Ontem, foi a festa de aniversário da sobrinha neta Maria, que fez dois anos.
Estávamos num restaurante na praia de Carcavelos, mesmo á beira – mar, e havia muitas crianças, entre elas a minha neta Sara.
O calor repentino do dia, mais de trinta graus… encheu a praia de gente; pareciam formigas á beira – mar! Com as pessoas… vieram os “cães”, que por lei são proibidos na praia…mas estão por lá sempre.
Claro que as nossas crianças não resistiram a ir “molhar os pés” á beira da água, e o avô Jorge foi com elas; só que de repente a Sara – que tem um medo pavoroso dos cães – viu junto dela um cão e estancou… já não saiu dali sem ajuda. A pobre pequena praticamente, fica em pânico quando vê um cão.
O irmão e as primas e, parece que o avô também…riram-se dela… e não imaginam como ela ficou ofendida! Já não bastava o cão… ainda por cima estavam a troçar dela!
Quando voltaram para o restaurante a Sara vinha muito zangada com todos eles e foi logo procurar-me, e dizer-me que precisava de falar comigo em particular Eu, que estava no meio de uma conversa muito interessante, sobre poesia, com uma senhora, lá fui ouvir a Sara, que estava ofendidíssima com o irmão, primas e avô.
Lá tentei acalmar a pequena e disse-lhe para procurar esquecer o acontecido e aproveitar a excelente festa da qual estava a participar. Ela disse: “ó avó eu não consigo, eu não consigo…posso até estar errada mas não consigo! Porém, passado um bom bocado… ela já estava a brincar e a conversar com as primas e o irmão.
Poderão perguntar, “porque carga de água”… é que eu trago isto aqui…. Pois bem, é simplesmente para chamar a atenção para a necessidade de respeitarmos os medos das crianças e não só, os medos de todos…e nunca… por nunca ser, troçarmos ou rirmo-nos deles, porque esses medos, esses pânicos, trazem imenso sofrimento e, temos também que nos lembrar, que as pessoas não assim porque querem ou por escolha, mas, porque por algum motivo… vieram a ser vitimas dessa situação. Devemos sim, é pelo contrário, tentar ajudar e, encaminhar para um apoio especializado quando for caso disso.
Essa é a atitude mais correcta e aquela que está conforme o ensino de JESUS.
Estávamos num restaurante na praia de Carcavelos, mesmo á beira – mar, e havia muitas crianças, entre elas a minha neta Sara.
O calor repentino do dia, mais de trinta graus… encheu a praia de gente; pareciam formigas á beira – mar! Com as pessoas… vieram os “cães”, que por lei são proibidos na praia…mas estão por lá sempre.
Claro que as nossas crianças não resistiram a ir “molhar os pés” á beira da água, e o avô Jorge foi com elas; só que de repente a Sara – que tem um medo pavoroso dos cães – viu junto dela um cão e estancou… já não saiu dali sem ajuda. A pobre pequena praticamente, fica em pânico quando vê um cão.
O irmão e as primas e, parece que o avô também…riram-se dela… e não imaginam como ela ficou ofendida! Já não bastava o cão… ainda por cima estavam a troçar dela!
Quando voltaram para o restaurante a Sara vinha muito zangada com todos eles e foi logo procurar-me, e dizer-me que precisava de falar comigo em particular Eu, que estava no meio de uma conversa muito interessante, sobre poesia, com uma senhora, lá fui ouvir a Sara, que estava ofendidíssima com o irmão, primas e avô.
Lá tentei acalmar a pequena e disse-lhe para procurar esquecer o acontecido e aproveitar a excelente festa da qual estava a participar. Ela disse: “ó avó eu não consigo, eu não consigo…posso até estar errada mas não consigo! Porém, passado um bom bocado… ela já estava a brincar e a conversar com as primas e o irmão.
Poderão perguntar, “porque carga de água”… é que eu trago isto aqui…. Pois bem, é simplesmente para chamar a atenção para a necessidade de respeitarmos os medos das crianças e não só, os medos de todos…e nunca… por nunca ser, troçarmos ou rirmo-nos deles, porque esses medos, esses pânicos, trazem imenso sofrimento e, temos também que nos lembrar, que as pessoas não assim porque querem ou por escolha, mas, porque por algum motivo… vieram a ser vitimas dessa situação. Devemos sim, é pelo contrário, tentar ajudar e, encaminhar para um apoio especializado quando for caso disso.
Essa é a atitude mais correcta e aquela que está conforme o ensino de JESUS.
7 comentários:
Medos e pânicos, não só as crianças têm... todos nós temos!
Estou de acordo com aquilo que diz, devemos respeitar esse medo da criança, conversar com ela, e transmitir-lhe muita segurança, nunca ralhar ou gozar com esse seu medo....
Um beijo no amor de Cristo
Flor
Querida maninha,como estou de acordo contigo, os medos nas crianças, e em todos nós, é uma coisa muito séria!!!Eu tenho os meus, desde sempre,são coisas inofensivas, mas para mim! Tudo quanto rasteja, e não tem pés, é pavoroso.
Para a bela Sara e sua avó um xi-coração bem apertado.
Esperança.
Querida maninha,como estou de acordo contigo, os medos nas crianças, e em todos nós, é uma coisa muito séria!!!Eu tenho os meus, desde sempre,são coisas inofensivas, mas para mim! Tudo quanto rasteja, e não tem pés, é pavoroso!!!
Para a bela Sara e sua avó um xi-coração bem apertado.
Esperança.
A honestidade de Sara foi algo maravilhoso! Ela conseguiu admitir a dor de seu coração pelo que seus amados tinham feito.
Mas o mais incrível nessa história toda é a beleza e a singeleza de seu coração quando, mesmo depois de admitir seu sofrimento, volta a relacionar-se com o irmão e as primas como se nada tivesse acontecido. Isso me faz pensar: de fato, o Reino dos céus é das crianças! Um adulto jamais voltaria atrás depois de ter sido ofendido, mas as crianças são maravilhosas!
Espero que a Sara continue sendo a princesa dos olhos de Deus.
Abraços.
Obrigada Flor, pela visita e comentário.
Um grande abraço em Cristo
viviana
Maninha Esperança!
Bemvinda a este cantinho.
Um abraço grande, grande
viviana
Caio!
Que frase linda que escreveu!
"princesa dos olhos de Deus!"...
Amanhã vou dizer á Sara.
Na verdade, as crianças dão-nos grandes e preciosas lições!
O Senhor Jesus, sabia do que estava a falar...
Ele conhece tão bem quem nós somos!
Abrigada pela visita e pelas palavras lindas que deixou.
Tenha uma boa semana
Um abraço
viviana
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