A semana passada quando estávamos - eu, o Jorge e o Zé - a cuidar da gatinha de que ontem aqui falei, junto "da minha ribeira", reparámos, com muita alegria e admiração, em dois Lagostins grandes que brincavam na corrente. Ora saltavam para uma possazinha de água, ora tentavam subir a corrente que os ia empurrando para trás. Ficámos ali por momentos a olhar para eles e ás tantas, um deles viu-nos e deve ter-nos achado grandes demais em relação a eles e, para nosso espanto...colocou-se numa engraçada atitude de defesa. Deitou-se de costas, na água baixinha e, espantem-se! Virou as "tenazes" - não deve ser assim que se chama - ou as pinças, talvez...para cima e na nossa direcção, levantou a cabeça e elevou no ar uma éspécie de "agulha"alta, que tinha na zona da boca. E ali ficou de costas , pinças no ar, com um ar "ameaçador" para nós.
Que engraçado! Nunca tal tinha visto.Sorrimos de contentes e de espanto, por na nossa ribeira haver lagostins tão grandes, tão bonitos. e tão engraçados.
Depois fugiu e foi esconder-se entre as ervinhas .
Há cerca de um mês ocorreu ali na Ribeira uma descarga poluente da qual aqui vos falei e nessa altura temi que toda a fauna ali existente não resistisse; graças a Deus que assim não foi. Agora estou sempre a olhar a água á procura dos peixinhos, das cobrinhas, das rãs e dos patos. Estou desejosa de voltar a vê-los na minha ribeira.
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