Os que querem enriquecer caem em tentação e numa armadilha; e em
muitas paixões irracionais e nocivas, que mergulham as pessoas em ruína e
em perdição. Raiz de todos os males é o amor ao dinheiro, por causa do
qual alguns, estendendo-lhe os braços, se desviaram da fé e se
trespassaram a si mesmos com dores numerosas.
Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas!
Vai atrás da justiça, piedade, fé,
Amor, perseverança, mansidão.
Combate o bom combate da fé.
Lança mão à vida eterna para a qual foste chamado,
Confessando a bela confissão
Diante de muitas testemunhas.
Recomendo-te
diante de Deus, dador da vida e de todas as coisas, e de Cristo Jesus
que testemunhou a bela confissão perante Pôncio Pilatos, que observes o
mandamento, imaculado, irrepreensível, até à epifania de nosso Senhor
Jesus Cristo, a qual mostrará nos tempos próprios:
O bem-aventurado e único soberano,
O rei dos que reinam
E o senhor dos senhores.
Só ele tem imortalidade,
Habitando numa luz inabordável,
Que nenhum homem viu ou consegue ver.
A ele honra e poder eterno. Amém.
Aos
ricos no tempo presente recomenda que não sejam arrogantes nem ponham a
esperança na incerteza do dinheiro mas que «a ponham» em Deus, que nos
proporciona ricamente todas as coisas para a distribuição, para fazerem o
bem, serem ricos em boas obras, generosos, compartilhadores, acumulando
para si próprios, um belo fundamento para o futuro, para que obtenham a
vida verdadeira.
(Primeira carta a Timóteo cap. 6:9 a 19)
Na Bíblia de Frederico Lourenço