quinta-feira, 2 de setembro de 2010
A minha irmã, os gatos, os gatinhos e a cadela.
Este é o berço deles.
Falta um preto e branco que estava cá em baixo a brincar com a mãe.
Totalmente confiante, aceitou o colo.
Tão pequenino e já tão infeliz.
Comendo a papinha.
Reparem no olhar.
Quando fizemos as obras na casa da aldeia, apareceu por lá uma gatinha preta e branca, tão magrinha, tão magrinha que fazia dó. Tinha um olhar muito triste e nem força tinha para miar, pois ao fazê-lo não saía som algum.
A minha irmã, que é "louca" por gatos, (tem três em casa) começou a acarinhá-la e passou a trazer-lhe sempre comida que comprava no hipermercado.
Um dia, em que nós já tínhamos vindo embora para nossa casa, o meu irmão ao chegar lá, foi surpreendido por a gata a trazer um filhote nos dentes pendurado pelo pescoço. Trouxe depois mais três, e escondeu-os num buraco debaixo de umas madeiras que há por ali.
Eram lindos, muito fofinhos e ainda limpos, perfeitos, não estavam ainda marcados pela miséria.
Os vizinhos todos souberam onde ela escondeu os gatinhos, e todos iam constantemente lá vê-los, pelo que ela voltou a escondê-los agora sem ninguém saber aonde.
Sempre que chegamos lá á aldeia, ela está á nossa espera para comer, pois é uma gata de rua, não tem dono.Um dia, ao chegar, reparámos que os gatinhos já lá não estavam. Pensámos, com tristeza, que alguém os tivesse morto, que é o que fazem habitualmente nestes casos.
Quando nos dirigiamos para o carro para ir embora, reparámos que ela fez questão de nos mostrar onde os filhotes estavam escondidos.
Ficámos todas contentes por eles ainda estarem vivos.
Tinha-os então escondido no meio de um pequeno morro junto de umas ervas altas.
Um belo dia de sol da semana passada, eles sairam pela primeira vez do "ninho" e vieram aquecer-se ao solinho quentinho. Eram tão lindinhos, tão lindinhos!
Como ela continuava muito magrinha, pois o que comia transformava-se em leite para os filhotes,e como eles já estavam grandinhos, a minha irmã começou a trazer comida própria para eles . Foi tão interessante vê-los comer a primeira vez!
Deu-lhes também água para beber, eles metiam as patinhas dentro do prato. O branquinho, que é o mais pequenino, não sabia beber. Molhava a linguazita e depois mamava na lingua como se estivesse a mamar na tetinha da mãe.
Agora, já todos aprenderam a comer e a beber.
A minha irmã é muito generosa! tem um prazer imenso em dar comidinha e água aos bichinhos. Acontece, que para além da mãe e dos filhotes, ela ainda alimenta o pai das crias, que é um grande gato preto que por lá anda sempre. Dá comida também á avó das crias e a uma tia - irmã da mãe - que tem por ali perto também uma ninhada de quatro gatinhos
Ah! Há ainda uma uma cadela preta que assim que ouve o nosso carro a chegar, vem logo por ali a baixo pedir comida.
A minha irmã é mesmo uma BENFEITORA para com os animais abandonados.
Admiro-a.
4 comentários:
Lindos esses gatos. os meus filhos gostam muito de gatos e ficariam maravilhados se os tivessem visto. quando eu vim para o Canada so' tinhamos uma gata mas tambem encontraram uma gatinha pequena abandonada e agora tem duas. parabens a' sua irma.
boa noite
Querida Viviana que pena não haverem mais pessoas como a sua irmã, o mundo por certo seria bem melhor.
Que esses pobre animais possam continuar a ter o vosso carinho sem que ninguém lhes faça mal.
Nós agora só temos 3 cães, mas já chegamos a ter 5, todos eles excepto o nosso Beethoven vieram do canil aqui do Cartaxo. Todos abandonados a precisarem de um lar.
Amiga muitos bejinhos e votos de um dia abençoado.
Irei estar ausente por uns dias pois vamos de férias, mas irem deixar alguns post's agendados lá no meu cantinho.
Fique bem. Fique com Deus.
Anita (amor fraternal)
Vivi:
que história mais linda!!!
Amo animais e sei como é prazeiroso ve-los bem cuidados, felizes e gratos... Pois gratidão é o que não lhes falta!!!
E achei linda a confiança que a gata depositou em vocês, mostrando o esconderijo dos mesmos...
bjs, querida
Ah! Só que se não castrar esta gata... eh! eh! eh!
bjs
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