sábado, 2 de janeiro de 2010
O mês de Janeiro
Azedas- flores de Janeiro
Estamos em Janeiro.
Janeiro, que não foi sempre o primeiro mês do ano, pois na antiguidade romana ele era somente o undécimo primeiro.
Foi Numa Pompílio,o segundo dos sete reis de Roma, que alterou o calendário civil, e que sendo um grande devoto do deus Jano, mandou edificar um grande templo ao qual consagrou esse mês que passou desde então a ser o primeiro do ano.
Jano, do latim Janua, tem o significado de «porta», «entrada».por onde entra o ano novo.
O primeiro mês passou a chamar-se então Januárius, Janeiro.
È o mês do ano sobre o qual o povo, sagaz e bom observador, criou o maior número de provérbios e sentenças populares.
Eis algumas:
"Calça branca em Janeiro é sinal de pouco dinheiro"
"Chuva de Janeiro, cada gota vale dinheiro"
"Em Janeiro sobe ao outeiro. Se vires verdejar pôe-te a chorar, se vires terrear pôe-te a cantar."
"Janeiro fora, mais uma hora,e quem bem contar hora e meia lhe há-de achar."
"Janeiro frio e molhado, enche a tulha e farta o gado."
"Luar de Janeiro, não tem parceiro, mas o de Agosto dá-lhe no rosto."
"Não há luar como o de Janeiro nem amor como o primeiro."
Ainda um poema sobre Janeiro de E. Spenser:
Veio então o velho Janeiro, bem embrulhado
Em ervas daninhas para se proteger do frio.
Mas, para vencer, bamboleava-se e tremia.
Soprava nos dedos, tentando aquecê-los.
Eles, porém, estavam dormentes, por terem segurado,
Todo o dia, um machado afiado que derrubara
Àrvores e cortara ramos inúteis."
(A raínha das fadas)
14 comentários:
recordação de infância... íamos pelos campos e colhíamos as azedas e chupávamos os pés...
há quem faça sopa de azedas!
interessante este teu texto
feliz ano, querida viviana
beijinhos
Como nós aprendemos tanta coisa nas visitas que fazemos aos amigos.
Minha boa amiga venho desejar-lhe uma continuação neste 2010, que não é mais que mais 365 dias de um outro ano, um outro dia, um outro mês.
Beijinhos
Boa tarde minha querida e doce maninha
Bom poste para aprender... Eu não sabia nada dessas coisas sobre o Janeiro. Só os provérbios e as azedinhas, como lhes chamava-mos, quando em pequenos, e como a gaivota, também nós os quatro, as comiamos. Não sei se as crianças agora as comem, mas acho que não.
Quero acrescentar um provérbio aos teus. Era a nossa querida mãe que o dizia sempre em Janeiro, quando já os dias se notavam maiores. É verdadeiro. Lembras-te certamente.
Janeiro fora, conta uma hora. E quem bem-contar, hora e meia há-de achar.
Beijos
Esperança
Olá Viviana, é um prazer contar com você no "Recortes", muito obrigado pela visita e por seguir o nosso Blog. Um forte abraço.
Viviana,
Topa participar de uma promoção de ano novo?
Tá no blog, tomara que você aceite.
Feliz 2010!!!
Beijos.
Belo poema que não pode ser recitado aqui no Brasil,pois por aqui é o inverso, Janeiro,queima,e como disfarce,chove,para queimar novamente!!
Um beijo ao calor de janeiro!!
Sonia Regina.
Adoro os provérbios e as tradições populares ! Não conhecia essas, interessantíssimas, por sinal.
Beijo
Olá Gaivota linda
As azedinhas...como nós lhe chamávamos.
Ainda gosto de as olhar e reordar esses tempos de infância.
Um beijo
viviana
Olá Isabel
Obrigada pelo incentivo.
Também para si, e para a sua linda família, desejo um excelente ano de 2010.
um abraço
viviana
Olá minha linda maninha Esperança
Lembras-te de tanta azedinha que havia atrás da casa do forno na casa da tia Guilhermina?
Era tudo amarelinho!
Quanta nostálgia!?
Um beijo
viviana
Olá Eder
È muito agradável encontrá-lo aqui!
Obrigada pela visita.
Venha sempre que quiser e puder.
Tambem terei muito gosto em seguir o seu blogue e visitá-lo sempre que puder.
Um abraço
viviana
Olá Elaine
Que alegria vê-la aqui!
Claro que terei muito gosto em participar do seu simpático desafio de ano novo!
Já fui espreitar.
Logo que possa irei buscar o belo selo.
Obrigada
um beijo
vIviana
Olá querida Sónia
Eu sei, eu sei.
Curioso que eu pensei nisso quando escrevi.
Andamos mesmo ao contrário...
Aqui está muito frio e chove muito.
Um abraço
viviana
Olá Flora
Também aprecio os provérbios e as quadras populares.
Um beijo
viviana
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