sábado, 18 de maio de 2013
Em Memória de Jorge Valente Pacheco
"O SENHOR O DEU, E O SENHOR O TOMOU; BENDITO SEJA O NOME DO SENHOR".(Livro de Jó cap.1:21b)
Nasceu no "Monte", perto de Messines no Algarve, há setenta e três anos.
Lutou, trabalhou, constituiu família, em Lisboa, regressou há vários anos ao "seu torrão natal" que tanto amava e dedicou-se a cultivar as suas terras, com uma alegria imensa. Batatas, cebolas, alhos, azeite, laranjas, tangerinas, melões, melâncias, e até aguardente de medronho...que depois distribuia por a família e por amigos. Ainda há pouco tempo, já doente, apanhou setenta arrobas de azeitona para transformar em azeite delicioso.
Como mãe do genro dele, a quem ele amou tanto como um filho, privei de perto com ele e com ele aprendi muita coisa sobre como cuidar e regar a minha horta.
Lembro aquele sorriso, tão puro e doce e aquele brilho no olhar que parecia que os olhos sorriam também.
Os meus netos Inês e Nuno são também os netos dele. Ah! mas quanto ele os amava! O Nuno é muito parecido com ele, não só no rosto e no corpo, mas também na personalidade. Vai fazer dez anos brevemente, porém creio que quando tiver vinte, será como o avô numa fotografia que uma familiar dele me mostrou.
A doença veio, traiçoeira, e em poucos meses fez cessar aquela vida.
Descansa, agora, dos seus trabalhos e das suas dores, repousando nos braços do Eterno.Um dia, haveremos de nos encontrar de novo, e o facto de crermos nesta promessa bendita de Deus, acalma a nossa dôr e torna mais suportável a saudade.
Estou grata, muito grata mesmo, ao Senhor Deus Criador, por esta preciosa vida, e por ter tido a oportunidade de com o senhor Jorge Pacheco privar e conviver.
OBRIGADA SENHOR POR TUDO!.
3 comentários:
Soube há poucos dias pela minha irmã que ele estava doente. Encontrámo-lo várias vezes no Algarve quando lá passávamos férias. Aqui ficam expressos os nossos sentimentos para a sua esposa, filha, netos e toda a família!
Boa noite querida maninha, oxalá dumas bem.
Maninha escreveste bonito em memória do Sr. Pacheco, Pai da Teresa e avô muito querido dos teus netos Inês e Nuno, que tu tanto gostavas. Tens me contado tantas e tantas coisa lindas, dele, de sua mãe, de mais família, que não cabiam na tua homenagem, mas eu guardo-as no meu coração. Também mexeu um pouco comigo, é uma coisa que mais tarde ou mais sedo chega a todos, mas custa sempre muito.
Quero endereçar daqui uma palavra de sentimento sincero a todos os que sentiram, e estão a sofrer, por o Sr. Pacheco se ter ido encontrar com os queridos que o esperavam lá.
Viviana
Que o Senhor console o seu coração e de toda a sua familia.Um grande abraço.
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