a última vez que as colhi, tive uma surpresa um tanto desagradável! è que escondida debaixo de uma folha do raminho estava uma abelha, que me "cumprmentou" com uma valente "ferroadela!"
Claro que a partir daí quando passo, olho as belas flores mas penso duas vezes antes de decidir colher um ramo.
A murta ou murteira (Myrtus communis) é um arbusto da família das Myrtaceae, uma das famílias de plantas que mais aprecio.
Tive conhecimento que foram levadas sementes desta planta para o espaço.
O objectivo é fazer testes sobre a germinação de plantas nativas de vários países.
O projecto foi a bordo do Vaivém Espacial Endeavour (voo STS-108, Dezembro de 2001) e faz parte dum projecto Ciência Viva
A partir dos murtinhos(pequenos frutos escuros) faz-se um licor muito apreciado que se chama "Arrabidino".
A partir das folhas é extraído um óleo especial que é usado em cosmética e ainda como componente de medicamentos anticatarrais e antisépticos.
A madeira deste arbusto é muito procurada para fazer cachimbos.
Da raíz e da casca é extraído tanino.
È considerada uma planta medicinal
Na mitologia grega a murta era consagrada a Afrodite e as noivas usavam bels grinaldas de flores de murta, que parece que ainda hoje usam.
Esta planta pode atingir a altura de cinco metros.
A polinização é feita por insectos(eu que o diga!) e a dispersão é levada a cabo pelos pássaros que se alimentam das bagas.
Querido Deus; Sei que sou pecador. Creio que Jesus veio morrer na cruz por mim. Por favor, perdoa-me, Limpa a minha vida, E vem entrar no meu coração Como meu Senhor e meu Salvador
Ámen
Estação Meteorológica do meu neto Gil, no meu telhado
Moinho de Mira-Sintra
Brasão de Mira-Sintra
O país do meu pai e onde vivo...
O país onde eu e a minha mãe nascemos...
O país do meu avô materno...
O país da minha avó materna...
Convido a todos a visitarem os blogs dos meus simpáticos "seguidores", e terão gratas surpresas