domingo, 16 de abril de 2017

O NOSSO REDENTOR VIVE - Pastor Samuel Quimputo



«A saída dos israelitas do Egito foi um evento profundamente dramático, assinalado com a celebração da páscoa, uma refeição singular, precedente de um ritual que envolveu derramamento de sangue e morte.
As pragas infligidas aos egípcios, antes da páscoa propriamente dita, eram mais que simples expressão de castigo divino que caiu sobre os opressores do povo “santo”, por meio de quem o Deus de Abraão abençoaria todas as nações da terra.
Elas significam, também, a demonstração da supremacia do Senhor do Universo diante dos deuses egípcios, uma realidade que prova o facto de que a libertação dos hebreus, iniciada com a celebração da Páscoa, representava o início (ou a ratificação) de uma relação de aliança entre Yahweh e os descendentes de Abraão.
Segundo Paulo, é na pessoa de Cristo que o cumprimento cabal das promessas feitas a Abraão se concretiza (Gálatas 3:16). Ele é o verdadeiro Filho, por seu intermédio  Israel  renovaria (e cumpriria) a sua missão sacerdotal de ser luz para as nações. É por meio da sua obra redentora e do poder transformador do Espírito Santo que Israel é capacitado a levar as Boas Novas da salvação aos demais povos.

Essa obra salvadora só seria possível e realizável através da morte (necessária) do Messias de Deus, visto que tanto judeus como gentios padeciam da mesma enfermidade fatal, que os tinha afetado desde a desobediência do seu pai federal - Adão.
Na qualidade de representante e substituto da raça humana, Cristo tinha que assumir a sua culpa e arcar com as consequências da mesma. A morte é a punição devida à desobediência aos mandamentos do santo e soberano Deus (Génesis 2:17).
Assim como o sangue do cordeiro pascal, colocado nas ombreiras e nas vergas das portas serviu de sinal para a preservação da vida dos primogénitos abrigados nas respetivas casas (Êxodo 12:7,13), assim também o sangue do Cordeiro de Deus é o preço pago em favor daqueles que se abrigam à sombra da cruz do Calvário.
Para que pecadores e culpados fossem perdoados e considerados “inocentes”, era necessário que alguém sem pecado, sem culpa própria e inocente, assumisse, voluntariamente, o seu lugar.
 
Portanto, inevitavelmente, Cristo devia provar o amargor da morte. Contudo, a morte do Ungido de Deus não foi a última experiência da sua história terrena. A vitória da morte sobre o Justo foi de pouca dura. O fogo de artifício do reino do mal durou poucas horas. As hostes do maligno cedo viram a sua alegria a transformar-se em pranto.
Na manhã do terceiro dia, o poder da morte seria heroicamente subjugado! A feiura da morte seria vencida pelo poder do bem e da vida. Os grilhões do reino da morte seriam despedaçados e reduzidos a nada. A vida ressurreta do Filho do Homem emergiria, esmagando a cabeça da Serpente. E, finalmente, homens e mulheres escravizados pelo medo da morte podiam nutrir uma nova esperança de um futuro glorioso.
O Senhor Jesus relembra os seus discípulos do facto de que as Escrituras Sagradas (o Antigo Testamento) já traçavam o itinerário da via dolorosa, que culminaria com a saída triunfal do Cristo Vencedor da tumba. 
“Se Cristo não ressuscitou”, afirmou Paulo, “é vã a nossa pregação” e a nossa fé é sem fundamento! (1 Coríntios 15: 14, 17).
Graças a Deus, Ele ressuscitou, tragando a morte com a vitória do império da luz. (1 Coríntios 15: 20, 54)
Embora os efeitos da morte ainda afetem a nossa experiência de vida, aqui e agora, a ressurreição do Senhor Jesus garante-nos a vitória da vida sobre a morte.
Celebremos, pois, com fé, coragem e gratidão a vitória do nosso Comandante, por meio de quem “somos mais que vencedores”.»
Soli Deo Gloria! 

(Pastor Samuel Quimputo - Igr.Ev. B. de Sete Rios - Lisboa)

Nota pessoal:

A todos os amigos que por aqui passarem, desejamos um abençoado e belo DIA DE PÁSCOA.

O meu desejo maior, é que o Cristo Ressuscitado, possa morar e reinar nos vossos corações.
Creiam, que esta é a "melhor coisa" do mundo. Falo por experiência própria.

4 comentários:

esperança disse...

Boa tarde de Domingo de Páscoa, sei que a tua manhã foi boa…E o resto do dia também vai ser.
Que o Senhor opere no coração de todos os nossos queridos, para que entendam o que significa o sacrifício supremo do senhor em nosso lugar e se alegrem com a sua ressurreição, vida eterna para todo o que cre e for baptizado.

Maninha, gostei tanto!!!...Deste texto sobre a Páscoa que postaste! Escolheste tão bem!!!...Seguramente foste a força de que ás vezes falamos, to indicou. A mim diz-me muito!!!...

Talvez até logo.

Viviana disse...

Olá! Querida maninha Esperança

Sim, o nosso dia foi muito bom, graças ao nosso bom Deus.

O de ontem, quando fizemos a "festinha" dos 80 anos do Jorge, foi de uma alegria e satisfação enormes.

Que bom que apreciaste o texto sobre a Páscoa...
Também gostei muito.

Um abracinho para ti e para o João Pedro

Viviana

Rosa disse...

Olá Viviana.

Obrigada pelo desejo de belo dia de Páscoa.

Foi se duvida belo, e ao terminar este dia, para nós muito cansativo, mas alegre, pois levar a Boa Nova aos outros enriquece-nos e faz-nos mais felizes.



Que assim pudesse ter sido para toda a gente que acredita no Senhor Ressuscitado mas não o pode viver nem testemunhar (porque a sua vida ficaria em perigo)


Viviana, os nossos parabéns (atrasados) para o sr.Jorge Leal, que o Senhor lhe dê longa e abençoada vida...


Boa noite para vós.

Abraços.

Viviana disse...


Querida Rosa

Que bom, que foi feliz e alegre, o vosso Dia de Páscoa!
Posso imaginar...
Sabendo como sei o quanto é importante para vós a Obra do Senhor!...
Creio que O alegram muito!
Ele tem um carinho especial por vós!

O nosso dia também foi cheio de bênçãos!

Pela primeira vez... o Zé (meu filho) cantou em dueto na Igreja, com a minha neta Sara (18 anos) um belíssimo hino de Páscoa,
Como eles harmonizaram tão bem...

Claro que, acompanhados ao orgão pelo nosso precioso organista - irmão Fernando Oliveira.

Desejo a continuação de uma boa tarde
O nosso (meu e do Jorge) abraço muito amigo, para si e para o Hélder
Viviana