A esperança mora aqui ao lado numa réstia de fé.
Apesar da TROIKA
Apesar do FIM/FMI
Apesar de já nem querer saber se acredito.
Sinto que o meu país continua mais adiado.
Resta-me as flores do caminho
Que regressam todas as primaveras,
Sem promessas sem truque,
Apenas com a simplicidade
Da sua beleza e desejo de viver.
Como posso acreditar num país escravo?
Meu Portugal adiado de caravelas, de mastros varonis.
Meu Portugal, quando poderei beijar a tua bandeira?
Sem ter que vergar os quadris
Como uma junta de bois
Sob a canga do capital usurário.
Meu Portugal,
És o meu próprio exílio.
Jordão Freitas
4 comentários:
Ola Viviana. Gostei sobretudo desta quadra ...
Resta-me as flores do caminho
Que regressam todas as primaveras,
Sem promessas sem truque,
Apenas com a simplicidade
Da sua beleza e desejo de viver...
Ah bendita natureza! A todo o momento nos da o exemplo e nao aprendemos.
bj
Olá Viviana.
Um poema interessante e muito actual.
E apesar de e de... temos de continuar a acreditar...no nosso Portugal, nas coisas e nas pessoas (nem sempre é fácil)
"O sonho e a esperança são dois calmantes que a natureza concede ao ser humano".
( Frederico )
Viviana, tenha uma noite descansada.
Beijos para vocês.
Querida Fernanda
Tamém foi a parte que mais me atraiu.
Achei lindo.
Tem razão! A natureza é uma grande mestra!
Só não vê quem é insensível ou que não quer mesmo ver.
Um beijo
Viviana
Querida Rosa
Sim, amiga, como mulheres de fé, nós continuamos a acreditar.
O que estamos a viver nestes tempos difíceis...é, no meu ponto de vista, as consequências naturais dos erros cometidos.E não foram só erros económicos, foram cometidos muito outros, que tal como as doenças - deixam sequelas.
Haja esperança e confiança, e façamos cada um de nós a nossa parte nesta reabilitação do nosso amado Portugal
Um abraço
Viviana
Enviar um comentário