quinta-feira, 29 de abril de 2010

Antes e depois da "ti Pinta" (tia Pinta) partir


A minha amiga ti Pinta, olhando para mim
Veja-se a brancura.
Até os vasos estão pintados e as flores de plástico lavadas.


Antes dela partir era assim.


Agora...uma rosa esperando por ela, como sempre.


Um belíssimo botão de rosa perfumado.


A verdura luxuriante da roseira.


Os belos brincos de princesa, aguardam que ela venha vê-los.


A janelinha da cozinha ainda com a cortina.


Não é a mesma cancela. As ervas a invadir.




O tanque onde lavava, engolido pela erva da fortuna.


Diante da porta de entrada. O alguidar da roupa.


Algumas das suas roupas.


Os seus vasos amontoados.


É este o aspecto agora.

A ti Pinta era uma das minhas amigas da aldeia de Maceira - Pero Pinheiro.
Aldeia essa onde os meus viveram durante mais de cinquenta anos.
Ela vivia numa casa muito antiga. Uma casa caracteristicamente saloia, que ficava á beira de um caminho, muito perto da casa dos meus pais.Tinha um pequeno murinho junto á porta de entrada, que formava um pequeno pátio, com uma cancela de madeira pintada de verde. Tinha um pequeno mas sempre bem cuidado jardinzinho onde chamava a atenção principalmente uma linda e rara roseira de folhas verde-escuras e grandes e perfumadas rosas cor - de - rosa, e um arbusto de brincos de princesa que dava flores muito belas e enormes.
A porta, única porta, dava para uma divisão onde as lages naturais serviam de pavimento.Era uma sala, onde estava incluida a cozinha, com todos aqueles "equipamentos" em pedra mármore rosada, existente naquela zona. Tinha o poial onde estavam as bilhas com a água que se ia buscar á fonte.Havia um forno de cozer o pão, metido na parede, assim como umas pequenas prateleiras. Uma pequena escada de pedra levava ao andar superior, onde ficava a sala e os quartos, cujo chão era de madeira, formado por tábuas compridas. O tecto não era forrado, era atravessado por vigas de madeira que iam de um lado ao outro da parede.
Nessa divisão havia uma janela com um vidro único, e com dois suportes para colocar vasos de flores, um de cada lado da janela, da parte de fora.
Eu estive lá dentro e recordo que achei aquela casa extraordinária.
A ti Pinta sempre mantinha tudo limpo e arranjado. Mesmo já com mais de noventa anos, todos os anos pela altura do S. João( Padroeiro da terra), ela esmerava-se a caiar as paredes dentro e fora da casa, e o murinho,de tal modo que reluzia de brancura.
A ti Pinta ficou viúva muito cedo e nunca mais casou nem teve nenhum companheiro.
Morreu-lhe uma filha muito nova, num acidente de carro quando vinha de França passar as férias a Portugal.
Restou-lhe apenas um filho que casou e foi viver para perto de Mafra.
Eu e a ti Pinta dávamo-nos muito bem. Éramos boas amigas, embora sendo ela bastante mais velha do que eu.
Recordo, com saudade, que todas as vezes que eu passava á sua porta ficávamos sempre a conversar um pouco. Ela tratava-me por "menina Viviana".
Pois bem, esta minha amiga morreu o ano passado, sem que eu tivesse sabido a tempo de ir ao seu funeral.Isto entristeceu-me bastante, pois eu queria muito acompanhá-la á sua última morada. Só o soube depois.
Por ter usado outro caminho, desde que ela morreu nunca mais tinha passado diante da porta dela.
Esta semana quando fui á aldeia lembrei-me de ir espreitar e ver como estava a casa da ti Pinta.
Eu fiquei chocada com o que encontrei.Havia lixo por todo o lado no pátio diante da porta.Dava ideia de que alguém lá foi despejar entulho e coisas velhas.Os seus vasos com as plantas que ela cuidava com tanto carinho, estavam virados e amontoados em cima do telhado da capoeira das galinhas. Algumas das suas roupas estavam espalhadas em cima da coelheira, apodrecendo á chuva. O seu alguidar de lavar a roupa estava caído no chão diante da porta, As ervas daninhas tomaram conta de tudo. Inclusivé já galgaram por cima do tanque de lavar a roupa.
Uma tristeza! Uma imensa tristeza!
Como foi possível em tão pouco tempo ficar tudo vandalizado e destruído?
Ah! mas havia algo que permanecia igual, quiçá muito mais belo e atraente: As suas queridas e estimadas Rosas perfumadissimas, no meio da brilhante e fresca folhagem verde. Também os enormes Brincos de Princesa caíam em cachos lá do alto do antigo arbusto.
O perfume das rosas fazia-se anunciar ainda longe.
Que eu saiba, ninguém na aldeia tem roseiras daquelas. Daquelas, só me lembro de uma que havia na minha infância junto á casa onde eu morei em Leiria.
Penso que as rosas e os brincos de princesa ainda não perceberam que a ti Pinta já cá não está. Aguardam que ela apareça a qualquer momento para as acarinhar.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Campanha pela Paz



Paz e serenidade em todos os corações

Do blogue do amigo Manuel - Constância. (Vila poema. ) - http://arrozcomtodos.blogspot.com/ - trouxe este desafio.

Quem estiver de acordo com a ideia, leve e passe adiante.

Pintando o banquinho


O Nuno todo concentrado a pintar.

O Nuno e a Inês passaram algum tempo aqui em casa connosco. Eles, tal como os outros netos, gostam muito de vir para cá, sobretudo dormir cá.
Num certo momento o Nuno veio ter comigo e disse: «Ó avó eu quero pintar com tinta a sério.» Eu respondi-lhe: «Ah! sim? Olha que bom! É que eu tenho aí um banquinho que o avô comprou na feira e que está ao natural, sem pintura, e, cada vez que olho para o banquinho que serve para colocar em cima o saco de areia de gato, eu penso: Quando vier aí o Nuno tenho que lhe pedir para ele me pintar o banquinho, pois não gosto nada de o ver assim, sem ser pintado.»
Perante esta explicação o Nuno respondeu-me: «Ó avó, eu gostava mesmo era de pintar uma tábua.» Eu disse-lhe: «Certo, nesse caso pintas uma tábua.» Reparei depois que ele já tinha escolhido uma tábua.
Ele ficou pensativo uns momentos, e disse-me: «Está bem avó, se precisas que eu pinte o banco, então eu pinto o banco.»
Obrigada, disse eu, e fui buscar o banquinho.
O avô e o Zé foram buscar as tintas e os pincéis, e espalharam jornais no chão da sala para não ficar muito sujo de tinta.
Vesti-lhe uma T-Shirt minha por cima do pijama dele e, mãos á obra. Toca a pintar.
Ficou bem bonitinho o banco. Para um miudo de seis anos, não se pode dizer que a obra tenha ficado muito mal.
Agora sim. Gosto bem mais do banquinho pintado.O assento ficou em tons de vermelho e verde, e as pernas de vermelho.
Olhando o resultado, recordo que o meu pai que Deus tem, dizia-nos quando éramos pequenos: «O trabalho do menino é pouco, mas quem não o aproveita é louco.»

terça-feira, 27 de abril de 2010

Uma imagem muito bela


Parque das nações - Lisboa

No último sábado, eu e o Jorge, tivemos oportunidade de passar a tarde no Parque da Nações, com o nosso filho mais velho - o Pedro, a nossa nora Anabela e as nossas três netas: Beatriz, Carolina e Margarida.
Como acontece habitualmente, havia muita, muita gente passeando por ali.
Quando visitávamos o espaço dos Jardins, representativos de vários partes do mundo, reparei numa senhora na casa dos sessenta/setenta anos, que estava sentada num banco de jardim, com um ar muito sorridente e tranquilo, tendo ao seu lado um senhor que parecia ser bastante mais velho do que ela, o qual, deitado, repousava a cabeça branca no colo da senhora.
Eu aproximei-me sorri para ela e baixinho disse-lhe: Mas que imagem bonita!
O senhor a descansar a cabeça no seu colo! Ela respondeu com um lindo sorriso: «Ele está a descansar».
Perguntei-lhe a medo: è seu pai? Ela disse: »É meu marido»
Ela tinha a sua mão sobre o ombro dele, amparando-o.
Disse-lhe novamente:
É tão linda essa imagem!
É muito bonito o que a senhora está a fazer.
Ela ficou em silêncio sorrindo.

Continuei a caminhar pelo jardim.
Agora era eu que sorria.

Lembro-me de já ter visto crianças sentadas num banco de jardim, com a cabecinha deitada no colo da mãe, dormindo.

Nunca vi, nem esperava ver, um homem idoso sentado num banco de jardim, com a cabeça deitada no colo da mulher, repousando e dormindo, qual criança no colo da mãe.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Henrique Medina - Pintor


Impressionante! A profundidade deste olhar.

Tomei contacto com a obra do grande pintor português Henrique Medina na década de oitenta. E claro, apaixonei-me por ela. Sobretudo, e principalmente, os rostos de mulheres e crianças.
Lembro-me que no dia que foi anunciada a sua morte, 30 de Novembro de 1988, aos 87 anos, chorei, chorei muito.Andei triste bastante tempo. Para mim, ele era único.
Ah! como eu gosto da sua pintura!
Aquelas mãos! Aquela sensibilidade! Aquela capacidade de, com um pincel e uma paleta, dar tamanha expressividade ás suas obras!
Passaram-se 12 anos e ainda não encontrei - no meu limitado conhecimento desta maravilhosa arte de pintar, ninguém que para mim o possa substituir.
Ainda hoje, é sempre com uma imensa tristeza e uma enorme saudade que o recordo.
Aproveito para deixar aqui algumas informações a respeito da sua vida e obra.


Henrique Medina (18 de Agosto de 1901, Porto - 30 de Novembro de 1988) Pintor Português, filho de mãe Portuguesa e de pai Espanhol.

Aos 10 anos foi apresentado ao professor José de Brito da Escola de Belas Artes do Porto que surpreendido com a sua habilidade consentiu que assistisse às suas aulas.[carece de fontes] Também teve aulas com Acácio Lino e Marques de Oliveira.

Em 1919, interrompeu o curso na Escola Superior de Belas Artes do Porto para prosseguir estudos em Paris, com os mestres Cormon e Bérard. Em Paris permaneceu sete anos.

De Paris para Londres onde viveu dez anos e teve um estúdio.

Em Roma pintou o retrato de Mussolini. Na execução desta obra ocupou cinco sessões matinais no gabinete do ditador, que não interrompeu o seu trabalho.

Foi convidado a trabalhar no Brasil onde pintou representativas figuras da sociedade como o embaixador Nobre de Melo e o escritor Carlos Malheiro Dias.

Trabalhou ainda em Buenos Aires tendo retratado o biólogo Francisco Jauregui (1934) entre outros.

Voltou à Europa, onde pintou na Suécia, Dinamarca e Espanha.


Estava em Inglaterra aquando do inicio da segunda guerra mundial e com esta rumou de novo ás Américas, Brasil e Estados Unidos onde passa 7 anos.


Em Hollywood montou um estúdio que manteve após o regresso a Portugal. Retratou os artistas da época como Greer Garson, Linda Darnell, Mary Pickford, Madeleine Carol e Ann Miller. Também pintou nomes da música como Jannete MacDonald, Lily Pons e Galli Curcci, estas últimas telas estão expostas no Metropolitan Opera House em Nova Iorque.

Pintou também o quadro do filme O Retrato de Dorian Gray e o retrato de Greer Garson utilizado no filme Mrs Parkington que faz parte do museu da Metro Goldwin Mayer

Em Portugal pintou cinco presidentes da República: António José de Almeida (1932), Óscar Carmona (1933), Sidónio Pais (1937), Canto e Castro (1937) e Américo Thomaz (1957), homens da ciência como Egas Moniz (1950) e José Gabriel Pinto (1957). Pintou também o compositor Cláudio Carneiro (Paris 1921), o Cardeal Manuel Gonçalves Cerejeira (1934), o bispo do Porto António Ferreira Gomes (1981) e o Arcebispo de Braga Eurico Dias Nogueira, além de António de Oliveira Salazar (1939)

Actualmente a escola secundária de Esposende chama-se Escola Secundária Henrique Medina em sua honra.

A maior colecção de obras do autor está em Braga no Museu Medina, composta por 50 óleos e ainda diversos desenhos da autoria do pintor.

sábado, 24 de abril de 2010

Porque hoje é Domingo (99)


Igreja E. Baptista da Parede - Cascais.

Quando Jesus entrou em Cafarnaum aproximou-se dele um oficial do exército romano e fez-lhe este pedido: «Senhor, o meu criado está de cama e sem se poder mexer, num sofrimento horrível.» Eu vou lá curá-lo, disse Jesus. Mas o oficial respondeu:» Ó Senhor, eu não mereço que entres na minha casa. Basta que digas uma palavra e o meu criado ficará são. Também eu tenho superiores a quem devo obediência e soldados ás minhas ordens. Digo a um que vá, e ele vai. Digo a outro que venha, e ele vem. E digo ao meu criado : "faz isto," e ele faz.» Ao ouvir aquilo, Jesus ficou admirado e disse para os que o seguiam: «Fiquem sabendo que ainda não encontrei ninguém com tanta fé entre o povo de Israel.Digo-vos mais:hão.de vir muitos do Oriente e do Ocidente sentar-se á mesa do reino dos céus com Abraão, Isaac e Jacob, enquanto os herdeiros do reino serão lançados fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes.» Em seguida Jesus disse ao oficial:«Podes ir. Seja como acreditaste.» E naquela mesma hora o doente ficou curado.
(Ev. de S. Mateus cap. 8: 5 a 13)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Será uma pintura?


Cilque em cima para ver melhor.

O que é que lhe parece esta imagem?
Será uma pintura, uma obra de arte?
Quando tirei a fotografia, há cerca de dois meses, não me pareceu nada de especial.
Hoje, no entanto, estando a revê-las, aconteceu uma coisa muito curiosa.
Quando os meus olhos bateram nela, tive a sensação nitida de estar perante uma daquelas pinturas célebres, de algum autor consagrado de um ou dois séculos atrás.
Decidi chamar o Jorge e pedi-lhe para olhar para a foto. Ele olhando-a ainda de longe, ao entrar na sala, e fitando-a disse: «Isso é uma pintura». Eu sorri e disse-lhe que embora parecesse mesmo, não era. É apenas e tão somente uma simples fotografia do interior de uma mina de água muito antiga, que descobrimos por acaso num dos nossos habituais passeios pelas redondezas.
É no entanto curioso que, quer pelas cores, quer pelos "traços", ou formas, lembra mesmo uma preciosa tela.
Interessante, não?

Nem tudo é facil - Cecília Meireles


Imagem da net.

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar
para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos,
realidade!!!

(CecíliaMeireles)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Repare neste abrigo de paragem de autocarro


Abrigo de paragem de autocarro em Arneiro dos Marinheiros - Sintra

Lá vou eu falar uma vez mais da zona de Sintra!
O povo diz que "a boca fala daquilo que o coração está cheio." Nada mais certo.
Eu vivo na zona de Sintra, eu amo Sintra, eu tenho um carinho muito especial por esta vila magnífica e por as terrinhas ao redor.
Pois bem, quando atravessamos a Freguesia de S. João das Lampas, uma das catorze freguesias do concelho, não podemos deixar de reparar nos abrigos das paragens de autocarro. Para mim, são únicos. Não me recordo de ver nada igual em todos os lugares do país por onde já andei. Claro que já vi mais modernos e mais sofisticados...mas não tão lindos e práticos
.Pintadinhos de azul e branco, impecavelmente limpos e bem cuidados, parecendo pequenas casinhas de habitação, não lhe faltando sequer a janela!
Tem um banco de pedra corrido, tem um mapa local, tem o brasão da freguesia e ainda um telefone.
E o povo estima e cuida. Nem um risquinho ou qualquer sugidade nas paredes.
Ainda um dia, hei-de ir de autocarro, só para ter o prazer de usar um daqueles abrigos e esperar sentadadinha naquele banco corrido.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Como foram elas ali parar?


Frésias lindas, perfeitas. No pinhal.


Frésias brancas.


Onde menos se esperava, surgem frésias amarelas.


Zona de pinhais

Num dos últimos passeios que demos pela zona das praias de Sintra, embrenhámo-nos por alguns pinhais de pinheiros mansos, aqueles de copa redonda que produzem os saborosos e caros pinhões.
Tratava-se de um lugar completamente isolado, longe das casas e das terras cultivadas.
Pois bem, a certa altura, no meio da flora caracteristica da zona, deparámos com espanto, com Frésias, que são, tanto quanto sei, flores de jardim.
Como é que aquelas flores foram parar ali?
Gostava de saber!
Mas, o que e certo é que eu não faço a mais pequena ideia...
Fiquei verdadeiramente intrigada.
Para que conste, fotografei-as e apresento-as hoje aqui.
Aproveito para dar sobre elas algumas informações:

A Frésia é planta baixa, bulbosa e ornamental, que pertence à família da íris. É nativa da África do Sul, mas é cultivada em estufas no mundo inteiro. Possui um cormo (caule bulboso) e folhas longas e estreiras em forma de lanças. As flores, nas cores branca, rosa, salmão e amarela, apresentam manchas amarelas no centro e crescem em cachos semelhantes a espigas.
O seu nome tem origem no nome do homem que as divulgou no século XIX, o naturalista T. Freese.
São usadas com muita frequência em ramos de noivas.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Você sabe amar?


Pico Ruivo - Ponto mais alto da Ilha da Nadeira.

Do blogue da minha amiga Ana, (http://anamgs.blogspot.com/) trouxe este desafio, que achei muito belo e profundo.
Gostaria que aqueles que têm a bondade de passar por aqui, pudessem também lê-lo e reflectir sobre ele.

«Eu estou aprendendo.
Estou aprendendo a
aceitar as pessoas.

Mesmo quando elas me
desapontam.
Quando fogem do ideal
que tenho para elas.

Quando me ferem com
palavras ásperas ou
ações inesperadas.

É difícil aceitar as pessoas
assim como elas são.
Não como eu desejo que
elas sejam.

É difícil, muito difícil,
Mas estou aprendendo...

Estou aprendendo a AMAR.

Estou aprendendo a escutar,

Escutar com os olhos e ouvidos,

Escutar com a alma...

E com todos os sentidos.

Escutar o que diz o coração.

O que dizem os ombros caídos,
os olhos, as mãos irrequietas.

Escutar a mensagem que se
esconde por entre as palavras.

Corriqueiras, superficiais.

Descobrir a angústia, disfarçada,

A insegurança, mascarada,

A solidão encoberta.

Penetrar o sorriso fingido,

A alegria simulada, a vangloria
exagerada.
Descobrir a dor de cada oração.

Aos poucos, estou aprendendo
a amar.
Estou aprendendo a perdoar.

Pois o amor perdoa, lança fora
as mágoas, e apaga as cicatrizes.

Que a imcompreensão e insensibilidade
gravaram no coração ferido.

O amor não alimenta mágoas com
pensamentos dolorosos.

Não cultiva ofensas com lástimas e
autocomiseração.

O amor perdoa, esquece, extingue
todos os traços de dor no coração.

Passo a passo,

Estou aprendendo a perdoar, a amar.

Estou aprendendo a descobrir o valor
que se encontra dentro de cada vida,
de todas as vidas.

Valor soterrado pela rejeição, pela falta
de compreensão, carinho e aceitação, pelas
experiências duras vividas ao longo dos anos.

Estou aprendendo a ver, nas pessoas a sua
alma, e as possibilidades que Deus lhes deu.

Estou aprendendo, mas como é lenta a
aprendizagem!
Como é difícil amar incondicionalmente...

Todavia, tropeçando, errando, estou
aprendendo...

Vamos tentar amar nossos irmãos como
Deus nos ama...»

( autor desconhecido).
http://anamgs.blogspot.com/

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O que pode acontecer quando um vulcão "acorda"


Imagem da net.

Nos últimos dias, todos os jornais noticiosos quer da Televisão, quer da imprensa escrita, ou mesmo da Internet, despejam sobre nós, por longos períodos de tempo, montes e montes de informação sobre o acontecimento fulcral do momento: O acordar de um vulcão na Islândia.
Depois dos acontecimentos no Haiti, no Chile, na Madeira, no Rio de Janeiro e na China, este vulcão que estava adormecido há cerca de duzentos anos, lembrou-se de acordar e fazer das suas, fazendo elevar a milhares e milhares de metros de altura, a sua lava incandescente, que em contacto com o gelo, desenvolveu um tipo especial de nuvem, com cerca de 11quilómetros de extensão, que se está a espalhar pelos céus da Europa, principalmente na Europa do Norte.
Ouvimos que milhares e milhares de pessoas estão a ficar retidas nos aeroportos, impossibilitadas de chegarem aos seus destinos.Alguns esgotaram o dinheiro e não têm um cêntimo para se alimentar ou alojar-se num hotel.Hoje de manhã terá lugar uma reunião entre os responsáveis de diversos organismos, a fim de descobrir uma forma de socorrer estas pessoas.
Há confusão e mais confusão nos aeroportos por aí; os responsáveis das companhias aéreas falam em milhões e milhões de Euros de prejuizo, e algumas delas interrogam-se se seria mesmo necessário proibir os aviões de voar nos céus da Europa, isto, porque afinal alguns aviões voaram e chegaram ao destino sem lhes acontecer nada. Indagam já quem é que lhes irá pagar os elevadíssimos prejuízos que estão a ter.Acho impressionante, e considero um sinal dos tempos, esta capacidade do pessoal se "fazer ao subsídio".
Eu oiço falar que o céu lá em cima, é uma verdadeira auto-estrada, onde voam milhares de aviões.
Enfim! No meio de isto tudo eu espanto-me e pergunto: Não seria suposto que o vulcão adormecido acordasse em qualquer momento como acontece um pouco por todo o lado?
E penso: Mas como é que os homens organizaram esta sociedade que mal um vulcão "espirra," quer dizer, acorda, já toda a Europa se constipa!? Provávelmente não contaram com o acordar dos vulcões!
O homem, com todo o conhecimento e saber que já adquiriu, fica assim impotente e sem saber que fazer quando a natureza age e entra em acção?
Mas em que mundo vivemos nós?
Para onde é que nos querem levar os "iluminados" e os grandes cérebros?
Não haverá outra forma de estar e viver no mundo?
Tem que ser assim mesmo? Sempre cheios de medo e de pavor do imprevisto, do que possa acontecer?
Sinceramente, eu gostava de ter outras perspectivas de vida para os meus netos.

domingo, 18 de abril de 2010

Porque hoje é Domingo (98)


Imagem da net.

Mais tarde, Jesus apareceu outra vez aos seus discípulos nas margens do Lago de Tiberíades, e manifestou-se desta maneira: Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, a quem chamavam Gémeo, Natanael, de Caná da Galileia, os dois filhos de Zebedeu e outros dois discípulos.
Simão Pedro disse aos companheiros: »Vou pescar.» Os outros responderam-lhe:
«Nós vamos contigo.» Saíram de casa e meteram-se num barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper do dia, Jesus apareceu nas margens do lago, mas os discípulos não sabiam que era ele. Jesus falou--lhes assim: «Amigos, têm aguma coisa que comer?» Eles responderam:«Nada.» Jesus disse-lhes então:«Deitem a rede para o lado direito do barco que hão-de encontrar.» Deitaram-na e, por causa da grande quantidade de peixes, não tiveram forças para a puxar.
Nisto, o discípulo que Jesua amava disse a Pedro: «É o Senhor!» Mal Simão ouviu dizer que era o Senhor,vestiu a roupa, pois estava nu, e lançou-se á água. Os outros discípulos continuaram no barco, puxando a rede cheia de peixe.
Já não estavam muito longe da margem, mas apenas a uns cem metros . Quando saltaram para terra, viram ali peixe a assar nas brasas e pão. Jesus disse-lhes: «Tragam-me alguns peixes dos que acabam de pescar.» Simão Pedro entrou no barco e puxou a rede para terra.A rede vinha cheia de grandes peixes, ao todo cento e cinquenta e três e, mesmo assim, a rede não se rompeu. Então Jesus dissse-lhes: «Venham comer.» E nenhum discípulo se atrevia a perguntar-lhe quem ele era, porque sabiam muito bem que era o Senhor. Jesus aproximou-se deles, tomou o pão e deu-lho; fez o mesmo com o peixe . Foi assim que Jesus apareceu pela terceira vez aos discípulos, depois de ter ressuscitado.
(Ev.de S. João cap 21:1 a 14)

sábado, 17 de abril de 2010

Plantar árvores


O pequeno sobreiro que plantámos com os netos a semana passada,
perto do Carrascal - Sintra.

Bolotas Imagem da net..

Posso lembrar-me que já plantei várias árvores. Algumas delas já estão bem grandes.
Neste mês de Abril já plantei três: Um freixo e dois sobreiros.
Tenho mais sete sobreiros para plantar. Se amanhá não chover muito de modo que eu possa sair... se Deus quiser, com a ajuda dos netos, plantarei mais um.
É muito fácil plantar sobreiros.
Apanhamos as bolotas do chão, colocamo-las na terra num pequeno vaso ou alegrete, e vamos regando. Ao fim de algum tempo começa a plantinha a nascer, e nós continuamos a regar e a cuidar.
Quando já estiverem grandinhas procuramos um lugar apropriado e plantamo-la. Convem fixar o lugar para a ir vigiando e cuidando.
Posso dizer-lhes que dá um prazer imenso plantar árvores.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Lindos presentes das amigas


Presente da amiga Ana do blogue:http://anamgs.blogspot.com/


Da Ana.


Da Ana.


Da Ana.


Da Ana.


Da Ana.


Da Ana.


Oferta da amiga Cássia do blogue: http://cassylautner.blogspot.com/


Oferta da amiga Vivian do blogue: http://viviansbrussi.blogspot.com/


Ofertada amiga Ângela do blogue:http://angelabeneguedes.blogspot.com/


Oferta da amiga Sandra do blogue::http://aotoquedoamor.blogspot.com/


Da Sandra.


Da Sandra.


Da Sandra


Da Sandra.


Da Sandra.


Da Sandra.

As minhas queridas amigas, de vários blogues, são muito gentis... e têm a amabilidade de me ofertar presentes bonitos, que eu aprecio e aceito com muito carinho.
Assim, agradeço á Cássia, á Vivian, á Ângela, á Sandrinha e á Ana.
A todas o meu muito obrigada.

Beijinhos

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Nenúfares - Ilse Losa


Nenúfar - Imagem da net.

«Recordais -vos, meus irmãos, da lagoa escondida, onde sonhavam nenúfares brancos e cor-de-rosa? As árvores que se erguiam em redor como uma muralha coavam a luz, e o chão estava coberto de musgo verde. O ar levemente húmido e fresco, o aroma pesado da água estagnada—recordais-vos, meus irmãos?

Recordais-vos daquele dia em que a mãe tentou colher uma dessas flores que boiavam sobre a lagoa? Estendeu o braço; a mão delgada e branca alcançava um nenúfar cor-de-rosa. Neste momento soltou-se-lhe o cabelo, rolando em ondas escuras e largas pelas costas abaixo. A nossa conversa emudeceu;

olhámos para a mãe.

Recordais-vos do seu rosto de pele clara, do vestido cinzento de um cair mole; da sua mão branca a alcançar o nenúfar cor-de-rosa?

A mãe cortou a flor da lagoa. Recordais-vos de como sorria estendendo-a para nós?

E não suspeitávamos naquele momento que ódio e injustiça viriam em breve ensombrar e destruir o encanto da sua beleza.»

Ilse Losa

(In - Grades Brancas)

terça-feira, 13 de abril de 2010

Flores da beira - mar



Flores do Chorão - das - praias -Carpobrotus Edulis - Fotos minhas

Ontem, como o Jorge fez anos, fomos almoçar fora, e depois fomos dar um passeio pela zona das praias de Sintra.
Bem perto das Azenhas do Mar, no meio de uma profusão de flores belíssimas...deixei-me encantar por estas duas flores do Chorão - das - praias -
Carpobrotus - edulis.
Apresento a seguir um breve resumo sobre elas:

«Chorão-das-praias é o nome comum da espécie Carpobrotus edulis, uma planta suculenta, rastejante, nativa da região do Cabo, na África do Sul. Em regiões com clima semelhante, como o Mediterrâneo e partes da Austrália e Califórnia, escapou ao controle humano e tornou-se uma espécie invasora. Encontra-se com muita frequência nas praias portuguesas.»